sábado, 18 de junho de 2022
Assange será extraditado para morte nos EUA
Foto: AFP |
O governo britânico acaba de confirmar o envio para a morte nos EUA do ciberativista Julian Assange – que denunciou vários crimes de guerra do império. “Em 17 de junho, após consideração tanto do Tribunal de Magistrados quanto do Supremo Tribunal, foi ordenada a extradição do Sr. Julian Assange para os EUA”, afirma a nota do Ministério do Interior.
Ainda segundo o comunicado cínico e macabro, “não foi concluído que a extradição seria incompatível com seus direitos humanos, incluindo seu direito a um julgamento justo e à liberdade de expressão, e [foi considerado] que, enquanto estiver nos EUA, ele será tratado de forma adequada, inclusive em relação à sua saúde”. Pura patifaria!
Mortes de Bruno e Dom repercutem no mundo
Confirmados os bárbaros assassinatos do ambientalista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, o Brasil volta a ser destaque negativo na mídia internacional. O “capetão” Jair Bolsonaro, que já era tratado como um pária planetário, agora é visto como o responsável indireto pelas mortes na Amazônia. A imprensa mundial não vacila em responsabilizar o governo brasileiro pelo aumento da violência na região – ao contrário de parte da mídia nativa, sempre tão dócil com o fascista.
sexta-feira, 17 de junho de 2022
Justiça barra escola cívico-militar em SP
Por Altamiro Borges
O “capetão” e seus generais devem estar ainda mais furiosos contra setores do Poder Judiciário. A Folha informa que “um juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão da implantação do programa do governo Jair Bolsonaro de escolas cívico-militares na rede de ensino paulista”.
O “capetão” e seus generais devem estar ainda mais furiosos contra setores do Poder Judiciário. A Folha informa que “um juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão da implantação do programa do governo Jair Bolsonaro de escolas cívico-militares na rede de ensino paulista”.
A decisão do TJ-SP tem caráter liminar e ainda pode ser anulada. Mesmo assim, ela deve ter irritado os milicianos fardados, que estão se achando os donos do Brasil. De forma direta e certeira, o juiz José Eduardo Cordeiro Rocha detonou o Programa Escola Cívico-Militar (Pecim) em sua sentença:
A culpa de Bolsonaro na tragédia do Javari
Charge: Thiago |
Bárbaro, hediondo, macabro, covarde... Nenhuma palavra basta para qualificar o crime. O assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips dizem ao mundo a quê ponto o Brasil chegou na regressão civilizatória e até onde pode ir a disputa pela Amazônia.
Os fascínoras que os mataram não seguiram apenas o comando do instinto primitivo e bruto.
Agiram segundo a lógica e o ambiente criados por Jair Bolsonaro e seus asseclas.
Na disputa sangrenta pela Amazônia, o governo que investe contra o ativismo ambiental e demoniza os indígenas, é complacente com o garimpo ilegal, o desmatamento, a grilagem, a pesca ilegal e todo tipo de predação, dá sinal verde para os assassinos e arma suas mãos.
A indiferença do general-candidato Mourão
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O general vice-presidente Hamilton Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia, órgão responsável por políticas, estratégias e ações do governo federal naquela região.
Apesar desta atribuição legal, no entanto, ele tomou enorme distância do local em que deveria estar, o Vale do Javari, onde Bruno Pereira e Dom Philips foram barbaramente assassinados, em consequência das políticas do governo militar do qual ele é vice-presidente.
Mourão viajou para o extremo-oposto geográfico de onde deveria estar. O general está no Rio Grande do Sul [RS], mais de 3.479 km longe do local onde, por obrigação legal, ele de fato deveria estar. Desde o final do dia 15/6, véspera do feriadão de Corpus Christi, ele promove atividades da sua campanha eleitoral para o Senado.
O fedor de Bolsonaro espalha-se pelo mundo
Charge: Ildo |
O ódio e a maldade que dominam a mente de Jair Bolsonaro provocam nele um déficit de percepção típico de governantes autoritários: sua deformação mental é tanta que sequer é capaz de lidar com a ideia de redução de danos políticos.
Nesta tragédia humana do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, ele repete o comportamento que teve na pandemia da Covid.
Em uma e em outra, não foi ele quem causou, diretamente, os fatos.
Nem trouxe o vírus para o Brasil, nem ordenou a um bando de ilegais que executassem, com requintes sádicos, a dupla, mas seu ódio às pessoas é tão grande que toma os fatos negativos como algo que deve ser desprezado e minimizado, inclusive nas reações administrativas do governo brasileiro.
Nesta tragédia humana do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, ele repete o comportamento que teve na pandemia da Covid.
Em uma e em outra, não foi ele quem causou, diretamente, os fatos.
Nem trouxe o vírus para o Brasil, nem ordenou a um bando de ilegais que executassem, com requintes sádicos, a dupla, mas seu ódio às pessoas é tão grande que toma os fatos negativos como algo que deve ser desprezado e minimizado, inclusive nas reações administrativas do governo brasileiro.
Delegado da PF detona Carla Zambelli
Por Altamiro Borges
Nestes dias trágicos e tensos relacionados aos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, a hidrófoba bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) disparou nos “top trends” do Twitter. Mas não foi por motivos humanitários. Em entrevista à GloboNews, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, acusou a deputada federal de integrar a "bancada do crime” e de ser “financiada por madeireiros” da região amazônica.
Nestes dias trágicos e tensos relacionados aos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, a hidrófoba bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) disparou nos “top trends” do Twitter. Mas não foi por motivos humanitários. Em entrevista à GloboNews, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, acusou a deputada federal de integrar a "bancada do crime” e de ser “financiada por madeireiros” da região amazônica.
Juros voltam a subir no desgoverno Bolsocaro
Foto: Reuters |
O desgoverno de Jair Bolsonaro – também já apelidado de “Bolsocaro” – vai de mal a pior. Na quarta-feira (15), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou o 11º aumento consecutivo da taxa básica de juros, a Selic. Com a elevação de 0,5 ponto percentual, ela subiu para 13,25% ao ano, o maior índice desde 2016.
A decisão foi tomada por unanimidade pelos abutres financeiros que mandam no Copom. O comitê ainda já sinalizou que pretende impor nova alta da taxa de juros daqui a 45 dias. “Para a próxima reunião, o comitê antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude”, adverte o comunicado do colegiado sinistro.
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