Por Altamiro Borges
No próximo dia 3 de dezembro, mais de 15 mil trabalhadores do país inteiro deverão marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. O protesto unitário, organizado pelas centrais sindicais (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB) e que tem o apoio de diversos movimentos sociais, cobrará do presidente Lula que o ônus da grave crise econômica mundial não seja jogado sobre as costas da classe trabalhadora. Um documento conjunto será entregue ao governo federal contendo as principais reivindicações do sindicalismo.
Entre outras medidas para aliviar os efeitos da crise, a marcha reivindicará a redução imediata da taxa de juro e do superávit primário, dois mecanismos da política macroeconômica que entravam o crescimento do país e a geração de emprego e renda. Também exigirá o controle da remessa de lucros e do fluxo de capitais. Segundo Pascoal Carneiro, dirigente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), o manifesto ainda pleiteará que qualquer recurso público destinado às empresas seja acompanhado de contrapartidas sociais, com destaque para a estabilidade no emprego.
Em defesa do trabalho
“Vamos exigir a redução da jornada de trabalho, a ratificação da Convenção 158 da OIT [contra as demissões imotivadas], a adoção de medidas anticíclicas com base nos recursos públicos, com o uso das verbas do FGTS e do FAT em empreendimentos habitacionais, e a continuidade do acordo firmado pelo presidente com as centrais pela valorização do salário mínimo”, explica o secretário-geral da entidade. A CTB ainda reivindicará a ampliação do prazo de validade do seguro-desemprego e a extensão deste benefício para os assalariados agrícolas.
A marcha, a quinta organizada em conjunto pelas centrais, terá enorme significado. Ocorre num momento de agravamento da crise capitalista, que já começa a ter reflexos no Brasil – com o anúncio de férias coletivas, que sempre prenunciam demissões, e péssimas notícias no campo. Durante a curta fase expansiva da economia, a burguesia privatizou os lucros; agora, diante da crise, ela pretende socializar os prejuízos. Seguindo o ditado de quem não chora não mama, ela pressiona o governo para abocanhar os recursos públicos. A marcha será o contraponto à pressão do capital. Daí a importância de intensificar, desde já, os preparativos deste protesto unitário. Do contrário, a crise recairá sobre os trabalhadores e, depois, não adiantará chorar o leite derramado.
No próximo dia 3 de dezembro, mais de 15 mil trabalhadores do país inteiro deverão marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. O protesto unitário, organizado pelas centrais sindicais (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB) e que tem o apoio de diversos movimentos sociais, cobrará do presidente Lula que o ônus da grave crise econômica mundial não seja jogado sobre as costas da classe trabalhadora. Um documento conjunto será entregue ao governo federal contendo as principais reivindicações do sindicalismo.
Entre outras medidas para aliviar os efeitos da crise, a marcha reivindicará a redução imediata da taxa de juro e do superávit primário, dois mecanismos da política macroeconômica que entravam o crescimento do país e a geração de emprego e renda. Também exigirá o controle da remessa de lucros e do fluxo de capitais. Segundo Pascoal Carneiro, dirigente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), o manifesto ainda pleiteará que qualquer recurso público destinado às empresas seja acompanhado de contrapartidas sociais, com destaque para a estabilidade no emprego.
Em defesa do trabalho
“Vamos exigir a redução da jornada de trabalho, a ratificação da Convenção 158 da OIT [contra as demissões imotivadas], a adoção de medidas anticíclicas com base nos recursos públicos, com o uso das verbas do FGTS e do FAT em empreendimentos habitacionais, e a continuidade do acordo firmado pelo presidente com as centrais pela valorização do salário mínimo”, explica o secretário-geral da entidade. A CTB ainda reivindicará a ampliação do prazo de validade do seguro-desemprego e a extensão deste benefício para os assalariados agrícolas.
A marcha, a quinta organizada em conjunto pelas centrais, terá enorme significado. Ocorre num momento de agravamento da crise capitalista, que já começa a ter reflexos no Brasil – com o anúncio de férias coletivas, que sempre prenunciam demissões, e péssimas notícias no campo. Durante a curta fase expansiva da economia, a burguesia privatizou os lucros; agora, diante da crise, ela pretende socializar os prejuízos. Seguindo o ditado de quem não chora não mama, ela pressiona o governo para abocanhar os recursos públicos. A marcha será o contraponto à pressão do capital. Daí a importância de intensificar, desde já, os preparativos deste protesto unitário. Do contrário, a crise recairá sobre os trabalhadores e, depois, não adiantará chorar o leite derramado.
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