Reproduzo artigo de Brizola Neto, publicado no blog Tijolaço:
Será que o pessoal do Instituto Millenium e da Sociedade Interamericana de Prensa, que vivem enchendo a boca para falar de liberdade de imprensa, vai fazer algum protesto contra as sucessivas demissões de jornalistas no Peru por se recusarem a apoiar a candidata da direita, Keiko Fujimori, e boicotar o nacionalista Ollanta Humala?
Se quiserem saber a história, basta consultar o site do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, um programa de extensão e capacitação profissional para jornalistas na América Latina e no Caribe mantido pela Universidade do Texas.
Lá vão saber que, semana passada, três repórteres da Rádio Líder deixaram seus empregos depois de serem pressionados a favorecer a candidata à Presidência Keiko Fujimori. Federico Rosado Zavala, Jorge Álvarez e Jesús Coa debatiam como se dava a manipulação da mídia no governo de Alberto Fujimori – pai de Keiko e hoje condenado por corrupção e violação de direitos humanos – quando receberam um telefonema do gerente da rádio, mandando que parassem de falar disso, porque havia “contratos publicitários” em curso.
Federico Rosado, que tinha 12 anos no comando do programa, não aceitou e se demitiu no ar. Um dia antes, Patricia Montero e José Jara, produtores do canal a cabo “N”, do grupo El Comércio, foram demitidos, acusados “humanizar” o candidato Ollanta Humala.
Patricia disse que, cada vez que entrevistavam Humala ou um dos candidatos de seu partido “nos chamavam imediatamente ao telefone para não lhe dar tanto tempo. Mas quando entrevistávamos alguém de Fujimori, nunca nos chamavam. Querem o controle dos canais (de televisão) para garantir que Humala não ganhe”.
Será que o pessoal do Instituto Millenium e da Sociedade Interamericana de Prensa, que vivem enchendo a boca para falar de liberdade de imprensa, vai fazer algum protesto contra as sucessivas demissões de jornalistas no Peru por se recusarem a apoiar a candidata da direita, Keiko Fujimori, e boicotar o nacionalista Ollanta Humala?
Se quiserem saber a história, basta consultar o site do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, um programa de extensão e capacitação profissional para jornalistas na América Latina e no Caribe mantido pela Universidade do Texas.
Lá vão saber que, semana passada, três repórteres da Rádio Líder deixaram seus empregos depois de serem pressionados a favorecer a candidata à Presidência Keiko Fujimori. Federico Rosado Zavala, Jorge Álvarez e Jesús Coa debatiam como se dava a manipulação da mídia no governo de Alberto Fujimori – pai de Keiko e hoje condenado por corrupção e violação de direitos humanos – quando receberam um telefonema do gerente da rádio, mandando que parassem de falar disso, porque havia “contratos publicitários” em curso.
Federico Rosado, que tinha 12 anos no comando do programa, não aceitou e se demitiu no ar. Um dia antes, Patricia Montero e José Jara, produtores do canal a cabo “N”, do grupo El Comércio, foram demitidos, acusados “humanizar” o candidato Ollanta Humala.
Patricia disse que, cada vez que entrevistavam Humala ou um dos candidatos de seu partido “nos chamavam imediatamente ao telefone para não lhe dar tanto tempo. Mas quando entrevistávamos alguém de Fujimori, nunca nos chamavam. Querem o controle dos canais (de televisão) para garantir que Humala não ganhe”.
1 comentários:
Isso lembra a mídia de um certo País, vocês sabem qual?
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