sábado, 3 de dezembro de 2022

CNN-Brasil promove demissão em massa

Golpistas agora abandonam o hino nacional

A última cartada dos militares

Percalços da transição: militares e 'mercado'

O esquema golpista do PL

O governo Lula e os militares

Heróis nacionais: quem foi o Dragão do Mar?

Lula evita tensão com os militares

Brasileiros têm que se endividar para comer

O Judiciário no combate às fake news

A herança maldita de Bolsonaro

Lula quer retomar investimentos na Saúde

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Malafaia incendeia o país e relaxa em resort

Silêncio de Bolsonaro irrita militares

Charge: 
Frank Hoppmann
Por Caique Lima, no Diário do Centro do Mundo:


O silêncio de Jair Bolsonaro tem irritado militares, em especial o fato de ter ficar calado nos eventos das Forças Armadas dos quais participou nos últimos dias. Membros do Exército do governo e de fora dele acreditam que há um “erro” em sua postura e que ele deveria ter ao menos feito um cumprimento aos formandos na cerimônia da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.

Bolsonaro rói a corda com o Centrão

Charge: Marquez
Por Fernando Brito, em seu blog:


Anuncia o Estadão que Jair Bolsonaro mandou suspender o pagamento do que resta a ser liberado das emendas parlamentares, numa represália ao possível entendimento entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva.

Diz o jornal que, com dois atos assinados hoje, R$ 7,8 bilhões não serão liberados e “estão bloqueados pelo governo federal.”

Bolsonaro assinou duas medidas nesta quarta-feira, 30, para efetivar a decisão.

Primeiro, enviou uma proposta ao Congresso para secar a fonte do orçamento secreto ao remanejar as verbas para outras áreas.

Lula e suas circunstâncias

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


O “mercado” está incomodado, ora com as declarações de Lula sobre seu programa de governo, tidas como pouco ortodoxas, ora com seu silêncio sobre as demandas da Faria Lima. E porque o mercado anda assim nervoso, os diversos indicadores da economia – das bolsas ao câmbio – vivem sua ciclotimia artificial, que tanto alimenta a ciranda financeira e enriquece os especuladores.

O presidente, publicamente pressionado, designou o professor Haddad para falar aos banqueiros reunidos para convescote em bunker paulistano. O auditório, porém, não gostou, principalmente porque não ouviu o que buscava, a capitulação de Lula. Para a Folha de S. Paulo, “São preocupantes declarações recentes de Lula e de Fernando Haddad sobre o contexto econômico”, e o Estadão diz que o mercado, em nome de quem se expressa, “vê risco com a PEC e volta a elevar a inflação de 2023”. Refletindo o amuo da Faria Lima, a bolsa caiu e o dólar, a moeda em que opera nosso capitalismo, subiu.
De outra parte, o chorume da política (que controla partidos e Congresso) tenta inviabilizar o novo governo, forçando-o desde logo a uma concordata, traficância que igualmente pleiteia a caserna, sequiosa de, mantendo os privilégios de casta, evitar a desmilitarização da república, sem o que jamais conheceremos, sequer, a plenitude da democracia liberal, experiência que o país tenta construir contra a histórica resistência dos militares e a contraofensiva da mais atrasada das classes dominantes.

Falta time aos golpistas

Charge: Toni
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Todos os dias o golpe tem pelo menos um emissário, mas é a primeira vez que uma mensagem chega do Catar e, como surpresa, por interferência da mulher de Eduardo Bolsonaro.

Heloisa Wolf escreveu: “Pra quem acha que tudo se resume a futebol, posso garantir uma coisa: a bola tá rolando e ainda tem muito jogo”.

A Copa tem jogo até a final do dia 18, e a Polônia, um dos times mais medíocres da competição, está classificada para as oitavas.

A bola continua rolando até para a Polônia. Mas só finge que rola para o golpismo no Brasil.

Falta time aos golpistas, e eles sabem que o jogo acabou. Mesmo com a intensificação do blefe de que vem aí uma guerra civil. A ameaça de guerra é uma presença cotidiana.

A batalha para incluir os pobres no orçamento

"Brasil devastado pela covid, enfrenta uma epidemia de fome"/NYT
Por Jair de Souza


A vitória eleitoral de Lula em 30 de outubro passado foi de fato retumbante. Mas, não deve ser encarada como o desfecho exitoso de nossa luta contra o processo destrutivo iniciado com o golpe parlamentar-jurídico-midiático de 2016 e intensificado ao extremo nos quatro anos seguintes do governo nazista-bolsonarista.

A eleição de Lula nos indicou tão somente a primeira pedra a ser transposta. Por mais importante que tenha sido derrotar a monstruosa máquina construída e empregada visando eternizar no comando do aparelho do Estado as forças político-econômicas agrupadas em torno da extrema direita mais antipovo e entreguista de que se tem notícia em toda nossa história, ganhar as eleições era tão somente o primeiro passo da caminhada. E, convém ressaltar, não se tratava sequer do passo mais difícil a ser dado. As dificuldades que nos esperam depois disso são ainda maiores e terão de ser enfrentadas com muita determinação para que possamos realmente fazer algum avanço no rumo dos objetivos almejados.

A escolha de comandantes

Charge: Gledson/Associação dos Cartunistas do Brasil 
Por Manuel Domingos Neto

A chefia-de-Estado, não comandando os militares, será por eles comandada.

Foi assim desde sempre e em todo canto.

Organizações armadas veem a sociedade, às vezes chamada “pátria”, como dádiva das fileiras. Não sendo comandadas, conduzirão sua pretensa cria.

À chefia-de-Estado cabe determinar como as tropas devem ser preparadas. Comandantes supremos que atendem demandas corporativas invertem a hierarquia e se anulam: corporações devem atender ao chefe-de-Estado, não o contrário.

Ao comando supremo cumpre estabelecer diretrizes claras, objetivos precisos, missões circunscritas e meios adequados. Extrapolações da autonomia corporativa são inadmissíveis.

Militares aprendem a obedecer.

A guerra no mercado de mídia