Por Mauro Santayana, em seu blog:
Quando as grandes empresas de internet surgiram, nascidas nas universidades, e não nos grandes grupos de comunicação que já existiam, houve esperança de que elas viessem a contribuir para a consolidação de um ambiente de produção, publicação e troca de informações realmente livre.
Um novo espaço que privilegiasse o indivíduo no lugar do Sistema, ajudando-o a libertar-se do deletério domínio da mídia tradicional, umbilicalmente ligada, de parte a parte, por milhares de tentáculos, aos maiores grupos empresariais privados, que, no mundo inteiro, e em cada país, trabalham para manter o status quo e defender seus interesses, entre eles o de continuar - mesmo depois do surgimento da Rede Mundial de Computadores - a manipular e a explorar, do nascimento à morte, o homem comum.