Reproduzo importante conclamação do jornalista Luis Nassif, publicado em seu blog:
Não tenho por hábito estimular movimentos de mobilização pela Internet. Mas esse caso da TV Cultura não pode ficar assim.
Não é possível que o trabalho de gerações de paulistas, que a tradição criada por Roberto Muylaert seja destruída pela postura imperial de um presidente indicado pelo governo do Estado. Não se pode deixar João Sayad promover esse desmonte.
Montou-se um Conselho supostamente representativo da sociedade civil paulista, mas que só tem servido para sancionar decisões que partem do governo do Estado.
Nos últimos anos, a TV Cultura foi uma caixa preta. Apesar de indícios veementes de irregularidades, o conselho passou ao largo da gestão Marcos Mendonça. A blindagem proporcionada pela mídia a todos os atos de governo garantiu esse silêncio atroz, um pacto de cumplicidade naquele que deveria ser o Estado por excelência da afirmação da sociedade civil.
Há diversas funções das mais relevantes a serem cumpridas pela TV Cultura. Há uma cultura paulista espalhada por todo o Estado à espera de divulgação, há novas gerações de músicos aguardando espaço, há uma discussão ampla sobre os rumos do estado e do país. Como emissora pública, a TV Cultura teria espaço para prestar serviços a órgãos públicos – como já faz -, tem facilidade para captar recursos pela Lei Rouanet. Poderia se montar um trabalho amplo de mobilização junto às empresas paulistas.
Poderia ser o veículo por excelência das Secretarias da Educação, da Cultura, da Gestão. Mas nas vezes em que se ensaiou essa parceria, foi apenas para validar negócios de ONGs controladas por aliados políticos.
Todo esse potencial é deixado de lado pela postura fácil do desmonte.
Fica aqui a sugestão para a criação de um Movimento Salve a TV Cultura. O Blog ficará à disposição dos que tiverem propostas, ideias e mobilização para essa empreitada que é questão de honra para São Paulo.
Coloque no seu Twitter o hashtag #salveaTVCultura
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