Por Viviane Claudino, na Rede Brasil Atual:
O Dia Nacional de Lutas fortaleceu o sentido de unidade entre a classe trabalhadora, chamou a atenção para pautas que são de toda a sociedade e preparou o terreno para novas manifestações, caso Congresso e governo federal insistam em manter as negociações sobre as reivindicações sem avanço. Estas foram as conclusões dos dirigentes das centrais sindicais após o encerramento de ato público na Avenida Paulista, que encerrou a mobilização desta quinta-feira (11) em São Paulo.
As centrais voltam a se reunir amanhã, às 10h, na sede da Força Sindical, no centro da cidade, para avaliar o alcance e definir os rumos da mobilização. Novas manifestações podem ser organizadas para agosto.
Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, foi alcançado o objetivo de fazer chegar a Brasília as demandas que aguardam o devido tratamento por parte dos parlamentares. "O Congresso e também o governo precisam ouvir o que aconteceu hoje nas nossas manifestações. Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário, a derrubada do PL 4.330, que retira direitos duramente conquistados ao liberar a terceirização, e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, como forma de ampliar a oferta de empregos formais", resumiu.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reforçou a unidade demonstrada pelas várias categorias profissionais que participaram de protestos por todo o país. "Conseguimos colocar a voz dos trabalhadores nas ruas, com qualidade e eficiência." Além das questões específicas que divide com a CUT e as demais centrais, Patah citou também a reforma política como essencial para atender às pressões populares.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, frisou a tranquilidade com que protestos e passeatas ocorreram. "As manifestações de junho ajudaram a quebrar preconceitos e o movimento dos trabalhadores agora é visto de maneira diferente. Quem protesta é o povo brasileiro."
Até agosto
"Quem tem responsabilidade e respeito com os trabalhadores vai entender que essas três pautas têm de ser atendidas", disse Vagner Freitas, antecipando que a CUT vai manter a mobilização e a organização dos trabalhadores em torno das bandeiras levantadas na jornada de lutas de hoje.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), que também indicou a possibilidade de realizar novos protestos no mês que vem, disse que, apesar das divergências entre as centrais, o Dia Nacional de Lutas mostrou grande união dos trabalhadores. "É assim que você consegue unificar a pauta que norteia as centrais sindicais. Dessa maneira conseguimos dar uma palavra de ordem para milhares de pessoas", avaliou.
Por sua vez, Atenágoras Lopes, da executiva nacional da CSP-Conlutas, disse que "essa entrada em cena dos trabalhadores, em especial o setor operário, depois que a juventude tomou as ruas no mês passado, é extremamente importante para levar as demandas dos trabalhadores e questionar a posição do governo federal". A entidade, assim como a Força, centrou parte de suas críticas à equipe econômica do governo.
O Dia Nacional de Lutas fortaleceu o sentido de unidade entre a classe trabalhadora, chamou a atenção para pautas que são de toda a sociedade e preparou o terreno para novas manifestações, caso Congresso e governo federal insistam em manter as negociações sobre as reivindicações sem avanço. Estas foram as conclusões dos dirigentes das centrais sindicais após o encerramento de ato público na Avenida Paulista, que encerrou a mobilização desta quinta-feira (11) em São Paulo.
As centrais voltam a se reunir amanhã, às 10h, na sede da Força Sindical, no centro da cidade, para avaliar o alcance e definir os rumos da mobilização. Novas manifestações podem ser organizadas para agosto.
Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, foi alcançado o objetivo de fazer chegar a Brasília as demandas que aguardam o devido tratamento por parte dos parlamentares. "O Congresso e também o governo precisam ouvir o que aconteceu hoje nas nossas manifestações. Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário, a derrubada do PL 4.330, que retira direitos duramente conquistados ao liberar a terceirização, e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, como forma de ampliar a oferta de empregos formais", resumiu.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reforçou a unidade demonstrada pelas várias categorias profissionais que participaram de protestos por todo o país. "Conseguimos colocar a voz dos trabalhadores nas ruas, com qualidade e eficiência." Além das questões específicas que divide com a CUT e as demais centrais, Patah citou também a reforma política como essencial para atender às pressões populares.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, frisou a tranquilidade com que protestos e passeatas ocorreram. "As manifestações de junho ajudaram a quebrar preconceitos e o movimento dos trabalhadores agora é visto de maneira diferente. Quem protesta é o povo brasileiro."
Até agosto
"Quem tem responsabilidade e respeito com os trabalhadores vai entender que essas três pautas têm de ser atendidas", disse Vagner Freitas, antecipando que a CUT vai manter a mobilização e a organização dos trabalhadores em torno das bandeiras levantadas na jornada de lutas de hoje.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), que também indicou a possibilidade de realizar novos protestos no mês que vem, disse que, apesar das divergências entre as centrais, o Dia Nacional de Lutas mostrou grande união dos trabalhadores. "É assim que você consegue unificar a pauta que norteia as centrais sindicais. Dessa maneira conseguimos dar uma palavra de ordem para milhares de pessoas", avaliou.
Por sua vez, Atenágoras Lopes, da executiva nacional da CSP-Conlutas, disse que "essa entrada em cena dos trabalhadores, em especial o setor operário, depois que a juventude tomou as ruas no mês passado, é extremamente importante para levar as demandas dos trabalhadores e questionar a posição do governo federal". A entidade, assim como a Força, centrou parte de suas críticas à equipe econômica do governo.
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