Reprodo matéria de Adriana Delorenzo, publicada no sítio da Revista Fórum:
Diante de um setor repleto de monopólios, as pequenas empresas de comunicação enfrentam diversos desafios para garantir a sua sobrevivência. Com o objetivo de unir os grupos para encontrar soluções conjuntas e ganhar força, nasceu a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom). No último sábado, 30, comunicadores, representantes de vários segmentos, como publicidade, rádio, assessoria de imprensa, produtora, televisão e revista, elegeram a nova diretoria executiva da Associação.
A ideia de criar uma entidade que representasse o segmento surgiu nos debates da 1ª Conferência de Comunicação, em dezembro de 2009. Na ocasião, um grupo de empresários, que assumem as bandeiras da sociedade civil, conseguiu garantir 20 vagas de delegados na cota dos empresários. Sem essa articulação, as vagas seriam preenchidas somente por grandes empresas.
Após um ano de fundação, os participantes da entidade e diretores avaliam que o balanço foi positivo. “A Altercom é uma necessidade. Estamos no meio de grupos monopolistas, se os pequenos não se juntarem eles serão engolidos”, disse Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. “Não é fácil fundar uma entidade, mas a Altercom já conseguiu uma representatividade, num setor que sempre foi disperso.”
A Altercom foi uma das organizadoras do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas e esteve representada no lançamento da Frente Parlamentar por Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, na Câmara, entre outras atividades em prol da democratização da mídia.
Existir legalmente, para Joaquim Palhares, da Carta Maior e ex-presidente da Associação, é uma das principais vitórias desse primeiro ano. Palhares lembrou que a diretoria concorda com todas as posições da sociedade civil, mas fundar uma associação empresarial era uma necessidade. Entre as questões que a entidade pretende atuar é em relação ao financiamento. “Se não resolvermos, muitos não estarão mais aqui.”
A nova diretoria executiva pretende defender linhas de financiamento especiais para o setor no BNDES. Renato Rovai, editor da Revista Fórum e recém-eleito presidente da Altercom, destacou outras metas, como a nacionalização da entidade. “Espero nesses dois anos continuar a construção desse processo organizativo da Associação, descentralizar ao máximo possível a representação e inseri-la no contexto nacional”, afirmou.
Diante de um setor repleto de monopólios, as pequenas empresas de comunicação enfrentam diversos desafios para garantir a sua sobrevivência. Com o objetivo de unir os grupos para encontrar soluções conjuntas e ganhar força, nasceu a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom). No último sábado, 30, comunicadores, representantes de vários segmentos, como publicidade, rádio, assessoria de imprensa, produtora, televisão e revista, elegeram a nova diretoria executiva da Associação.
A ideia de criar uma entidade que representasse o segmento surgiu nos debates da 1ª Conferência de Comunicação, em dezembro de 2009. Na ocasião, um grupo de empresários, que assumem as bandeiras da sociedade civil, conseguiu garantir 20 vagas de delegados na cota dos empresários. Sem essa articulação, as vagas seriam preenchidas somente por grandes empresas.
Após um ano de fundação, os participantes da entidade e diretores avaliam que o balanço foi positivo. “A Altercom é uma necessidade. Estamos no meio de grupos monopolistas, se os pequenos não se juntarem eles serão engolidos”, disse Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. “Não é fácil fundar uma entidade, mas a Altercom já conseguiu uma representatividade, num setor que sempre foi disperso.”
A Altercom foi uma das organizadoras do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas e esteve representada no lançamento da Frente Parlamentar por Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, na Câmara, entre outras atividades em prol da democratização da mídia.
Existir legalmente, para Joaquim Palhares, da Carta Maior e ex-presidente da Associação, é uma das principais vitórias desse primeiro ano. Palhares lembrou que a diretoria concorda com todas as posições da sociedade civil, mas fundar uma associação empresarial era uma necessidade. Entre as questões que a entidade pretende atuar é em relação ao financiamento. “Se não resolvermos, muitos não estarão mais aqui.”
A nova diretoria executiva pretende defender linhas de financiamento especiais para o setor no BNDES. Renato Rovai, editor da Revista Fórum e recém-eleito presidente da Altercom, destacou outras metas, como a nacionalização da entidade. “Espero nesses dois anos continuar a construção desse processo organizativo da Associação, descentralizar ao máximo possível a representação e inseri-la no contexto nacional”, afirmou.
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