Da assessoria de imprensa da Embaixada da Venezuela no Brasil:
“Há muitos mitos sobre a Venezuela”, constatou o embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arvelaiz, durante sua participação no 3º Blogprog, Encontro de Blogueiros, em Salvador, neste sábado (26). Na mesa “mídia e eleições na Venezuela”, o diplomata avaliou que isso acontece, em parte, por causa da cobertura da mídia internacional sobre o país. “Mesmo os jornalistas que tem a oportunidade de viajar até o nosso país, acabam escrevendo sobre os mesmos temas negativos como violência e uma suposta escassez de alimentos”, observou o embaixador.
Segundo ele, os repórteres já chegam à Venezuela com pautas pré-estabelecidas, quase sempre negativas, fechados para novos temas e novas fontes de informação. “A mídia brasileira e internacional não fala que erradicamos o analfabetismo; que em menos de 10 anos diminuímos a extrema pobreza de 49% a 27%; e que, nos últimos 12 anos, tivemos 16 eleições democráticas na Venezuela (entre plebiscitos e eleições presidenciais e municipais)”, afirmou Arvelaiz.
Outro tema abordado pelo embaixador foi a participação da mídia privada no golpe de Estado na Venezuela, em 2002. Segundo ele, a resposta do governo ao golpe midiático foi gerar espaços para dar voz à população, democratizando o acesso aos meios de comunicação. Uma das ações foi aumentar o acesso à tecnologia e internet, gerando um número de quase 12 milhões de usuários de internet, num total de 28 milhões de venezuelanos. Além disso, o Twitter popularizou-se e converteu-se em ferramenta massiva de intercâmbio de opinião. O próprio presidente Chávez o utiliza, abrindo mais um canal de comunicação direta com a população.
Este esforço do governo venezuelano em garantir o acesso à pluralidade de informações e democratizar o acesso aos meios de comunicação também foi ressaltado pelo professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Dênis de Moraes. “O presidente vem enfrentando os latifúndios midiáticos e tem promovido ações em várias frentes que merecem a nossa atenção, respeito e admiração” afirmou o professor. “O governo, por exemplo, criou redes de TV que rompem com a cadeia de mercantilização e desenvolvem ações comunicacionais. Tudo isso graças a uma mudança na legislação, que introduziu a possibilidade de outros canais terem acesso ao sistema de radiodifusão pública”, disse.
Moraes ainda lembrou que, no marco dos acordos da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), o governo venezuelano contribui para o fortalecimento da comunicação pública e democrática em outros países da América Latina. “O Bandes (Bando de Desenvolvimento Econômico e Social) da Venezuela financia a rede de 30 emissoras de rádios comunitárias da Bolívia; a televisão pública do Equador; e toda a plataforma digital de cuba”, exemplificou.
O jornalista Renato Rovai, que acompanhou a crise desencadeada pelo golpe de Estado na Venezuela, relatou a manipulação de imagens e notícias tanto da imprensa pró-golpe daquele país quanto dos veículos brasileiros. Além disso, observou a existência de um embate entre os grandes núcleos de comunicação – que se articulam internacionalmente disputando o poder do estado e da sociedade – e os movimentos sociais, articulados em redes e impulsionados pelos avanços de governos progressistas da região.
A mesa contou ainda com a participação do dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim, que fez um histórico e um contexto da alteração da conjuntura política no continente desde as eleições do presidente Hugo Chávez, na Venezuela.
“Há muitos mitos sobre a Venezuela”, constatou o embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arvelaiz, durante sua participação no 3º Blogprog, Encontro de Blogueiros, em Salvador, neste sábado (26). Na mesa “mídia e eleições na Venezuela”, o diplomata avaliou que isso acontece, em parte, por causa da cobertura da mídia internacional sobre o país. “Mesmo os jornalistas que tem a oportunidade de viajar até o nosso país, acabam escrevendo sobre os mesmos temas negativos como violência e uma suposta escassez de alimentos”, observou o embaixador.
Segundo ele, os repórteres já chegam à Venezuela com pautas pré-estabelecidas, quase sempre negativas, fechados para novos temas e novas fontes de informação. “A mídia brasileira e internacional não fala que erradicamos o analfabetismo; que em menos de 10 anos diminuímos a extrema pobreza de 49% a 27%; e que, nos últimos 12 anos, tivemos 16 eleições democráticas na Venezuela (entre plebiscitos e eleições presidenciais e municipais)”, afirmou Arvelaiz.
Outro tema abordado pelo embaixador foi a participação da mídia privada no golpe de Estado na Venezuela, em 2002. Segundo ele, a resposta do governo ao golpe midiático foi gerar espaços para dar voz à população, democratizando o acesso aos meios de comunicação. Uma das ações foi aumentar o acesso à tecnologia e internet, gerando um número de quase 12 milhões de usuários de internet, num total de 28 milhões de venezuelanos. Além disso, o Twitter popularizou-se e converteu-se em ferramenta massiva de intercâmbio de opinião. O próprio presidente Chávez o utiliza, abrindo mais um canal de comunicação direta com a população.
Este esforço do governo venezuelano em garantir o acesso à pluralidade de informações e democratizar o acesso aos meios de comunicação também foi ressaltado pelo professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Dênis de Moraes. “O presidente vem enfrentando os latifúndios midiáticos e tem promovido ações em várias frentes que merecem a nossa atenção, respeito e admiração” afirmou o professor. “O governo, por exemplo, criou redes de TV que rompem com a cadeia de mercantilização e desenvolvem ações comunicacionais. Tudo isso graças a uma mudança na legislação, que introduziu a possibilidade de outros canais terem acesso ao sistema de radiodifusão pública”, disse.
Moraes ainda lembrou que, no marco dos acordos da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), o governo venezuelano contribui para o fortalecimento da comunicação pública e democrática em outros países da América Latina. “O Bandes (Bando de Desenvolvimento Econômico e Social) da Venezuela financia a rede de 30 emissoras de rádios comunitárias da Bolívia; a televisão pública do Equador; e toda a plataforma digital de cuba”, exemplificou.
O jornalista Renato Rovai, que acompanhou a crise desencadeada pelo golpe de Estado na Venezuela, relatou a manipulação de imagens e notícias tanto da imprensa pró-golpe daquele país quanto dos veículos brasileiros. Além disso, observou a existência de um embate entre os grandes núcleos de comunicação – que se articulam internacionalmente disputando o poder do estado e da sociedade – e os movimentos sociais, articulados em redes e impulsionados pelos avanços de governos progressistas da região.
A mesa contou ainda com a participação do dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim, que fez um histórico e um contexto da alteração da conjuntura política no continente desde as eleições do presidente Hugo Chávez, na Venezuela.
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