quarta-feira, 12 de março de 2014

Depois de morto, Gushiken derrota Veja

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“A Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E não oferece um único indício digno de confiança. Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina.” (trecho da sentença que condenou “Veja”)

Quase oito anos se passaram. A Justiça levou tanto tempo para ser feita, que a vítima dos ataques covardes já não está entre nós. Fundador do PT, bancário de profissão, Luiz Gushiken foi ministro da Secom na primeira gestão Lula. Por conta disso, teve seu nome incluído entre os denunciados do “mensalão” (e depois retirado do processo, por absoluta falta de provas)…

A Guerra Fria por outros meios

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

“Na medida em que violar a soberania está em causa, a Rússia deveria salientar que os EUA invadiram o Panamá para prender Noriega, invadiram Granada para impedir os cidadãos americanos de serem tomados como reféns (mesmo que eles não tenham sido tomados como reféns), invadiram o Iraque por motivos espúrios alegando que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, e agora matam pessoas em outros países com drones, etc, etc. Em outras palavras, para os EUA, pregar a um presidente russo sobre o respeito pela soberania e preservação da integridade territorial pode parecer uma reivindicação de direitos especiais não permitidos a outros.”

Jack Matlock, ex-embaixador dos EUA em Moscou
http://jackmatlock.com/2014/03/ukraine-the-price-of-internal-division/

Direita esperneia em El Salvador

Do sítio Opera Mundi:

O TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) de El Salvador retoma na manhã desta quarta-feira (12/03) a recontagem das atas que apresentaram problemas durante a apuração preliminar do segundo turno da eleição presidencial do país, que indicou vitória do governista Salvador Sánchez Céren, da FMLN (Frente Farabundo Martí Para Libertação Nacional), por uma vantagem de 6.634 votos (50,11%) sobre o opositor Normán Quijano.

"Copa não é do governo. É do Brasil"

Por Vanilda Oliveira, no sítio da CUT:

Alagoano de nascimento, paulistano por opção e eleição e palmeirense por paixão, o deputado Aldo Rebelo, aos 58 anos, já passou por seis mandatos e presidiu a Câmara Federal, mas hoje enfrenta provação maior que a de um juiz de futebol em sua primeira final, e na várzea. Ministro do Esporte, o também escritor e jornalista tem sob sua responsabilidade a defesa da Copa do Mundo de Futebol, uma megaprodução de interesse e repercussão mundial - pelo porte e cifras que movimenta -cobiçada por dezenas de países e vista por mais de um bilhão de pessoas em todo o Planeta.

A realidade da crise venezuelana

http://aporrea.org/
Por Max Altman, na revista Teoria e Debate:

Passado um mês dos protestos insuflados e comandados por Leopoldo López e María Corina Machado, do partido de extrema direita Voluntad Popular, sob o lema “La Salida”, ou seja, a deposição do governo Maduro, como se apresenta o cenário venezuelano, não aquele estampado nos meios de comunicação internacionais, e sim o que mostra a realidade?

Ação na PGR contra Sheherazade e SBT

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), entrou com representação, junto à Procurador-Geral da República (PGR), nesta terça-feira (11), contra a jornalista do Sistema Brasileiro de Televisão, Rachel Sheherazade e contra o próprio SBT, pelo crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento, tipificado no art. 287 de nosso Código Penal brasileiro.

Mídia de SP se lixa para os paulistas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Matéria do Estadão, ontem à tarde e, hoje, na página 16.

Principais represas do Cantareira ficam com menos de 10% de sua capacidade

Um trabalho corretíssimo dos repórteres Fábio Leite e Ricardo Brant que mostra aquilo que há dias este Tijolaço afirma: o sistema Cantareira não pode entrar em colapso, ele já está em colapso irreversível.

Marco Civil e a neutralidade de rede

Por Cadu Amaral, em seu blog:

E a votação do Marco Civil da internet foi adiada mais uma vez sob o risco de ser reprovado na Câmara dos Deputados. E mais uma vez o imbróglio foi criado pelo PMDB e sua “fome” descomunal. E o tipo de mídia que consegue abalar, mesmo que minimamente, os grandes conglomerados de mídia e segue sem regulamentação.

A ofensiva contra o salário mínimo

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

Está em curso por esses dias uma feroz campanha movida pelas forças conservadoras contra a política de valorização do Salário Mínimo, que prevê o reajuste anual do piso com base na inflação (INPC) mais um aumento real equivalente à evolução do PIB. O objetivo da direita neoliberal é acabar com este tipo de correção, suprimindo o aumento real.

A crise de hegemonia do imperialismo

Editorial do jornal Brasil de Fato:  

Nesse momento, o xadrez geopolítico internacional muda rapidamente. O projeto do imperialismo estadunidense de construção de uma ordem mundial unipolar avançou com o fim da URSS em 1991. Os soviéticos lideravam o bloco socialista e, querendo ou não seus críticos, foram fundamentais para os movimentos nacionais de libertação do pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e serviram de ponto de apoio para diversas experiências de construção do socialismo.

terça-feira, 11 de março de 2014

Quando a mídia passa a conspirar

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O mês de aniversario do Golpe Militar de 1964 provocou uma explosão de manifestações, seminários e grupos de trabalho visando a esclarecer as circunstancias históricas e políticas daqueles episódios.

Até agora, no entanto, passou em branco o papel dos grupos de mídia no episódio.

Quem abafou o trensalão tucano?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O trensalão envolve dois escândalos que se encaram como um jogo de espelhos. Um é a corrupção propriamente dita de servidores e políticos tucanos. Outro é a operação abafa protagonizada pelos procuradores federais e até mesmo pela Procuradoria-Geral da República.

Facebook: um mapa das redes de ódio

Por Patrícia Cornils, no sítio Outras Palavras:

No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Aécio e a cobertura marota da Folha

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Eu não sei se o PT está ou não promovendo a ofensiva de que fala a Folha na reportagem acima. Tenho comigo que trata-se de uma justificativa para a cobertura pífia que, historicamente, o jornal fez do mensalão tucano, também chamado de “mensalão mineiro”.

Google, Globo e os impostos no Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Brasil demorou a se mexer para cobrar satisfações do Google – um dos casos mais notórios de sonegação de impostos no mundo moderno.

O DCM escreveu várias vezes sobre os esforços tenazes de governos de países como Estados Unidos, Inglaterra e França para acabar com a farra fiscal do Google.

Greve dos agentes penitenciários de SP

Por Viviane Claudino, na Rede Brasil Atual:

Agentes penitenciários do estado de São Paulo estão em greve desde ontem (10) pela manhã. Nesta terça, às 10h, eles reúnem-se com representantes das secretarias de Gestão Pública, Planejamento e Casa Civil, no Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo estadual, para discutir as reivindicações da categoria.

As filiações partidárias despencaram?

Por Theófilo Rodrigues, no blog Cadernos de Cultura e Política:

Tenho minhas dúvidas se a chamada crise dos partidos políticos não surgiu no mesmo instante em que eles foram criados há quatro séculos atrás no Reino Unido. Pode parecer exagero, mas é saudável que o sistema partidário e demais instituições políticas sejam permanentemente criticados. É justamente daí que vem sua vitalidade, sua renovação, sua garantia de sobrevivência.

Mídia e publicidade: Secom não muda

Por Venício A. de Lima, no sítio Carta Maior:

Na fala inicial que o ministro Thomas Traumann da Secom-PR fez ao apresentar a jornalistas a “Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia da população brasileira”, no dia 7 passado, ele afirmou, resumidamente, o seguinte:

“Todos sabemos as enormes transformações que estão acontecendo em relação a como e através de quais meios as pessoas se informam. Para o governo, este dado é uma das formas de avaliar as políticas públicas implementadas. A pesquisa que esta sendo divulgada é a mais completa já realizada no Brasil sobre o assunto. E, apesar de todos saberem que o acesso à internet vinha subindo, agora se comprova que ela está sendo usada cotidiana e rotineiramente como fonte de informação por quase metade dos brasileiros. Os jornais, todavia, permanecem sendo os veículos com maior credibilidade” [cf. http://www.youtube.com/watch?v=jN7h36xy9Ns].

Quem quer despolitizar a política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois de passar o mandato inteiro tomando pancada porque era acusada de barganhar ministérios por minutos no horário político e permutar verbas públicas por apoio no Congresso, agora Dilma Rousseff é criticada porque definiu um limite para as tratativas e negociações com o PMDB.

segunda-feira, 10 de março de 2014

As derrotas dos barões da mídia

Por Altamiro Borges


Em 2013, o debate sobre o poder ditatorial dos meios de comunicação e sobre a urgência da regulação democrática da mídia ganhou impulso no mundo inteiro. Até o Reino Unido, chocado com os escândalos de corrupção e invasão de privacidade do império de Rupert Murdoch, aprovou uma dura legislação. A Rainha Elizabeth 2ª se tornou, na visão dos barões da mídia, a nova “chavista” do planeta. Os avanços mais sensíveis se deram na América Latina. Infelizmente, o Brasil se manteve na posição da “vanguarda do atraso” no enfrentamento desta questão estratégica.