domingo, 9 de setembro de 2012

Serra explora o “mensalão” na TV

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Os marqueteiros insistem na tese de que a propaganda eleitoral na rádio e televisão é para apresentar propostas, nunca para criticar os adversários. “Quem ataca, perde”, garantem. O comando da campanha de José Serra à prefeitura da capital paulista, porém, parece que não segue este dogma. Nesta semana, o eterno candidato tucano resolveu levar o midiático julgamento do chamado “mensalão do PT” ao horário eleitoral, num duro e frontal ataque ao petista Fernando Haddad.

Desesperado com a queda nas pesquisas e com o risco de nem ir ao segundo turno, Serra explorou pela primeira vez o tema na tevê – ele já havia usado a mesma munição em programas de rádios e nos eventos fechados. Ele escolheu o Dia da Independência, 7 de setembro, para falar sobre “honra” e “caráter” na política. Logo ele! “São Paulo e o Brasil estão vendo o Supremo Tribunal Federal julgar o mensalão, mandando pra cadeia um jeito nefasto, maléfico, de fazer política”, atacou Serra, num discurso patético e risível.

Com esta ofensiva, fica a pergunta: os marqueteiros de Haddad vão manter a mesma linha “propositiva”, adocicada, nos programas de tevê do candidato? Será que não vão falar nada sobre privataria tucana? Não vão usar o livro de Amaury Ribeiro Jr., que mostra com farta documentação como familiares de José Serra – filha e cunhado – lavaram dinheiro das privatizações de FHC nos paraísos fiscais? Será que o dogma do “quem ataca, perde” é realmente correto? Na campanha de Dilma, em 2010, esta tática quase levou à derrota!

3 comentários:

Anônimo disse...

altamiro,
o PT é sempre cordeiro em São Paulo. é incrivel a quantidade de muniçao não deflagrada ou não disparada nos tambores petistas ao final das campanhas neste estado.
somos todos crescidinhos para entendermos que o PT é hoje em dia, somente mais um partido político. infelizmente...
afinal, porque não age como tal?
penso que haddad passará ao segundo turno mas espero, para o bem da democracia que os sindicatos e os servidores publicos neguem apoio no segundo turno.
o governo federal pode meditar qual sobre qual é o apoio que o interessa. o histórico ou o de ocasião.
entenda bem, não sou contrario a imprensa ou a liberdade de imprensa ou mesmo empresarios e banqueiros. são todos vitais a nossa sociedade cujo modelo é o capitalista. mas estes, já são e sempre serão o que são: elite. para mim é assim a realidade.
quando um governo dito popular ascende ao poder, ao menos, neste período é importante que este aja como tal, e não que se negue ao dialogo com sindicatos, privatize e demonize servidores publicos.
desta forma, apesar de ter apoiado o PT nos ultimos vinte anos talvez seja a hora de procurar outras alternativas e torcer para que sua candidatura seja derrotada em São Paulo.

Ana Célia Pinheiro disse...

Leia no blog A Perereca da Vizinha:

De bicheiro a connaisseur: Mário Couto torra verba indenizatória do Senado em verdadeiros banquetes nos restaurantes mais chiques de Belém. Comilança chega a custar mais de R$ 600,00. Dinheiro público banca até o sorvetinho e a tapioquinha do senador.
Aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/

EVERALDO/RECIFE disse...

TEM QUE SER RÁPIDO, COLAR NÃO SÓ A PRIVATARIA TUCANA, COM TAMBÉM TODAS AS PRIVATIZAÇÕES TUCANAS CRIMINOSAS, ALÉM DO PROER E DO BANCO DO SALVATORE CACCIOLA.