sábado, 5 de setembro de 2020
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
PM de Goiás e a fascistização do Brasil
Por Altamiro Borges
Aos poucos, a fascistização vai corroendo a democracia no país. Na sexta-feira passada (28), a Polícia Militar de Goiás – estado governado pelo demo Ronaldo Caiado – intimou duas pessoas por confeccionarem faixas cobrando de Bolsonaro explicações sobre os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da esposa "Micheque".
Segundo relato da Folha, a ação policial se deu em Caldas Novas (170 km de Goiânia). "A abordagem ocorreu em uma oficina onde estavam sendo confeccionadas faixas que seriam estendidas na cidade no sábado (29), quando o presidente visitou o município para a inauguração de uma usina fotovoltaica".
Aos poucos, a fascistização vai corroendo a democracia no país. Na sexta-feira passada (28), a Polícia Militar de Goiás – estado governado pelo demo Ronaldo Caiado – intimou duas pessoas por confeccionarem faixas cobrando de Bolsonaro explicações sobre os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da esposa "Micheque".
Segundo relato da Folha, a ação policial se deu em Caldas Novas (170 km de Goiânia). "A abordagem ocorreu em uma oficina onde estavam sendo confeccionadas faixas que seriam estendidas na cidade no sábado (29), quando o presidente visitou o município para a inauguração de uma usina fotovoltaica".
Humor e cultura em tempos de cólera
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
“O humor tem a ver com passar a mão na bunda do guarda, não com bater em um morador de rua”. A frase do ator e humorista Gregório Duvivier parece escrachada, mas sintetiza o espírito do que é a cultura e o humor nos tempos sombrios nos quais vivemos. “Olhamos para o noticiário e parece que é fácil fazer humor, afinal, o presidente é uma piada por si só. Mas quando a realidade é cômica, o humorista tem trabalho dobrado”, acrescenta.
“O humor tem a ver com passar a mão na bunda do guarda, não com bater em um morador de rua”. A frase do ator e humorista Gregório Duvivier parece escrachada, mas sintetiza o espírito do que é a cultura e o humor nos tempos sombrios nos quais vivemos. “Olhamos para o noticiário e parece que é fácil fazer humor, afinal, o presidente é uma piada por si só. Mas quando a realidade é cômica, o humorista tem trabalho dobrado”, acrescenta.
A contra-reforma administrativa do governo
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A contra-reforma administrativa que Bolsonaro, Maia e Alcolumbre pretendem aprovar no Congresso dominado pela maioria neoliberal-bolsonarista é mais um capítulo do assalto da oligarquia rapinante ao Estado brasileiro.
Este bombardeio contra o serviço público, a burocracia funcional e a organização do Estado é mais um golpe da oligarquia contra a Constituição de 1988 e aos princípios constitucionais de moralidade, legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência [CF, art. 37].
Caso aprovada, o Brasil retrocederá às práticas arcaicas do sistema desenhado à imagem e semelhança da classe dominante parasitária e patrimonialista.
A contra-reforma administrativa que Bolsonaro, Maia e Alcolumbre pretendem aprovar no Congresso dominado pela maioria neoliberal-bolsonarista é mais um capítulo do assalto da oligarquia rapinante ao Estado brasileiro.
Este bombardeio contra o serviço público, a burocracia funcional e a organização do Estado é mais um golpe da oligarquia contra a Constituição de 1988 e aos princípios constitucionais de moralidade, legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência [CF, art. 37].
Caso aprovada, o Brasil retrocederá às práticas arcaicas do sistema desenhado à imagem e semelhança da classe dominante parasitária e patrimonialista.
Mordaça em Nassif imuniza o banco BTG
Por Marcelo Auler, em seu blog:
“Luís Nassif, jornalista com mais de 40 anos de atuação, ora se encontra amordaçado, e o referido agente econômico (BTG-Pactual), em suas relações com o poder público, imune à fiscalização que deve advir da esfera pública atenta e crítica.”
O alerta acima foi feito pelos advogados Cláudio Pereira de Souza Neto, Natáli Nunes da Silva e Fernando Luís Coelho Antunes, do escritório Souza Neto e Tartarini Advogados, no bojo da Reclamação protocolada na terça-feira (01/09) junto ao Supremo Tribunal Federal (RCL 43.131).
“Luís Nassif, jornalista com mais de 40 anos de atuação, ora se encontra amordaçado, e o referido agente econômico (BTG-Pactual), em suas relações com o poder público, imune à fiscalização que deve advir da esfera pública atenta e crítica.”
O alerta acima foi feito pelos advogados Cláudio Pereira de Souza Neto, Natáli Nunes da Silva e Fernando Luís Coelho Antunes, do escritório Souza Neto e Tartarini Advogados, no bojo da Reclamação protocolada na terça-feira (01/09) junto ao Supremo Tribunal Federal (RCL 43.131).
Na pandemia, jornalismo sofre ataques
Do site do Artigo-19:
Desde que foram confirmados os primeiros casos de Covid-19 no Brasil, ao menos 82 ataques a jornalistas e comunicadores que realizavam coberturas relacionadas à pandemia e às recomendações de prevenção da Organização Mundial de Saúde foram registrados. Os dados são de um monitoramento permanente realizado pela Artigo-19, organização internacional que atua na defesa da liberdade de expressão e do direito à informação, e cobrem o período de 5 meses em que o país ultrapassou 100 mil mortes pela doença e se tornou um dos mais impactados no mundo todo.
Desde que foram confirmados os primeiros casos de Covid-19 no Brasil, ao menos 82 ataques a jornalistas e comunicadores que realizavam coberturas relacionadas à pandemia e às recomendações de prevenção da Organização Mundial de Saúde foram registrados. Os dados são de um monitoramento permanente realizado pela Artigo-19, organização internacional que atua na defesa da liberdade de expressão e do direito à informação, e cobrem o período de 5 meses em que o país ultrapassou 100 mil mortes pela doença e se tornou um dos mais impactados no mundo todo.
Grito dos Excluídos por trabalho, terra e teto
Enviado por Silene Santos
Contra o projeto ultraneoliberal implementado pelo governo Bolsonaro no país e em São Paulo por João Doria, que aprofunda a desigualdade social, num cenário já muito dramático de pandemia - com mais de 123 mil mortos e que ultrapassa os 4 milhões de contaminados pela Covid - o Grito dos (as) Excluídos (as) realiza sua 26º edição com o lema “Vida em primeiro lugar” e o mote “Queremos trabalho, terra, teto e participação”, com atividades em todo o país, nesta segunda-feira, 7 de Setembro.
Contra o projeto ultraneoliberal implementado pelo governo Bolsonaro no país e em São Paulo por João Doria, que aprofunda a desigualdade social, num cenário já muito dramático de pandemia - com mais de 123 mil mortos e que ultrapassa os 4 milhões de contaminados pela Covid - o Grito dos (as) Excluídos (as) realiza sua 26º edição com o lema “Vida em primeiro lugar” e o mote “Queremos trabalho, terra, teto e participação”, com atividades em todo o país, nesta segunda-feira, 7 de Setembro.
Mídia empresarial e suas cláusulas pétreas
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
Conjuntura não é coisa fácil de lidar. Provoca tombos, escorregões, arranhões, contusões. Escapar de tudo isso, não é simples. Quase impossível. Viver é arriscoso, analisar conjuntura também. Para redução de danos, aconselha-se não só a leitura dos mais próximos, como dos mais antigos. É de Gramsci o conselho de saber distinguir os chamados movimentos orgânicos, relativamente permanentes, dos considerados movimentos de conjuntura.
Conjuntura não é coisa fácil de lidar. Provoca tombos, escorregões, arranhões, contusões. Escapar de tudo isso, não é simples. Quase impossível. Viver é arriscoso, analisar conjuntura também. Para redução de danos, aconselha-se não só a leitura dos mais próximos, como dos mais antigos. É de Gramsci o conselho de saber distinguir os chamados movimentos orgânicos, relativamente permanentes, dos considerados movimentos de conjuntura.
Governo federal penaliza agricultura familiar
Foto: Jonas Santos |
Quando se fala em agronegócio no Brasil, a tendência é pensar que esse é um setor que produz comida, mas isso é uma meia verdade. O setor agrícola comporta cerca de quatro milhões de propriedades rurais e a maioria delas, 84,4%, é comandada pela agricultura familiar. Só que no conjunto das propriedades, esses 84% representam apenas 24% da área ocupada para a agropecuária. Isso dá conta do imenso abismo que existe entre o latifúndio e a pequena propriedade familiar, que é a que efetivamente produz a comida que está na mesa do brasileiro. As grandes propriedades, em torno de 16%, geralmente produzem para exportação.
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