Por Luis Nassif, em seu blog:
Algumas considerações sobre o fator Eduardo Campos:
1. À medida que defina claramente sua candidatura, atrairá todos os polos oposicionistas, de setores do PSDB e do DEM à própria mídia. Poucos, em sã consciência, apostariam na candidatura Aécio Neves.
2. O PSDB será o partido mais prejudicado. Há sinais nítidos de desembarque da velha mídia do barco tucano. Encerra-se melancolicamente a geração das diretas no PSDB, sem ter conseguido a renovação que Lula implementou no PT, com as candidaturas Dilma Rousseff e Fernando Haddad. O gerontocracia da era FHC-Serra matou a renovação e levou os melhores quadros a crescerem longe do partido. Sua única saída seriam os governadores de Minas e São Paulo se aliarem e assumirem a liderança política. Mas, por enquanto, é hipótese vaga.
3. Confirma-se o prognóstico do senador José Sarney que, no já longínquo ano de 2009, previa o fim da velha oposição e o nascimento de uma nova do seio das próprias forças governistas.
4. O PSB de Campos não tem abrangência nacional. É bem provável que, nos próximos meses, estreite relações com o PSDB, absorvendo parte dos seus quadros ou definindo alianças nos estados em que o partido é forte. Tem boas relações com Aécio Neves e um pacto bem sucedido em Minas. Mas tem também uma relação de lealdade com Lula.
5. Ainda é uma incógnita como se comportará, como candidatura alternativa, se endossando a oposição virulenta da mídia ou definindo um caminho de crítica civilizada. Não se trata apenas de estilo. A crítica civilizada pressupõe a estratégia de se cacifar em 2014 para se habilitar a 2018. A crítica radical significa ir para o tudo ou nada em 2014.
1. À medida que defina claramente sua candidatura, atrairá todos os polos oposicionistas, de setores do PSDB e do DEM à própria mídia. Poucos, em sã consciência, apostariam na candidatura Aécio Neves.
2. O PSDB será o partido mais prejudicado. Há sinais nítidos de desembarque da velha mídia do barco tucano. Encerra-se melancolicamente a geração das diretas no PSDB, sem ter conseguido a renovação que Lula implementou no PT, com as candidaturas Dilma Rousseff e Fernando Haddad. O gerontocracia da era FHC-Serra matou a renovação e levou os melhores quadros a crescerem longe do partido. Sua única saída seriam os governadores de Minas e São Paulo se aliarem e assumirem a liderança política. Mas, por enquanto, é hipótese vaga.
3. Confirma-se o prognóstico do senador José Sarney que, no já longínquo ano de 2009, previa o fim da velha oposição e o nascimento de uma nova do seio das próprias forças governistas.
4. O PSB de Campos não tem abrangência nacional. É bem provável que, nos próximos meses, estreite relações com o PSDB, absorvendo parte dos seus quadros ou definindo alianças nos estados em que o partido é forte. Tem boas relações com Aécio Neves e um pacto bem sucedido em Minas. Mas tem também uma relação de lealdade com Lula.
5. Ainda é uma incógnita como se comportará, como candidatura alternativa, se endossando a oposição virulenta da mídia ou definindo um caminho de crítica civilizada. Não se trata apenas de estilo. A crítica civilizada pressupõe a estratégia de se cacifar em 2014 para se habilitar a 2018. A crítica radical significa ir para o tudo ou nada em 2014.
1 comentários:
Campos lembra candidatura da Manuela em Porto Alegre, só noticias positivas, chega a reta final, a midia recua, para ver o ganhar o verdadeiro preferencial.FHC pediu mais candidatos, entao estimulos a eles, mas depois é so puxar o tapete vermelho agora estendido
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