Por Altamiro Borges
Em entrevista coletiva na Casa Branca, nesta segunda-feira, Barack Obama admitiu pela primeira vez que o governo dos EUA já planeja intervir militarmente na Síria. “Estamos monitorando a situação cuidadosamente e desenhamos uma série de planos de contingência”, afirmou o presidente, em plena campanha para a sua reeleição. Os falcões do império, presentes tanto no Partido Democrata como no Partido Republicano, estão ansiosos por uma ação militar para reforçar a presença ianque nesta conflagrada e rica região.
A desculpa usada por Obama para justificar a provável intervenção direta foi a de que o regime de Bashar Assad possui armas químicas – a mesma justificativa utilizada por George Bush para invadir o Iraque. O “democrata” e o republicano Mitt Romney parecem aguardar o desfecho das eleições presidenciais de novembro para apertar o gatilho do genocídio. Eles temem o desgaste eleitoral de uma ação militar num império decadente que afunda na prolongada crise econômica e que já está metido em várias guerras pelo mundo.
Apoio a grupos terroristas
Enquanto aguarda o resultado do pleito, o governo dos EUA continua intervindo “indiretamente” nos assuntos internos da Síria. Ele já aprovou milhões de dólares em apoio às chamadas “forças rebeldes”. Mercenários de empresas privadas ianques estão presentes no país e armas são entregues a grupos terroristas, garante o jornalista Robert Fisk. Outras potências capitalistas também estão metidas no conflito. Nos últimos dias, a imprensa alemã confirmou o ativo envolvimento do governo da direitista Angela Merkel.
Já no front da luta de ideias, a mídia imperial espalha mentiras para justificar uma futura intervenção militar. Ontem, o governador de Al-Hasakeh, Khudr Al-Hussein, desmentiu informações sobre um suposto envenenamento das fontes de água potável na província. Ele garantiu que a notícia faz parte da guerra psicológica desencadeada pela imprensa ocidental. Nos últimos dias, a campanha midiática contra o governo de Bashar Assad se intensificou. Até a falsa notícia sobre a fuga do vice-presidente sírio, Faruq al-Shara, foi plantada.
Em entrevista coletiva na Casa Branca, nesta segunda-feira, Barack Obama admitiu pela primeira vez que o governo dos EUA já planeja intervir militarmente na Síria. “Estamos monitorando a situação cuidadosamente e desenhamos uma série de planos de contingência”, afirmou o presidente, em plena campanha para a sua reeleição. Os falcões do império, presentes tanto no Partido Democrata como no Partido Republicano, estão ansiosos por uma ação militar para reforçar a presença ianque nesta conflagrada e rica região.
A desculpa usada por Obama para justificar a provável intervenção direta foi a de que o regime de Bashar Assad possui armas químicas – a mesma justificativa utilizada por George Bush para invadir o Iraque. O “democrata” e o republicano Mitt Romney parecem aguardar o desfecho das eleições presidenciais de novembro para apertar o gatilho do genocídio. Eles temem o desgaste eleitoral de uma ação militar num império decadente que afunda na prolongada crise econômica e que já está metido em várias guerras pelo mundo.
Apoio a grupos terroristas
Enquanto aguarda o resultado do pleito, o governo dos EUA continua intervindo “indiretamente” nos assuntos internos da Síria. Ele já aprovou milhões de dólares em apoio às chamadas “forças rebeldes”. Mercenários de empresas privadas ianques estão presentes no país e armas são entregues a grupos terroristas, garante o jornalista Robert Fisk. Outras potências capitalistas também estão metidas no conflito. Nos últimos dias, a imprensa alemã confirmou o ativo envolvimento do governo da direitista Angela Merkel.
Já no front da luta de ideias, a mídia imperial espalha mentiras para justificar uma futura intervenção militar. Ontem, o governador de Al-Hasakeh, Khudr Al-Hussein, desmentiu informações sobre um suposto envenenamento das fontes de água potável na província. Ele garantiu que a notícia faz parte da guerra psicológica desencadeada pela imprensa ocidental. Nos últimos dias, a campanha midiática contra o governo de Bashar Assad se intensificou. Até a falsa notícia sobre a fuga do vice-presidente sírio, Faruq al-Shara, foi plantada.
3 comentários:
Não arisco nenhum palpite do que a China e a Russia farão, se vão tornar a Síria um novo Vietnã, onde interesses em disputas farão seu jogo de chadrez, sacrificando peões.
É isso aí! A economia americana voltará a crescer, guerra!!!! guerra!!!!!!!
Isso é muito ruim para o mundo,dependendo pode resultar em um guerra mundial, tem muita questão envolvida ai,e a principal é a economia dos petrodolars, espero estar errado.
Postar um comentário