domingo, 27 de setembro de 2020
Muita autocritica é pior que nenhuma
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
Em dezembro de 2017, a nove meses da eleição do ano seguinte, o Instituto Vox Populi realizou uma pesquisa nacional, por solicitação da CUT.
É educativo voltar a seus resultados, que ajudam a entender o que nos levou ao desastre de ter um Bolsonaro à frente do governo.
O Brasil estava mal, do ponto de vista da população.
A insatisfação predominava, ainda que em proporção menor que no final de 2016: 52% diziam-se “insatisfeitos”, um número abaixo do registrado no ano anterior, quando eram 60% (para comparar: hoje, a insatisfação está em 64%).
Em dezembro de 2017, a nove meses da eleição do ano seguinte, o Instituto Vox Populi realizou uma pesquisa nacional, por solicitação da CUT.
É educativo voltar a seus resultados, que ajudam a entender o que nos levou ao desastre de ter um Bolsonaro à frente do governo.
O Brasil estava mal, do ponto de vista da população.
A insatisfação predominava, ainda que em proporção menor que no final de 2016: 52% diziam-se “insatisfeitos”, um número abaixo do registrado no ano anterior, quando eram 60% (para comparar: hoje, a insatisfação está em 64%).
A retórica da equivalência na imprensa
Por João Feres Junior e Eduardo Barbabela, no site Manchetômetro:
No jornal da noite do dia 23 de setembro, no Jornal das 10 da GloboNews, a jornalista Eliane Cantanhede, ao comentar as declarações do General Heleno de que as críticas de nações estrangeiras sobre o desmatamento na Amazônia visam prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro, disse que os bolsonaristas são iguais aos petistas, pois não aceitam críticas: atribuem a elas a exclusiva função de desmerecer o seu líder.
Não foi a primeira vez que utilizou de tal comparação, no último dia 11 de julho, no mesmo Jornal das 10 da mesma GloboNews, Cantanhede disse que as ameaças de Jair Bolsonaro à imprensa são equivalentes ao tratamento diferenciado que Lula dava aos “blogueiros sujos”.
No jornal da noite do dia 23 de setembro, no Jornal das 10 da GloboNews, a jornalista Eliane Cantanhede, ao comentar as declarações do General Heleno de que as críticas de nações estrangeiras sobre o desmatamento na Amazônia visam prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro, disse que os bolsonaristas são iguais aos petistas, pois não aceitam críticas: atribuem a elas a exclusiva função de desmerecer o seu líder.
Não foi a primeira vez que utilizou de tal comparação, no último dia 11 de julho, no mesmo Jornal das 10 da mesma GloboNews, Cantanhede disse que as ameaças de Jair Bolsonaro à imprensa são equivalentes ao tratamento diferenciado que Lula dava aos “blogueiros sujos”.
Educação sofre com ministro homofóbico
As recentes declarações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, atacando os homossexuais e seus familiares e fugindo às responsabilidades da Pasta em relação aos desafios do ensino no país foram duramente criticas por especialistas em educação, parlamentares e organizações de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI). Para a coordenadora-geral em exercício da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - Contee, Madalena Guasco Peixoto, Ribeiro “não está preparado nem para ser ministro de um estado de direito e laico e nem para ser administrador público de gestão”.
A democracia é um retrato na parede
Por Marcelo Zero
No Brasil de hoje, há gente que não tem nada a propor.
O governo Bolsonaro, por exemplo, não consegue apresentar nada de positivo a um país que sofre com morte, epidemia, desemprego e fome.
Trata-se de um governo que só destrói o que os outros construíram.
A agenda de Bolsonaro é a agenda da destruição; não a agenda da construção.
É a agenda do ódio; não a agenda da esperança.
Destruição dos direitos dos aposentados. Destruição dos direitos dos trabalhadores. Destruição dos empregos. Destruição dos salários dignos. Destruição da saúde pública. Destruição da educação pública. Destruição da segurança alimentar. Destruição dos sonhos.
No Brasil de hoje, há gente que não tem nada a propor.
O governo Bolsonaro, por exemplo, não consegue apresentar nada de positivo a um país que sofre com morte, epidemia, desemprego e fome.
Trata-se de um governo que só destrói o que os outros construíram.
A agenda de Bolsonaro é a agenda da destruição; não a agenda da construção.
É a agenda do ódio; não a agenda da esperança.
Destruição dos direitos dos aposentados. Destruição dos direitos dos trabalhadores. Destruição dos empregos. Destruição dos salários dignos. Destruição da saúde pública. Destruição da educação pública. Destruição da segurança alimentar. Destruição dos sonhos.
Celso de Mello: Sempre a luta de classes
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Seria mesmo um otimismo exagerado achar que o judiciário seria capaz de decidir pela suspeição de Moro.
Mas fazer o que?
A luta por justiça e mudanças profundas na sociedade precisa de esperança para manter-se viva, apesar de ser do conhecimento geral o déficit de estofo jurídico, moral e de compromisso com a cidadania do sistema de justiça do Brasil, o mais caro do planeta.
Confesso que também embarquei nessa.
De tão explícita e escandalosa, a perseguição a Lula por parte do então juiz Moro, conforme amplamente provada pela Vaza Jato, levaram-me a acreditar que Têmis, a deusa da Justiça da mitologia grega, acabaria por conquistar corações e mentes da maioria dos ministros da segunda turma do STF.
Seria mesmo um otimismo exagerado achar que o judiciário seria capaz de decidir pela suspeição de Moro.
Mas fazer o que?
A luta por justiça e mudanças profundas na sociedade precisa de esperança para manter-se viva, apesar de ser do conhecimento geral o déficit de estofo jurídico, moral e de compromisso com a cidadania do sistema de justiça do Brasil, o mais caro do planeta.
Confesso que também embarquei nessa.
De tão explícita e escandalosa, a perseguição a Lula por parte do então juiz Moro, conforme amplamente provada pela Vaza Jato, levaram-me a acreditar que Têmis, a deusa da Justiça da mitologia grega, acabaria por conquistar corações e mentes da maioria dos ministros da segunda turma do STF.
sábado, 26 de setembro de 2020
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Esquerda tem de reconectar e não demarcar
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
“Nossa turma ainda não entendeu que internet não é só comunicação, é sobre uma nova forma de organização na sociedade”, diz a certa altura a ex-deputada gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB). Candidata a prefeita de Porto Alegre – e em primeiro lugar, segundo pesquisa divulgada ontem –, ela repetirá algumas vezes a expressão “nossa turma”. Para ao mesmo tempo se referir ao campo progressista e mostrar preocupação com a necessidade de a esquerda se comunicar melhor.
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