Por José Dirceu, em seu blog:
O embargo a Cuba - uma verdadeira guerra silenciosa contra um povo -, um bloqueio impiedoso, que se soma à ocupação da área da base naval de Guantánamo e à exclusão de Cuba da Cúpula das Américas, estão no fim. Nenhum país da região apoiou a posição norte-americana de vetar a presença de Cuba. Alguns sequer compareceram à Cúpula em protesto. Foram os casos de Rafael Correa, presidente do Equador, e de Daniel Ortega, da Nicarágua.
"Como é possível que Cuba não esteja presente na Cúpula das Américas?!", indagou Evo Morales. "De que tipo de integração estamos falando se excluímos Cuba?", acrescentou. O presidente do Equador, Rafael Correa, boicotou o evento por causa da questão cubana.
Com o impasse criado, nem uma declaração final foi possível nesta cúpula - "Não houve declaração porque não houve consenso", afirmou anfitrião da Cúpula, o presidente colombiano Juan Manuel Santos. É bom lembrar que, tradicionalmente, a Colômbia era um dos aliados mais fortes dos Estados Unidos nas situações de dissensos com os demais países da região.
"Exclusão inaceitável"
Afora o presidente Barack Obama, todos os demais líderes deixaram claro que esta será a última vez que os países da região se reúnem sem Cuba. Santos, aliás, taxou de "inaceitável" realizar qualquer outra reunião sem a presença do governo da Ilha, que enfrenta o embargo econômico dos Estados Unidos desde 1962, há cinquenta anos.
O mandatário norte-americano, nitidamente, ficou isolado no evento. Estamos vendo o fim de uma era, quando os Estados Unidos impunham sua vontade e a ditavam aos outros.
O embargo a Cuba - uma verdadeira guerra silenciosa contra um povo -, um bloqueio impiedoso, que se soma à ocupação da área da base naval de Guantánamo e à exclusão de Cuba da Cúpula das Américas, estão no fim. Nenhum país da região apoiou a posição norte-americana de vetar a presença de Cuba. Alguns sequer compareceram à Cúpula em protesto. Foram os casos de Rafael Correa, presidente do Equador, e de Daniel Ortega, da Nicarágua.
"Como é possível que Cuba não esteja presente na Cúpula das Américas?!", indagou Evo Morales. "De que tipo de integração estamos falando se excluímos Cuba?", acrescentou. O presidente do Equador, Rafael Correa, boicotou o evento por causa da questão cubana.
Com o impasse criado, nem uma declaração final foi possível nesta cúpula - "Não houve declaração porque não houve consenso", afirmou anfitrião da Cúpula, o presidente colombiano Juan Manuel Santos. É bom lembrar que, tradicionalmente, a Colômbia era um dos aliados mais fortes dos Estados Unidos nas situações de dissensos com os demais países da região.
"Exclusão inaceitável"
Afora o presidente Barack Obama, todos os demais líderes deixaram claro que esta será a última vez que os países da região se reúnem sem Cuba. Santos, aliás, taxou de "inaceitável" realizar qualquer outra reunião sem a presença do governo da Ilha, que enfrenta o embargo econômico dos Estados Unidos desde 1962, há cinquenta anos.
O mandatário norte-americano, nitidamente, ficou isolado no evento. Estamos vendo o fim de uma era, quando os Estados Unidos impunham sua vontade e a ditavam aos outros.
2 comentários:
Quantos votos o Fidel e Raul tiveram?
Quem dera se o Brasil fosse um pouquinho mais como os Estados Unidos.Seria maravilhoso ter um país onde o que interessa é o povo e não acerto entre quandrilhas políticas.Todo norte americano tem orgulho de seu país.Todo Brasileiro tem vergonha do seu país.
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