Reproduzo artigo de Antonio Martins, publicado no sítio Outras Palavras:
O juiz britânico Howard Riddle atendeu na manhã de hoje (24) a um recurso de procuradores suecos e decidiu que Julian Assange, a principal referência do site Wikileaks, será extraditado à Suécia. A defesa de Assange anunciou imediatamente que apelará a instâncias superiores e à corte europeia dos Direitos Humanos, mas surgiu o risco real de que o jornalista australiano seja deportado em dez dias, como informa o diário londrino The Guardian.
Se esta possibilidade se confirmar, estaria aberta uma possibilidade mais dramática. A Suécia, que mantém amplo acordo de extradição com Washington, poderia ser apenas um ponto intermediário para uma posterior envio de Assange aos EUA — onde o jornalista disse temer por sua vida.
Na Suécia, ele é acusado de estupro. As acusações parecem, porém, repletas de inconsistências e contradições. Outras Palavras reportou, ainda em 8 de dezembro (“Os estranhíssimos ‘estupros’ de Julian Assange“), que as próprias circunstâncias que constam no processo eram inverossímeis. As duas mulheres que teriam sido “estupradas” conviveram amistosamente com seu suposto algoz, e por vários dias, depois do “crime”. Só apresentaram queixa quando cresceu o interesse de Washington em silenciar o Wikileaks. Os sinais de farsa avolumaram-se no dia seguinte, conforme também apontamos (“Estupro de Assange: novo sinal de farsa”).
O juiz britânico Howard Riddle atendeu na manhã de hoje (24) a um recurso de procuradores suecos e decidiu que Julian Assange, a principal referência do site Wikileaks, será extraditado à Suécia. A defesa de Assange anunciou imediatamente que apelará a instâncias superiores e à corte europeia dos Direitos Humanos, mas surgiu o risco real de que o jornalista australiano seja deportado em dez dias, como informa o diário londrino The Guardian.
Se esta possibilidade se confirmar, estaria aberta uma possibilidade mais dramática. A Suécia, que mantém amplo acordo de extradição com Washington, poderia ser apenas um ponto intermediário para uma posterior envio de Assange aos EUA — onde o jornalista disse temer por sua vida.
Na Suécia, ele é acusado de estupro. As acusações parecem, porém, repletas de inconsistências e contradições. Outras Palavras reportou, ainda em 8 de dezembro (“Os estranhíssimos ‘estupros’ de Julian Assange“), que as próprias circunstâncias que constam no processo eram inverossímeis. As duas mulheres que teriam sido “estupradas” conviveram amistosamente com seu suposto algoz, e por vários dias, depois do “crime”. Só apresentaram queixa quando cresceu o interesse de Washington em silenciar o Wikileaks. Os sinais de farsa avolumaram-se no dia seguinte, conforme também apontamos (“Estupro de Assange: novo sinal de farsa”).
1 comentários:
O povo britânico deveria se manifestar contra o que parece uma farsa contra o Julian, bem como o povo sueco,considerado extremamente educado e democratico, caso o Julian seja extraditado.
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