sábado, 27 de abril de 2013

Dias de Abril: o piloto sumiu?

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Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Há três semanas, o conservadorismo comanda as expectativas do país.

O carnaval do tomate e a furor rentista marcaram a segunda quinzena de abril.

Deu certo.

No dia 17, o BC elevou os juros.

STF e Congresso: quem intimida quem?

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Por Maria Inês Nassif, no Jornal GGN:

A reação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de parlamentares oposicionistas à aprovação da admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de número 33, que define poder recursal do Congresso a leis declaradas inconstitucionais pelo STF, pode ser tirada da catalogação de fato político e inserida na lista de manipulação de informação. Com toda certeza, os ministros que estão reagindo desproporcionalmente a uma tramitação absolutamente trivial de uma emenda constitucional no Congresso, e os parlamentares que entraram com um mandato de segurança para a Câmara interromper uma tramitação de matéria constitucional, estão fazendo uso político desses fatos. Vamos a eles:

Mafalda e a poderosa crítica de valores

Por Carlos Eduardo Rebuá Oliveira, no sítio Outras Palavras:

Difícil encontrar alguém que não conheça uma baixinha argentina chamada Mafalda. Seja como souvenir, estampando camisas e cartazes do movimento estudantil, ou através dos já clássicos livros-coletânea, a quase “cinquentona” menina insiste em se fazer presente. Apesar da curta trajetória (1964 a 1973), trata-se da personagem de histórias em quadrinhos (hq’s) mais popular da Argentina e uma das mais conhecidas no mundo.

Mercadante bajula a Folha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na semana que finda, o ex-delegado da Polícia Civil Cláudio Guerra delatou o comparsa de atrocidades durante a ditadura militar, o fundador do jornal Folha de São Paulo, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007). Revelou que ele visitava “frequentemente” o Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que, como se sabe, era um centro de torturas.

Fenaj repudia ação contra Emiliano José

Do sítio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):

A emergência de uma nova e democrática Lei de Imprensa vem se afirmando cotidianamente com ações judiciais contra os jornalistas e o jornalismo. Um dos casos mais recentes foi a ação penal por crime de calúnia impetrada pelo pastor e advogado Átila Brandão de Oliveira contra o jornalista e suplente de deputado federal Emiliano José da Silva Filho. A ação deve-se ao fato de Emiliano ter publicado matérias sobre torturas sofridas no Rio de Janeiro e na Bahia pelo professor de História Renato Afonso de Carvalho durante a repressão militar.

Democratizar a mídia: tarefa urgente

Por José Genoino, na revista Teoria e Debate:

Em novembro de 2011, o governo Dilma sancionou a Lei nº 12.527, Lei de Acesso à Informação, que altera os prazos de sigilo de documentos e dados guardados pelo poder público e estabelece procedimentos para acessá-los. Durante mais de oito anos, período em que o projeto de lei tramitou na Câmara dos Deputados, houve um intenso debate sobre a democracia brasileira, tendo como pano de fundo a construção do consenso de que a informação é um bem público e não pode ser nem propriedade do Estado, nem privada. E, como bem público, é condição essencial para o exercício da cidadania.

A pressão para democratizar a mídia

Reforma agrária: urgente e esquecida

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O governo Dilma está em dívida com os trabalhadores rurais sem terra. Seu desempenho nesta área é tão pífio que corre o risco de entrar para a história como o pior governo para a reforma agrária desde a redemocratização do país. Os movimentos sociais seguem fazendo sua parte, com pressão. Na última semana houve a jornada nacional de luta pela reforma agrária, em que o MST e outros movimentos da Via Campesina se mobilizaram em 18 estados. Em Brasília, mais de 500 trabalhadores estão acampados desde 8 de março, fazendo vigílias e pressões.

João Zinclar e o MIS de Campinas

Do sítio do MST:

O projeto do vereador Gustavo Petta (PCdoB) que modifica a denominação do Museu da Imagem do Som de Campinas (MIS) para Museu da Imagem do Som de Campinas João Zinclar, deve chegar à mesa do prefeito de Campinas Jonas Donizete nesta semana.

A Câmara Municipal de Campinas votou no dia 1º de abril o projeto e aprovou a proposta, que depende da sanção de Jonas Donizete. O MST apoia a homenagem e pede a sanção do projeto pelo prefeito. Os dirigentes do Movimento João Pedro Stedile e Gilmar Mauro, o editor do Brasil de Fato Nilton Vianna e o fotógrafo Douglas Mansur assinaram uma moção em defesa da homenagem.

Operário morto, pedreiro reposto!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um protesto envolvendo milhares de trabalhadores da construção civil parou ruas do centro da capital paulista na manhã desta sexta (26). Eles reclamam contra os altos índices de acidentes fatais em canteiros de obras e cobram mais investimentos em segurança por parte dos empregadores e mais estrutura para a fiscalização do trabalho pelo governo federal. De acordo com a Força Sindical, foram 12 mortes na capital paulista, em 2012, e outra cinco neste ano.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A autodesmoralização do STF

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das teses mais idiotas que circulam nos círculos de sempre no Brasil afirma haver uma “tentativa de desmoralização” do STF.

Vocês me dão uma pausa para risada?

Ora, não existe propósito em desperdiçar tempo e energia para desmoralizar nada que se autodesmoralize.

O oportunismo político de Aécio Neves

Por José Dirceu, em seu blog:

Pré-candidato de uma parte dos tucanos à Presidência da República em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) agora está defendendo o fim da reeleição e mandatos de cinco anos. Ele antecipou ao Estadão que está elaborando e vai apresentar projeto que proíbe a reeleição, estende os mandatos executivos para cinco anos e estabelece uma coincidência geral das eleições porque não aguenta mais e acha "uma loucura" eleições a cada dois anos.

Frias e o ministro que mercadeja

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quando os blogueiros foram processados, pela Globo e pela Folha, Aloisio Mercadante não apareceu para prestar solidariedade. Nem em público, nem em privado. Requião (PMDB-PR) foi à tribuna. Paulo Pimenta (PT-RS) também foi. Outros tiveram a atitude (discreta, mas compreensível pelo cargo que ocupam) de mandar mensagens por telefone ou internet, manifestando solidariedade.

Nasce o núcleo do Barão de Itararé/RJ

Do sítio Vermelho:

Nesta quinta-feira, 25 de abril, foi lançado no Rio de Janeiro o Núcleo Estadual do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. O lançamento aconteceu no Sindicato dos Jornalistas do Rio, na Cinelândia, e contou com um auditório cheio. O Barão de Itararé nacional foi lançado em 2010 e, desde então, tem desempenhado um papel protagonista no debate sobre a democratização dos meios de comunicação no Brasil, construindo e fomentando espaços alternativos de comunicação e atuando fortemente na construção de um novo modelo de comunicação, não monopolizada e plural.

Amaury já é candidato à ABL

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Quem é ele, quem é ele, diz aí você.
É o maldito FHC.

Chega de Privataria,
de demagogia intelectual.

Na nossa literatura, FHC é do mal.

Na nossa academia, a voz do povo é imortal.

Ele é tucano do bico de pau.

Foi chicote da ditadura e filho de general.

Viajou o mundo para chamar aposentado de vagabundo!


O que Pinochet disse a Alexandre Garcia?

Por Luiz Antonio Cintra, na revista CartaCapital:

Prezado jornalista Alexandre Garcia, eu já sabia da sua proximidade com o regime militar brasileiro.

Você foi porta-voz do general João Batista Figueiredo, não se pode esquecer este detalhe do seu extenso currículo profissional.



O telegrama do governo britânico sobre Alexandre Garcia

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dilma e a mídia: um olhar critico

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Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

No futuro, quando os historiadores forem examinar o período que hoje vivemos no Brasil, irão se deparar com uma questão das mais contraditórias: a relação do governo Dilma Rousseff com a mídia.

A administração Lula, diretamente afetada pela condição de primeiro governo de centro-esquerda do país desde a deposição de João Goulart, em 1964, não teve disposição ou não foi capaz de implementar uma Lei de Meios que democratizasse as comunicações e, assim, coibisse a transformação de parte da mídia em usina de escândalos, factoides e desqualificações. A inação talvez se explique, parcialmente – embora não se justifique -, pela própria virulência de tal transformação, que manteve durante boa parte do mandato o governo nas cordas, bombardeado por uma sucessão de denúncias, reais ou fabricadas, num processo de permanente chantagem que atinge seu ápice – mas de modo algum seu fim - durante o "mensalão".

Aécio Neves não passa de um grilo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O provável candidato do PSDB à presidência da república, Aécio Neves, deveria propôr que o mascote de seu partido mude de tucano para grilo. Mais uma vez ele acusou o PT de agir contra o Brasil. Como um partido cujo os governos tiram milhões da miséria; elevam o poder de compra do trabalhador; ampliam como nunca o acesso ao ensino superior e, entre tantas outras ações, garantem ao país respeito internacional podem “torcer contra o Brasil”?

Supremo X Congresso: o clima esquenta

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ao terminar meu comentário de terça-feira no Jornal da Record News, com o Heródoto Barbeiro, fiz a previsão óbvia sobre a novela da criação dos novos partidos: "O projeto das restrições aprovado por 240 votos a 30 na Câmara vai agora ao Senado. E, pelo jeito, o caso vai parar, mais uma vez, no Supremo Tribunal Federal".

A corrupção do financiamento privado

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Como é uma democracia em que os candidatos concorrem de forma absolutamente desigual? Em que uns conseguem ocupar incontáveis espaços de propaganda, enquanto outros não conseguem sequer informar que são candidatos?

O Congresso deveria ser o espelho da sociedade. Enquanto os governos refletem as maiorias, os parlamentos deveriam representar todos os setores a sociedade, na sua devida medida.