Por Altamiro Borges
Quase que diariamente, a mídia brasileira tem produzido editoriais e matérias contra a presidenta Cristina Kirchner, reproduzindo os raivosos ataques da imprensa argentina. Na sexta-feira passada (7), porém, ela deixou escapar uma notícia importante, por motivos óbvios. Os jornalistas argentinos realizaram uma greve de 24 horas para protestar contra os péssimos salários e a intransigência dos barões da mídia do país vizinho. “Salta, salta, salta, todos os patrões são a mesma bosta”, gritaram os grevistas durante um protesto em Buenos Aires. Os alvos principais dos manifestantes foram os jornais Clarín e La Nación, os dois principais veículos oposicionistas da Argentina.
Segundo relato do sítio Opera Mundi, a categoria reivindica 35% de aumento real do salário – enquanto os patrões oferecem 24% em três parcelas – e o estabelecimento do valor de mil pesos (cerca de R$ 400) pelo trabalho freelancer. “Mesmo com a paralisação, os maiores periódicos do país circularam normalmente neste sábado. A exceção foi o jornal Página/12, em que houve diminuição no número de páginas e os textos não foram assinados”. A última vez que os jornalistas realizaram uma greve na Argentina foi em 1986. Neste sentido, a paralisação de sexta-feira foi histórica. Os barões da mídia local sonegaram a informação à população – assim como seus amiguinhos do Brasil.
Quase que diariamente, a mídia brasileira tem produzido editoriais e matérias contra a presidenta Cristina Kirchner, reproduzindo os raivosos ataques da imprensa argentina. Na sexta-feira passada (7), porém, ela deixou escapar uma notícia importante, por motivos óbvios. Os jornalistas argentinos realizaram uma greve de 24 horas para protestar contra os péssimos salários e a intransigência dos barões da mídia do país vizinho. “Salta, salta, salta, todos os patrões são a mesma bosta”, gritaram os grevistas durante um protesto em Buenos Aires. Os alvos principais dos manifestantes foram os jornais Clarín e La Nación, os dois principais veículos oposicionistas da Argentina.
Segundo relato do sítio Opera Mundi, a categoria reivindica 35% de aumento real do salário – enquanto os patrões oferecem 24% em três parcelas – e o estabelecimento do valor de mil pesos (cerca de R$ 400) pelo trabalho freelancer. “Mesmo com a paralisação, os maiores periódicos do país circularam normalmente neste sábado. A exceção foi o jornal Página/12, em que houve diminuição no número de páginas e os textos não foram assinados”. A última vez que os jornalistas realizaram uma greve na Argentina foi em 1986. Neste sentido, a paralisação de sexta-feira foi histórica. Os barões da mídia local sonegaram a informação à população – assim como seus amiguinhos do Brasil.
1 comentários:
Tenho uma idéia: mandem os jornalistas que estão perdendo seus empregos aqui para lá! Assim eles continuarão trabalhando lá e fazendo o que melhor sabem fazer, que é o ativismo político conservador de direita. Desse modo, os jornalistas de lá podem fazer suas greves tranquilos que não haverá interrupção na campanha antigovernista!
Postar um comentário