Eduardo Bolsonaro, um bom aluno, diz ter aprendido na faculdade de Direito da UFRJ que os juízes são inertes e só agem quando acionados.
O que ele quis dizer mais uma vez é que Alexandre de Moraes, o grande inimigo da família e de seu entorno, age por conta própria.
Eduardo, Carluxo, Flávio, Michelle – a família toda continua agindo com desenvoltura, apesar do golpe que não deu certo e que a cada dia apresenta um fato novo explicador do desastre.
Como aconteceu com a história do grampo que Bolsonaro sugeriu, com Daniel Silveira, e que o senador Marcos do Val se negou a aplicar para pegar Alexandre de Moraes.
Quando alguns acham que a extrema direita se fragilizou com a denúncia do plano do grampo contra Moraes, Eduardo ataca Moraes.
O filho está no grupo dos que continuam se expondo, como quase toda a família. Em outra turma estão os que decidiram se calar. E em mais outra, os que estão tentando vestir a camiseta de Lula.
Tem gente que veste GG com camiseta P, e vice-versa. Tem fascista arrependido que vestiu Bolsonaro durante mais de quatro anos e que agora é Lula 3.0.
A turma inquieta e falante do jipe de Eduardo, a turma quieta dos políticos que não põem a cabeça para fora da trincheira e mais o grupo dos que pediram trégua têm uma coisa em comum, e não é qualquer coisa.
Todos estão certos de que escapam de novo. A desenvoltura de Eduardo, a quietude dos que se se autoamordaçaram e o cinismo dos que dizem ter desistido do golpe para bajular Lula expressam o mesmo sentimento.
Todos têm confiança no sistema de Justiça inerte. Temem Alexandre de Moraes, têm medo de parte do Ministério Público e sabem que a Polícia Federal agora é outra.
Mas não temem a estrutura e os trâmites que irão se encarregar de levar adiante, na Justiça de primeira instância, os esforços para pegar extremistas acima da turma da Fátima de Tubarão.
Por isso ficamos sabendo numa quinta-feira que parte do plano do golpe de Bolsonaro previa uma arapuca contra Alexandre de Moraes.
E quatro dias depois, numa segunda-feira, somos informados de que Eduardo Bolsonaro voltou a atacar o ativismo de Alexandre de Moraes. E que parte da esquerda também ataca o ministro.
O fascismo conta com esses nunca inesperados aliados do estou-avisando, segundo os quais o Supremo se voltará depois contra todo mundo. E todo mundo quer dizer quem tiver vínculos com Lula.
A turma do abre-o-olho antevê que em algum momento o Supremo jogará, como jogou em outras épocas, contra as esquerdas. E que é preciso conter Moraes agora.
O bolsonarismo gosta de juízes inertes e torce para que o jogral do olha-que-eu-avisei seja aumentado e levante a voz, principalmente entre jornalistas hermenêuticos.
Na próxima quarta-feira, completa-se um mês da invasão de Brasília. Entre os presos e gente com tornozeleira que vão entrando e saindo da Papuda, temos mais dos mesmos.
Mais mané, mais financiador de pequeno porte de manezinhos e até amigos de manés que entraram de gaiatos nos ônibus dos terroristas.
Mas ainda não temos na Papuda gente que dê sentido à afirmação de Lula, na posse de Aloizio Mercadante no BNDES, de que o 8 de janeiro foi “a revolta dos ricos que perderam a eleição”.
Não há ricos na Papuda, o que ajuda a explicar a desenvoltura do fascismo. Se a revolta foi de gente do dinheiro, e essa gente ainda não foi contida, falta concluir o que mais importa.
Faltam na Papuda os grandes financiadores da extrema direita, desde a montagem do gabinete do ódio. Faltam também os articuladores e os operadores do golpe tabajara.
Muitos dos financiadores ricos estão impunes até hoje, por envolvimento em crimes variados de muitos antes de 2018, porque a Justiça é tantas vezes mais inerte do que deveria ser.
A desenvoltura de Eduardo, dos irmãos, do pai que come frango frito em Orlando e agora até de Michelle se sustenta nessa sensação de impunidade perene. A inércia da Justiça sempre fez bem a essa gente.
O que ele quis dizer mais uma vez é que Alexandre de Moraes, o grande inimigo da família e de seu entorno, age por conta própria.
Eduardo, Carluxo, Flávio, Michelle – a família toda continua agindo com desenvoltura, apesar do golpe que não deu certo e que a cada dia apresenta um fato novo explicador do desastre.
Como aconteceu com a história do grampo que Bolsonaro sugeriu, com Daniel Silveira, e que o senador Marcos do Val se negou a aplicar para pegar Alexandre de Moraes.
Quando alguns acham que a extrema direita se fragilizou com a denúncia do plano do grampo contra Moraes, Eduardo ataca Moraes.
O filho está no grupo dos que continuam se expondo, como quase toda a família. Em outra turma estão os que decidiram se calar. E em mais outra, os que estão tentando vestir a camiseta de Lula.
Tem gente que veste GG com camiseta P, e vice-versa. Tem fascista arrependido que vestiu Bolsonaro durante mais de quatro anos e que agora é Lula 3.0.
A turma inquieta e falante do jipe de Eduardo, a turma quieta dos políticos que não põem a cabeça para fora da trincheira e mais o grupo dos que pediram trégua têm uma coisa em comum, e não é qualquer coisa.
Todos estão certos de que escapam de novo. A desenvoltura de Eduardo, a quietude dos que se se autoamordaçaram e o cinismo dos que dizem ter desistido do golpe para bajular Lula expressam o mesmo sentimento.
Todos têm confiança no sistema de Justiça inerte. Temem Alexandre de Moraes, têm medo de parte do Ministério Público e sabem que a Polícia Federal agora é outra.
Mas não temem a estrutura e os trâmites que irão se encarregar de levar adiante, na Justiça de primeira instância, os esforços para pegar extremistas acima da turma da Fátima de Tubarão.
Por isso ficamos sabendo numa quinta-feira que parte do plano do golpe de Bolsonaro previa uma arapuca contra Alexandre de Moraes.
E quatro dias depois, numa segunda-feira, somos informados de que Eduardo Bolsonaro voltou a atacar o ativismo de Alexandre de Moraes. E que parte da esquerda também ataca o ministro.
O fascismo conta com esses nunca inesperados aliados do estou-avisando, segundo os quais o Supremo se voltará depois contra todo mundo. E todo mundo quer dizer quem tiver vínculos com Lula.
A turma do abre-o-olho antevê que em algum momento o Supremo jogará, como jogou em outras épocas, contra as esquerdas. E que é preciso conter Moraes agora.
O bolsonarismo gosta de juízes inertes e torce para que o jogral do olha-que-eu-avisei seja aumentado e levante a voz, principalmente entre jornalistas hermenêuticos.
Na próxima quarta-feira, completa-se um mês da invasão de Brasília. Entre os presos e gente com tornozeleira que vão entrando e saindo da Papuda, temos mais dos mesmos.
Mais mané, mais financiador de pequeno porte de manezinhos e até amigos de manés que entraram de gaiatos nos ônibus dos terroristas.
Mas ainda não temos na Papuda gente que dê sentido à afirmação de Lula, na posse de Aloizio Mercadante no BNDES, de que o 8 de janeiro foi “a revolta dos ricos que perderam a eleição”.
Não há ricos na Papuda, o que ajuda a explicar a desenvoltura do fascismo. Se a revolta foi de gente do dinheiro, e essa gente ainda não foi contida, falta concluir o que mais importa.
Faltam na Papuda os grandes financiadores da extrema direita, desde a montagem do gabinete do ódio. Faltam também os articuladores e os operadores do golpe tabajara.
Muitos dos financiadores ricos estão impunes até hoje, por envolvimento em crimes variados de muitos antes de 2018, porque a Justiça é tantas vezes mais inerte do que deveria ser.
A desenvoltura de Eduardo, dos irmãos, do pai que come frango frito em Orlando e agora até de Michelle se sustenta nessa sensação de impunidade perene. A inércia da Justiça sempre fez bem a essa gente.
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