Lula com o presidente da China, Xi Jinping. Foto: Ricardo Stuckert |
O marco dos 100 primeiros dias do terceiro mandato de Lula (PT) na Presidência da República foi objeto de um dilúvio de críticas nos jornalões, segundo o levantamento “De Olho Na Imprensa”, do Manchetômetro, publicado nesta sexta-feira (15). A análise se desdobrou em 163 textos publicados pelos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, entre manchetes, chamadas, artigos de opinião, colunas e editoriais. Durante a segunda semana de abril, esses veículos mantiveram uma cobertura “predominantemente negativa” em relação ao Governo Federal, com pouquíssimos textos favoráveis.
O Estadão lidera em negatividade, seguido pelo Globo e a Folha. O Estadão focou em textos contrários nas chamadas e editoriais, já a Folha em chamadas e colunas e o Globo em colunas e editoriais. O Estadão também é o único jornal que não publicou nenhum editorial favorável ao governo Lula nesta semana. O levantamento apontou que a cobertura dos jornais teve quatro grandes temas principais. O primeiro tema foram críticas ao governo e às propostas do mesmo.
“Dado o marco dos 100 dias de governo, foram publicados muitos textos críticos à proposta do Governo Lula de retomar projetos antigos e também críticas à forma do presidente de governar. Em suma, a cobertura dos 100 dias foi extremamente negativa para o Governo, com foco especial na figura do presidente, descrito muitas vezes de maneira pejorativa”, mostrou a análise.
Já em meio a viagem de Lula à China, o segundo tema relevante na mídia foi a política externa, que passou a discutir “exaustivamente os benefícios do governo se aproximar daquele país asiático”. Contudo, nesta temática, houve textos criticando a fala de Lula sobre a Crimeia e sua falta de posicionamento quanto à Nicarágua e Venezuela, “um bordão que a grande imprensa frequentemente utiliza contra o petista”, lembrou a amostra.
O terceiro tema de destaque foi a regulação das redes, em meio aos casos de violência nas e a influência das plataformas digitais para a disseminação de discursos de ódio. “A crítica aqui não se dirigiu ao governo ou a Lula, mas ao Twitter, pela maneira como respondeu aos questionamentos, considerada absurda pela imprensa. As medidas do Ministério da Segurança Pública e Justiça foram consideradas positivas para tentar coibir os discursos, mesmo que necessitem de alguns ajustes”.
Por fim, a economia foi o quarto tema mais importante nesta semana, dividido em dois pontos: o Arcabouço Fiscal do ministro Fernando Haddad e a taxação do ecommerce. “A proposta de taxar o ecommerce foi analisada na mídia a partir de duas críticas: primeiro, de que a comunicação do governo não fora adequada e que, mesmo com o apoio de influenciadores digitais, a divulgação da medida não havia sido feita de forma correta; e segundo, que a taxação era um tiro no pé de Lula, afinal estaria retirando de seu reduto eleitoral, as classes mais baixas, poder de compra. Apesar disso, a proposta é analisada como positiva, por coibir a sonegação de impostos”.
“Em suma, na semana dos 100 dias a imprensa dá mostras abundantes de não ter dado a Lula o privilégio de uma verdadeira Lua de Mel. O diagnóstico de que as ações do governo não são suficientes para responder aos desafios do país é disseminada na cobertura jornalística, principalmente nos textos opinativos, que são numericamente dominantes em nossa amostra”, completou o levantamento.
Já em meio a viagem de Lula à China, o segundo tema relevante na mídia foi a política externa, que passou a discutir “exaustivamente os benefícios do governo se aproximar daquele país asiático”. Contudo, nesta temática, houve textos criticando a fala de Lula sobre a Crimeia e sua falta de posicionamento quanto à Nicarágua e Venezuela, “um bordão que a grande imprensa frequentemente utiliza contra o petista”, lembrou a amostra.
O terceiro tema de destaque foi a regulação das redes, em meio aos casos de violência nas e a influência das plataformas digitais para a disseminação de discursos de ódio. “A crítica aqui não se dirigiu ao governo ou a Lula, mas ao Twitter, pela maneira como respondeu aos questionamentos, considerada absurda pela imprensa. As medidas do Ministério da Segurança Pública e Justiça foram consideradas positivas para tentar coibir os discursos, mesmo que necessitem de alguns ajustes”.
Por fim, a economia foi o quarto tema mais importante nesta semana, dividido em dois pontos: o Arcabouço Fiscal do ministro Fernando Haddad e a taxação do ecommerce. “A proposta de taxar o ecommerce foi analisada na mídia a partir de duas críticas: primeiro, de que a comunicação do governo não fora adequada e que, mesmo com o apoio de influenciadores digitais, a divulgação da medida não havia sido feita de forma correta; e segundo, que a taxação era um tiro no pé de Lula, afinal estaria retirando de seu reduto eleitoral, as classes mais baixas, poder de compra. Apesar disso, a proposta é analisada como positiva, por coibir a sonegação de impostos”.
“Em suma, na semana dos 100 dias a imprensa dá mostras abundantes de não ter dado a Lula o privilégio de uma verdadeira Lua de Mel. O diagnóstico de que as ações do governo não são suficientes para responder aos desafios do país é disseminada na cobertura jornalística, principalmente nos textos opinativos, que são numericamente dominantes em nossa amostra”, completou o levantamento.
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