Por Altamiro Borges
Boris Casoy, âncora do “Jornal da Noite” da TV Bandeirantes, virou advogado de defesa da Veja. Na madrugada desta terça-feira (30), ele repercutiu as denúncias da publicação contra o ex-ministro José Dirceu. Ele destacou a “reporcagem” da revista contra o “poderoso chefão” e as acusações levianas de que o dirigente do PT conspira contra a presidenta Dilma.
Na maior caradura, Boris Casoy não falou absolutamente nada sobre a ação criminosa da famiglia Civita. Não disse que o repórter da Veja tentou invadir o apartamento do ex-ministro num hotel de Brasília; que foram usadas imagens ilegais de vídeos; que o tal jornalista fugiu do hotel sem pagar as diárias; que a camareira e o gerente do estabelecimento registraram queixa na polícia; e que o escândalo já está sendo investigado pela Polícia Federal. Nada, absolutamente nada!
O uso seletivo do biquinho
Se esta ação criminosa atingisse FHC – o ex-presidente que continua super-ativo na política, conspirando contra o governo Dilma –, com certeza Boris Casoy teria feito o maior escarcéu com o seu patético biquinho do “é uma vergonha”. Ele criticaria a invasão da privacidade e o uso de recursos ilegais, entrevistaria o gerente do hotel e o delegado da PF e atacaria a “ditadura petista”.
Mas Boris Casoy, que na juventude foi simpatizante de grupos de extrema-direita e que até hoje mantém suas posições elitistas – que o digam os garis humilhados por ele num vazamento de áudio –, é bastante seletivo no uso do seu biquinho. FHC pode fazer política, já o ex-ministro deveria ser preso e exilado como nos tempos da ditadura militar.
A máfia midiática
Mas vamos ser justos: a seletividade manipuladora não é um atributo apenas do apresentador da TV Bandeirantes. É uma marca do grosso dos monopólios da mídia “privada”. No geral, jornalões, revistonas e as emissoras de rádio e televisão abafaram a ação criminosa da Veja, que não ficam muito distante dos episódios mafiosos que abalaram o império de Rupert Murdoch na Inglaterra.
As sete famílias que controlam a mídia nativa brigam entre si por fatias do “mercado”, por audiência e pela bilionária publicidade. Mas na política, elas se unem e difundem um pensamento único – falam “una solo voz”, como se diz na Venezuela. Para proteger a Veja, desmascarada na sua ação criminosa, elas agem como as famílias mafiosas e usam seus “advogados” de forma conjunta.
Boris Casoy, âncora do “Jornal da Noite” da TV Bandeirantes, virou advogado de defesa da Veja. Na madrugada desta terça-feira (30), ele repercutiu as denúncias da publicação contra o ex-ministro José Dirceu. Ele destacou a “reporcagem” da revista contra o “poderoso chefão” e as acusações levianas de que o dirigente do PT conspira contra a presidenta Dilma.
Na maior caradura, Boris Casoy não falou absolutamente nada sobre a ação criminosa da famiglia Civita. Não disse que o repórter da Veja tentou invadir o apartamento do ex-ministro num hotel de Brasília; que foram usadas imagens ilegais de vídeos; que o tal jornalista fugiu do hotel sem pagar as diárias; que a camareira e o gerente do estabelecimento registraram queixa na polícia; e que o escândalo já está sendo investigado pela Polícia Federal. Nada, absolutamente nada!
O uso seletivo do biquinho
Se esta ação criminosa atingisse FHC – o ex-presidente que continua super-ativo na política, conspirando contra o governo Dilma –, com certeza Boris Casoy teria feito o maior escarcéu com o seu patético biquinho do “é uma vergonha”. Ele criticaria a invasão da privacidade e o uso de recursos ilegais, entrevistaria o gerente do hotel e o delegado da PF e atacaria a “ditadura petista”.
Mas Boris Casoy, que na juventude foi simpatizante de grupos de extrema-direita e que até hoje mantém suas posições elitistas – que o digam os garis humilhados por ele num vazamento de áudio –, é bastante seletivo no uso do seu biquinho. FHC pode fazer política, já o ex-ministro deveria ser preso e exilado como nos tempos da ditadura militar.
A máfia midiática
Mas vamos ser justos: a seletividade manipuladora não é um atributo apenas do apresentador da TV Bandeirantes. É uma marca do grosso dos monopólios da mídia “privada”. No geral, jornalões, revistonas e as emissoras de rádio e televisão abafaram a ação criminosa da Veja, que não ficam muito distante dos episódios mafiosos que abalaram o império de Rupert Murdoch na Inglaterra.
As sete famílias que controlam a mídia nativa brigam entre si por fatias do “mercado”, por audiência e pela bilionária publicidade. Mas na política, elas se unem e difundem um pensamento único – falam “una solo voz”, como se diz na Venezuela. Para proteger a Veja, desmascarada na sua ação criminosa, elas agem como as famílias mafiosas e usam seus “advogados” de forma conjunta.
10 comentários:
Casoy há muito que deixou de atuar como jornalista e agir como um militante enrustido. Enrustido. Quando o Saadi, neto do ínclito Adhemar de Barros, escala o Casoy, a Kramer e o Magnolli juntos é para aproveitar a sabujice dos tres.
Todos tem o rabo preso, a velha midia adota o mesmo método de Civita/Murdoch, daí o silêncio ou a defesa do murdochismo
Uma lástima
spin
Para quem era a grife da notícia, depois da peitada com o Presidente Lula, não é mais formador de opinião alguma. Alias é um zero à esquerda e até seu bordão passou a ser a própria vergonha.
Um sionista protegendo outro...
Que surpresa há nisso?
Não que ninguém possa mudar, Miro. Dom Hélder Câmara foi integralista na juventude e virou ícone da Teologia da Libertação. Se a TL está certa ou errada, deixo você mesmo dizer se sim ou não. Boris Casoy é que não tem jeito. Continua com a mesma mentalidade e os mesmos procedimentos dos tempos de CCC. É um banana. E bananas nascem tortas, crescem tortas e morrem tortas.
Boris CCCasoy fala para os 4% e para aturma do cansei , para nós povão ele é exatamente o que a charge mostra um lixo.
Caro Altamiro Borges,
Não há como não repercutir seus posts nas redes sociais e twitter.
Blog do AnDRé fALcÃO
O PIG e a latrina para mim são a mesma coisa. Vá de retro cretino casoy
"Boris CCCasoy fala para os 4% e para aturma do cansei"
É. Só que, pra Band, 4% é uma audiência preciosa e considerável. E farão de tudo para mante-la.
Quase dois anos sem ver o sr. Casoy e a TV Bandeirantes.
Após o caso dos garis foi o mínimo a fazer.
O sr. Casoy pensa que é jornalista, a Band pensa que tem jornalismo.
Como anotei em um dos comentários, os dois se contentam com 4%. Se contentam com pouco. Oferecem pouco!
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