Do sítio do MST:
Organizações políticas e movimentos sociais do Brasil que defendem uma integração da América Latina para fazer frente ao poder do imperialismo dos Estados Unidos fazem atos em solidariedade ao povo venezuelano e ao presidente Hugo Chávez em Brasília e em São Paulo.
Em Brasília, o ato ecumênico pela saúde do presidente Chávez acontece no sábado (2/2), às 10h, na Embaixada da Venezuela (que fica na SES Av. das Nações, Quadra 803, Lote 13).
Em São Paulo, o ato será na segunda-feira (4/2), no Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela (que fica na Rua General Fonseca Teles, 564, Jardim Paulista).
As atividades serão abertas.
Os setores conservadores da Venezuela tentar tirar proveito da doença e do tratamento de Chávez em Cuba para criar um clima de instabilidade no país e desgastar o processo de Revolução Bolivariana.
“Neste momento de ataques e tentativas de desestabilização, convocamos os movimentos sociais brasileiros a prestar sua solidariedade ao presidente Hugo Chávez Frias, ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana, relembrando os 21 anos do levante e vislumbrando o futuro revolucionário da Venezuela e de toda a América Latina”, diz o convite para a atividade.
Participam do ato em São Paulo militantes do MST, Cebrapaz, Central de Movimentos Populares (CMP), Levante Popular da Juventude, PCdoB, PSOL, Consulta Popular, PCR, Associação de Mulheres Olga Benário, entre outros.
O deputado estadual Adriana Diogo (PT) e o vereador Toninho Véspoli devem participar do ato.
Revolução
A Venezuela foi uma das economias que mais se desenvolveram na América Latina na última década. Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) indicam que a Venezuela tem o menor índice de desigualdade do continente, com um coeficiente Gini de 0,394 – quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. No entanto, os brasileiros têm poucas informações sobre o país vizinho.
A Venezuela é a 4ª maior economia da América Latina, superada somente por Brasil, México e Argentina. A média de crescimento anual na última década foi de 3%. Em 2011, o crescimento foi de 4,2%. A inflação ainda é alta, ficou em aproximadamente 22% na última década, sob influência da flutuação do preço internacional do petróleo. Porém, em relação aos governos anteriores, caiu substancialmente. Durante o governo Andrés Pérez, a média foi de 45%. Já no comando de Rafael Caldeira, chegou a 60%.
A queda no índice de desemprego tem inflado a popularidade do governo Hugo Chávez. Em 1998, antes de assumir, a média de desemprego era de 22%. Hoje, está abaixo de 10%. A informalidade é alta, mas caiu de 51% para 44%. Houve uma redução da pobreza, que ainda é grande, mas foi de 48% para 29%. A pobreza extrema despencou de 20% para 7%.
Especialistas apontam que a melhora de vida da população da Venezuela é consequência dos programas sociais do governo, as chamadas Misiones Sociales (Missões Sociais). Essas políticas têm uma particularidade, porque o governo Chávez busca a participação da sociedade.
Nos últimos dois anos, o projeto Gran Misión Vivienda construiu 350 mil casas populares, metade das quais edificada em parceria com mutirões de comunidades organizadas.
Os projetos sociais tiveram resultado significativo na Educação. Em 2006, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) declarou a Venezuela como território livre do analfabetismo. A “Missão Robinson”, programa que erradicou o analfabetismo, teve início em julho de 2003 e ensinou 1,6 milhão de venezuelanos analfabetos a ler e escrever.
Na área da saúde, foi criada em 2003 a “Missão Bairro Adentro”, que tem foco na atenção integral e preventiva. Nesse período, foram construídas mais de 7 mil clínicas populares, aproximadamente 600 Centros de Diagnóstico Integral e Salas de Reabilitação Integral e mais de 20 Centros de Alta Tecnologia.
O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável.
Abaixo, leia o convite do ato.
*****
Ato em solidariedade ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana
Segunda-feira, dia 4 de fevereiro
Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em São Paulo
Rua General Fonseca Teles, 564 – Jardim Paulista
A América Latina está vivendo dias decisivos para a consolidação de um modelo anti-neoliberal e anti-imperialista, que vem sido posto em movimento pelos povos nas últimas duas décadas. Neste sentido, o fortalecimento da Revolução Bolivariana na Venezuela é central para o presente e um futuro de lutas.
No dia 4 de fevereiro de 1992, um levante popular liderado pelo futuro presidente Hugo Chávez, marca o início de um período de lutas pela autodeterminação dos povos latino-americanos, por um continente mais justo, solidário e livre do neoliberalismo.
Neste momento de ataques e tentativas de desestabilização, convocamos os movimentos sociais brasileiros a prestar sua solidariedade ao presidente Hugo Chávez Frias, ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana, relembrando os 21 anos do levante e vislumbrando o futuro revolucionário da Venezuela e de toda a América Latina.
Esperamos todas e todos no dia 4 de fevereiro, segunda-feira, às 16 horas no Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em São Paulo (Rua General Fonseca Teles, 564 – Jardim Paulista). Mostremos a força de nosso povo, e nossa disposição de luta por uma América livre, solidária e socialista!
Viva a Revolução Bolivariana!
Viva o Presidente Chávez!
Viva Nuestra América!
Organizações políticas e movimentos sociais do Brasil que defendem uma integração da América Latina para fazer frente ao poder do imperialismo dos Estados Unidos fazem atos em solidariedade ao povo venezuelano e ao presidente Hugo Chávez em Brasília e em São Paulo.
Em Brasília, o ato ecumênico pela saúde do presidente Chávez acontece no sábado (2/2), às 10h, na Embaixada da Venezuela (que fica na SES Av. das Nações, Quadra 803, Lote 13).
Em São Paulo, o ato será na segunda-feira (4/2), no Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela (que fica na Rua General Fonseca Teles, 564, Jardim Paulista).
As atividades serão abertas.
Os setores conservadores da Venezuela tentar tirar proveito da doença e do tratamento de Chávez em Cuba para criar um clima de instabilidade no país e desgastar o processo de Revolução Bolivariana.
“Neste momento de ataques e tentativas de desestabilização, convocamos os movimentos sociais brasileiros a prestar sua solidariedade ao presidente Hugo Chávez Frias, ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana, relembrando os 21 anos do levante e vislumbrando o futuro revolucionário da Venezuela e de toda a América Latina”, diz o convite para a atividade.
Participam do ato em São Paulo militantes do MST, Cebrapaz, Central de Movimentos Populares (CMP), Levante Popular da Juventude, PCdoB, PSOL, Consulta Popular, PCR, Associação de Mulheres Olga Benário, entre outros.
O deputado estadual Adriana Diogo (PT) e o vereador Toninho Véspoli devem participar do ato.
Revolução
A Venezuela foi uma das economias que mais se desenvolveram na América Latina na última década. Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) indicam que a Venezuela tem o menor índice de desigualdade do continente, com um coeficiente Gini de 0,394 – quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. No entanto, os brasileiros têm poucas informações sobre o país vizinho.
A Venezuela é a 4ª maior economia da América Latina, superada somente por Brasil, México e Argentina. A média de crescimento anual na última década foi de 3%. Em 2011, o crescimento foi de 4,2%. A inflação ainda é alta, ficou em aproximadamente 22% na última década, sob influência da flutuação do preço internacional do petróleo. Porém, em relação aos governos anteriores, caiu substancialmente. Durante o governo Andrés Pérez, a média foi de 45%. Já no comando de Rafael Caldeira, chegou a 60%.
A queda no índice de desemprego tem inflado a popularidade do governo Hugo Chávez. Em 1998, antes de assumir, a média de desemprego era de 22%. Hoje, está abaixo de 10%. A informalidade é alta, mas caiu de 51% para 44%. Houve uma redução da pobreza, que ainda é grande, mas foi de 48% para 29%. A pobreza extrema despencou de 20% para 7%.
Especialistas apontam que a melhora de vida da população da Venezuela é consequência dos programas sociais do governo, as chamadas Misiones Sociales (Missões Sociais). Essas políticas têm uma particularidade, porque o governo Chávez busca a participação da sociedade.
Nos últimos dois anos, o projeto Gran Misión Vivienda construiu 350 mil casas populares, metade das quais edificada em parceria com mutirões de comunidades organizadas.
Os projetos sociais tiveram resultado significativo na Educação. Em 2006, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) declarou a Venezuela como território livre do analfabetismo. A “Missão Robinson”, programa que erradicou o analfabetismo, teve início em julho de 2003 e ensinou 1,6 milhão de venezuelanos analfabetos a ler e escrever.
Na área da saúde, foi criada em 2003 a “Missão Bairro Adentro”, que tem foco na atenção integral e preventiva. Nesse período, foram construídas mais de 7 mil clínicas populares, aproximadamente 600 Centros de Diagnóstico Integral e Salas de Reabilitação Integral e mais de 20 Centros de Alta Tecnologia.
O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável.
Abaixo, leia o convite do ato.
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Ato em solidariedade ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana
Segunda-feira, dia 4 de fevereiro
Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em São Paulo
Rua General Fonseca Teles, 564 – Jardim Paulista
A América Latina está vivendo dias decisivos para a consolidação de um modelo anti-neoliberal e anti-imperialista, que vem sido posto em movimento pelos povos nas últimas duas décadas. Neste sentido, o fortalecimento da Revolução Bolivariana na Venezuela é central para o presente e um futuro de lutas.
No dia 4 de fevereiro de 1992, um levante popular liderado pelo futuro presidente Hugo Chávez, marca o início de um período de lutas pela autodeterminação dos povos latino-americanos, por um continente mais justo, solidário e livre do neoliberalismo.
Neste momento de ataques e tentativas de desestabilização, convocamos os movimentos sociais brasileiros a prestar sua solidariedade ao presidente Hugo Chávez Frias, ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana, relembrando os 21 anos do levante e vislumbrando o futuro revolucionário da Venezuela e de toda a América Latina.
Esperamos todas e todos no dia 4 de fevereiro, segunda-feira, às 16 horas no Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em São Paulo (Rua General Fonseca Teles, 564 – Jardim Paulista). Mostremos a força de nosso povo, e nossa disposição de luta por uma América livre, solidária e socialista!
Viva a Revolução Bolivariana!
Viva o Presidente Chávez!
Viva Nuestra América!
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