Charge: Brum |
Pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (7) mostra quem saiu ganhando na votação da reforma tributária. Ela foi feita com base na coleta de 5,3 milhões de menções sobre o projeto no Twitter, Facebook e Instagram. “Saldo político: Haddad no céu, Bolsonaro no inferno, e Tarcísio no purgatório", resume Felipe Nunes, diretor do instituto.
Para ele, “o ministro Haddad se consolida como o principal nome do governo. São muitas vitórias ao longo do semestre. Bolsonaro entrou na briga muito tarde, e sem articulação política. Achou que só no discurso mudaria o resultado. Foi ingênuo demais. Tarcísio ficou mais conhecido no país, conseguiu agradar o PIB, que não tem voto mas que queria a reforma. Apareceu moderado, abrindo espaço para uma candidatura mais ampla no futuro. Mas arranhou sua imagem dentro do bolsonarismo, virou o traidor no Twitter. Vai ter que purificar sua alma e pagar pedágio para não ter o fim que Doria e Witzel tiveram. Sua sorte é que o capitão não é mais candidato, e Tarcísio pode chegar mais conhecido e competitivo em 2026”.
Logo que saíram os resultados das duas votações, muitos analistas políticos passaram a especular sobre os vitoriosos da histórica aprovação. A pesquisa Quaest ajuda a elucidar a questão. Nas redes sociais, o ministro da Fazenda teve 78% de menções positivas contra 22% de negativas. Fernando Haddad foi seguido pelo presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira – 63% a 37%. Já o presidente Lula, que atuou nos bastidores, ficou em terceiro – 58% a 42%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teve 49% de menções positivas e 51% negativas. Ele está sendo massacrado pelas milícias digitais bolsonaristas, sendo chamado de "traidor" e de outros adjetivos impublicáveis.
Quem se deu muito mal foi o "capetão" Jair Bolsonaro. O inelegível teve 29% de menções positivas e 71% de negativas no terreno da internet – em que ele sempre dominou. Ele sai da votação ainda mais desmoralizado e isolado. Ele até tentou colocar seu partido contra a reforma tributária, mas nem isso conseguiu: um em cada cinco deputados do PL votou a favor do texto, “traindo” o fascista! O sujeito tosco ainda protagonizou uma briga ao vivo com o governador paulista, sua criatura, que viralizou na internet. Ele afunda rapidamente!
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