Editorial do sítio Vermelho:
Ao anunciar a construção de 1.100 casas para colonos judeus na parte palestina de Jerusalém o governo de Israel insultou, mais uma vez, a consciência democrática mundial. Este ato de clara provocação foi a resposta do governo direitista de Benjamin Netanyahu ao pedido apresentado por Mahmoud Abbas à ONU pelo pleno reconhecimento do estado palestino. E confirma que o principal obstáculo à paz no Oriente Médio é o governo de Tel Aviv, que une a agressividade colonialista contra os palestinos à ganância expansionista do sionismo (com apoio total dos EUA) e ao objetivo de manter a tensão militarista para justificar o envio de dinheiro da comunidade judaica mundial para aquele enclave imperialista no Oriente Médio, a pretexto de defender a integridade do estado de Israel.
O governo de Israel não quer a paz – esta é a verdade palmar que se sobressai em sua recusa em negociar seriamente com os palestinos, na expansão ilegal e imoral sobre o território ocupado e nas medidas para anexá-lo. E, principalmente, na repressão policial e militar contra a resistência à ocupação. Repressão que lembra em tudo a crueldade das tropas de ocupação nazistas na Segunda Guerra Mundial; e dos EUA no Iraque, Afeganistão hoje, e no Vietnã, há quatro décadas.
A insana teimosia do governo direitista de Israel acumula derrotas diplomáticas, perde pontos na opinião pública mundial e isola o país que, com a arrogância típica das tiranias, apoia-se cada vez mais na força militar e na aliança com o imperialismo norte-americano.
Em contrapartida, a Autoridade Palestina acumula vitórias cujo resultado é acuar crescentemente o governo de Tel Aviv e deixar cada vez mais nítida a perda de poder político pelo governo de Washington que, assistindo à erosão de sua influência, volta-se cada vez mais para imposições de força baseadas em seu inegável poderio militar. E também para a prerrogativa de usar o poder de veto fora de moda que mantém em organismos multilaterais, como o Conselho de Segurança da ONU, onde poderá, com uma decisão unilateral, afrontar o mundo e impedir – como já declarou que fará – o reconhecimento do Estado Palestino.
O apoio ao pedido palestino pelo reconhecimento de sua soberania se ampliam. Anuncia-se que já são oito os países membros do Conselho de Segurança da ONU que votarão favoravelmente a ele – falta um para alcançar os nove votos necessários e obter o reconhecimento de sua soberania ou forçar os EUA a um desgaste mundial ainda maior por vetar essa decisão.
O Parlamento Europeu foi outra instância de peso no cenário mundial a declarar o apoio ao pleito palestino e à retomada de negociações de paz com base nas fronteiras de 1967 e no reconhecimento de Jerusalém como capital dos dois estados, palestino e israelense, como determinou a resolução da ONU que, em 1947, criou o estado de Israel..
A decisão israelense de ampliar as construções ilegais em território ocupado encontrou forte reação mundial. Ela afronta mesmo aliados até recentemente incondicionais da agressividade de Israel. As críticas pipocaram desde a ONU até a União Europeia e causaram desconforto inclusive nos EUA, cujo governo declarou-se “decepcionado” e chamou a decisão de “contraproducente”. O diplomata palestino Saeb Erakat foi ao ponto quando qualificou o anúncio daquelas construções como “1,1 mil ‘nãos’ à retomada de negociações” pela paz.
O repúdio contra a agressividade guerreira de Israel nos territórios ocupados não é recente; ele se aprofunda com os desdobramentos atuais, quando as iniciativas palestinas pela paz e pelo reconhecimento de sua soberania ampliam a simpatia internacional por sua causa. O quadro mundial está em mudança acelerada; nele o poder dos EUA declina, as alianças se rearranjam, os próprios povos árabes sinalizam a vontade de tomar a história nas mãos, e Tel Aviv perde aliados como o Egito e a Turquia. Mesmo dentro das fronteiras de Israel há sinais de crescimento da oposição contra a política expansionista do governo de direita de Netanyahu. Que, como mostrou a decisão insultuosa do dia 27, não vê ou não reconhece essas mudanças. Mas elas ocorrem, fortalecendo a determinação palestina pela soberania e pela resistência contra a tirania. Os palestinos tem, cada vez mais, o apoio do mundo para chegar a esse objetivo.
Ao anunciar a construção de 1.100 casas para colonos judeus na parte palestina de Jerusalém o governo de Israel insultou, mais uma vez, a consciência democrática mundial. Este ato de clara provocação foi a resposta do governo direitista de Benjamin Netanyahu ao pedido apresentado por Mahmoud Abbas à ONU pelo pleno reconhecimento do estado palestino. E confirma que o principal obstáculo à paz no Oriente Médio é o governo de Tel Aviv, que une a agressividade colonialista contra os palestinos à ganância expansionista do sionismo (com apoio total dos EUA) e ao objetivo de manter a tensão militarista para justificar o envio de dinheiro da comunidade judaica mundial para aquele enclave imperialista no Oriente Médio, a pretexto de defender a integridade do estado de Israel.
O governo de Israel não quer a paz – esta é a verdade palmar que se sobressai em sua recusa em negociar seriamente com os palestinos, na expansão ilegal e imoral sobre o território ocupado e nas medidas para anexá-lo. E, principalmente, na repressão policial e militar contra a resistência à ocupação. Repressão que lembra em tudo a crueldade das tropas de ocupação nazistas na Segunda Guerra Mundial; e dos EUA no Iraque, Afeganistão hoje, e no Vietnã, há quatro décadas.
A insana teimosia do governo direitista de Israel acumula derrotas diplomáticas, perde pontos na opinião pública mundial e isola o país que, com a arrogância típica das tiranias, apoia-se cada vez mais na força militar e na aliança com o imperialismo norte-americano.
Em contrapartida, a Autoridade Palestina acumula vitórias cujo resultado é acuar crescentemente o governo de Tel Aviv e deixar cada vez mais nítida a perda de poder político pelo governo de Washington que, assistindo à erosão de sua influência, volta-se cada vez mais para imposições de força baseadas em seu inegável poderio militar. E também para a prerrogativa de usar o poder de veto fora de moda que mantém em organismos multilaterais, como o Conselho de Segurança da ONU, onde poderá, com uma decisão unilateral, afrontar o mundo e impedir – como já declarou que fará – o reconhecimento do Estado Palestino.
O apoio ao pedido palestino pelo reconhecimento de sua soberania se ampliam. Anuncia-se que já são oito os países membros do Conselho de Segurança da ONU que votarão favoravelmente a ele – falta um para alcançar os nove votos necessários e obter o reconhecimento de sua soberania ou forçar os EUA a um desgaste mundial ainda maior por vetar essa decisão.
O Parlamento Europeu foi outra instância de peso no cenário mundial a declarar o apoio ao pleito palestino e à retomada de negociações de paz com base nas fronteiras de 1967 e no reconhecimento de Jerusalém como capital dos dois estados, palestino e israelense, como determinou a resolução da ONU que, em 1947, criou o estado de Israel..
A decisão israelense de ampliar as construções ilegais em território ocupado encontrou forte reação mundial. Ela afronta mesmo aliados até recentemente incondicionais da agressividade de Israel. As críticas pipocaram desde a ONU até a União Europeia e causaram desconforto inclusive nos EUA, cujo governo declarou-se “decepcionado” e chamou a decisão de “contraproducente”. O diplomata palestino Saeb Erakat foi ao ponto quando qualificou o anúncio daquelas construções como “1,1 mil ‘nãos’ à retomada de negociações” pela paz.
O repúdio contra a agressividade guerreira de Israel nos territórios ocupados não é recente; ele se aprofunda com os desdobramentos atuais, quando as iniciativas palestinas pela paz e pelo reconhecimento de sua soberania ampliam a simpatia internacional por sua causa. O quadro mundial está em mudança acelerada; nele o poder dos EUA declina, as alianças se rearranjam, os próprios povos árabes sinalizam a vontade de tomar a história nas mãos, e Tel Aviv perde aliados como o Egito e a Turquia. Mesmo dentro das fronteiras de Israel há sinais de crescimento da oposição contra a política expansionista do governo de direita de Netanyahu. Que, como mostrou a decisão insultuosa do dia 27, não vê ou não reconhece essas mudanças. Mas elas ocorrem, fortalecendo a determinação palestina pela soberania e pela resistência contra a tirania. Os palestinos tem, cada vez mais, o apoio do mundo para chegar a esse objetivo.
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