Por Altamiro Borges
Na quinta-feira passada, a operação “Sinal Fechado” do Ministério Público Federal resultou no pedido de prisão de 14 pessoas no Rio Grande do Norte. Elas são acusadas de fraudes bilionárias na inspeção veicular – o mesmo esquema que bloqueou os bens do prefeito Gilberto Kassab. A mídia até tem tratado do escândalo na capital paulista, mas evita destacar as prisões em Natal. Por que será?
Um dos envolvidos no escândalo potiguar, já preso e acusado de ser o chefão da quadrilha, é o tucano ricaço João Faustino, suplente do senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Mais grave ainda: Faustino foi um dos homens-fortes da campanha de José Serra em 2010. Enquanto o esquecido Paulo Preto chefiava a arrecadação de recursos financeiros em São Paulo, ele fazia a coleta nacional.
Relação antiga e sólida
As relações entre Faustino e Serra são antigas. Ele foi o seu subchefe da Casa Civil em São Paulo, subordinado ao ex-secretário Aloysio Nunes Ferreira, eleito senador no ano passado. Quando o grão-tucano se afastou do cargo de governador para disputar o pleito presidencial, Faustino foi acionado para o comando da campanha nacional – principalmente na área de arrecadação de recursos.
Até agora, José Serra, que adora se fingir de paladino da ética, nada falou sobre Faustino. Nem sequer prestou apoio ao seu amigo preso, ao antigo colaborador no Palácio dos Bandeirantes – bem diferente da postura “solidária e humanista” do demo Agripino Maia, outro ícone da “ética”, que logo inocentou seu suplente ricaço. Ingrato, o falante Serra está calado.
Cadê a Veja e o Jornal Nacional?
Já a mídia hegemônica, sempre tão imparcial e neutra, evita dar destaque para a prisão do arrecadador tucano, homem-forte de Serra. Faustino ainda não virou capa da Veja. Willian Bonner e Fátima Bernardes não fizeram cara de nojo no Jornal Nacional da TV Globo. Os jornalões dão apenas pequenas notinhas, nada de manchetes ou das tais reportagens “investigativas”. Estranho, não é?
E olha que o caso é cabeludo. Renata Lo Prete, da Folha, informa hoje (27) que “tucanos graúdos se mobilizam intensamente nos bastidores para avaliar a situação e projetar os danos da prisão de Faustino, que foi o número dois do hoje senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) na Casa Civil durante o governo de José Serra”. Então, por que a mídia não faz seu costumeiro escarcéu? Ela é seletiva?
Na quinta-feira passada, a operação “Sinal Fechado” do Ministério Público Federal resultou no pedido de prisão de 14 pessoas no Rio Grande do Norte. Elas são acusadas de fraudes bilionárias na inspeção veicular – o mesmo esquema que bloqueou os bens do prefeito Gilberto Kassab. A mídia até tem tratado do escândalo na capital paulista, mas evita destacar as prisões em Natal. Por que será?
Um dos envolvidos no escândalo potiguar, já preso e acusado de ser o chefão da quadrilha, é o tucano ricaço João Faustino, suplente do senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Mais grave ainda: Faustino foi um dos homens-fortes da campanha de José Serra em 2010. Enquanto o esquecido Paulo Preto chefiava a arrecadação de recursos financeiros em São Paulo, ele fazia a coleta nacional.
Relação antiga e sólida
As relações entre Faustino e Serra são antigas. Ele foi o seu subchefe da Casa Civil em São Paulo, subordinado ao ex-secretário Aloysio Nunes Ferreira, eleito senador no ano passado. Quando o grão-tucano se afastou do cargo de governador para disputar o pleito presidencial, Faustino foi acionado para o comando da campanha nacional – principalmente na área de arrecadação de recursos.
Até agora, José Serra, que adora se fingir de paladino da ética, nada falou sobre Faustino. Nem sequer prestou apoio ao seu amigo preso, ao antigo colaborador no Palácio dos Bandeirantes – bem diferente da postura “solidária e humanista” do demo Agripino Maia, outro ícone da “ética”, que logo inocentou seu suplente ricaço. Ingrato, o falante Serra está calado.
Cadê a Veja e o Jornal Nacional?
Já a mídia hegemônica, sempre tão imparcial e neutra, evita dar destaque para a prisão do arrecadador tucano, homem-forte de Serra. Faustino ainda não virou capa da Veja. Willian Bonner e Fátima Bernardes não fizeram cara de nojo no Jornal Nacional da TV Globo. Os jornalões dão apenas pequenas notinhas, nada de manchetes ou das tais reportagens “investigativas”. Estranho, não é?
E olha que o caso é cabeludo. Renata Lo Prete, da Folha, informa hoje (27) que “tucanos graúdos se mobilizam intensamente nos bastidores para avaliar a situação e projetar os danos da prisão de Faustino, que foi o número dois do hoje senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) na Casa Civil durante o governo de José Serra”. Então, por que a mídia não faz seu costumeiro escarcéu? Ela é seletiva?
7 comentários:
Sobre isso não vi CINEDELIA se manifestar com vídeo! Nem globais cheirosos e bonitinhos!
Isso eu não vi Greanpece, Avaaz ou WWFL escreverem uma linha sequer! Onde estão?
Esses índios que vivem em acampamentos não têm nada material a oferecer a não ser seus próprios corpos e sua vida!!! Essa campanha não precisa pagar nada!!!!
domingo, 27 de novembro de 2011
Abaixo-assinado: Pela apuração rigorosa das violências contra os Guarani Kaiowá de Guaiviry
http://mariolobato.blogspot.com/2011/11/carta-do-povo-kaiowa-e-guarani-do-mato.html
Bom dá uma olhada neste post:
http://www.ailtonmedeiros.com.br/agripino-maia-voou-em-aviao-pago-com-dinheiro-do-esquema/2011/11/26/
Acho que a "mídia" deveria ir pra cadeia.
O blog do norte-riograndense Carlos Barbosa traz informações sobre o interesse do Senador José Agripino no esquema denominado "Sinal Fechado", dê uma olhada e veja o milagre desse santo da moralidade.
Sinal Fechado começa a se abrir
por Carlos A. Barbosa | novembro 27, 2011 | Hora postada: 11:47
Parece que o esquema de fraude montado no Detran/RN iniciado no governo Wilma de Faria (PSB) e perpetuado no governo Iberê Ferreira (PSB), despertou grande interesse também de democratas e tucanos no Rio Grande do Norte.
Conversas transcritas pelo Ministério Público Estadual com autorização judicial levam a isso. George Olímpio, considerado o principal cabeça do esquema manteve conversas com o suplente de senador João Faustino (PSDB), que por sua vez falou com o senador José Agripino Maia (DEM) que se comprometeu em ter uma conversa com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o então secretário-chefe de Gabinete Paulo de Tarso Fernandes. Agripino também teria falado a João Faustino que teria uma conversa com o ministro potiguar José Delgado (STJ) em seu gabinete em Brasília. George Olímpio teria participado também dessa conversa.
Nas transcrições são citadas também o nome do jornalista Cassiano (Arruda) e Marcus Procópio, genro de João Faustino. Cassiano teria falado com João Faustino que se encontrava em São Paulo e que o tucano tinha encontrado uma solução para o impasse criado no governo Rosalba de cancelar o contrato com a Inspar. Diz ainda que Marcus Procópio ligou de um orelhão para Olímpio solicitando a ele para abortar qualquer missão em São Paulo, porque Faustino tinha lhe pedido, “pelo amor de Deus” para não fazer nada em São Paulo.
Nas conversas interceptadas pelo MP fica claro ainda que o vice-governador Robinson Faria (PSD) não concordava com a inspeção veicular e que estava “fora disso” por considerar uma “encrenca”, e que o marido da governadora Rosalba Ciarlini, ex-deputado Carlos Augusto Rosado, não sabia nem quando abriria isso. Segue trechos abaixo:
Faustino garante a George que Agripino iria falar com Rosalba
(...)
Veja na íntegra aqui: http://blogdobarbosa.jor.br/?p=50491
Altamiro, isso para mim é insuportável. Esse "imprensa" que aí está oculta toda notícia contra PSDB/DEMOCRATAS/CHEVRON/ISRAEL/SIONISMO/CRIMES IMPERIALISTAS/...
Tem vídeo da tv na net da tribuna do norte potiguar com o suplente saindo do X. Deram grande destaque às prisões dos opositores de Agripino (ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira, PSB ambos), mas não disseram nem por 100 que o suplente é de Agripino.
Abafam no RN e abafam no JN...
Não vão afastar Aloysio 300 mil?
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