Por Cadu Amaral, em seu blog:
O governo dos Estados Unidos espionam todos os países do mundo. Isso é parte de sua cultura de guerra e de sua síndrome de donos do planeta. É bem verdade que, além de relações no âmbito da diplomacia, as embaixadas de todos os estados nacionais repassam informações sobre o que acontece ao seu redor. Mas isso não lhes dá o direito de grampear chefes de estado e de governo, empresas ou pessoas comuns.
A recente revelação de Dilma Rousseff foi alvo direto dessa prática expôs ainda mais a inconveniente – para ser elegante – mania estadunidense de ditar as regras no mundo. Tudo em comum acordo com suas grandes empresas, especialmente da área de comunicação. Além de intervenções militares, a arapongagem dá vantagem em negociais comerciais.
Em reunião do G20, grupo dos 20 países mais ricos do planeta, Dilma se encontrou com Barack Obama, presidente dos EUA, pela primeira vez. Após a cerimônia de abertura do encontro, eles tiveram uma conversa reservada, mas seu teor não foi revelado. Em comunicado diante da exposição das práticas de espionagem por Edward Snowden, Obama disse que apenas espionam “áreas de preocupação”. Com a mania de senhores do globo que têm, provavelmente todo o planeta está sob a vigilância gringa.
E pior, Dilma então é “área de preocupação”. Não se sabe por qual motivo. O Brasil, mesmo tendo a partir de 2003 diversificado e muito suas relações comerciais, diminuindo consideravelmente o peso dos EUA em nossas transações comerciais, não é ameaça militar à terra de Walt Disney. Mesmo não mais abanando o rabo para todas as suas vontades, não temos uma postura ostensiva contra aquele país. Então qual é a preocupação de Obama?
Essa história da carochinha não cola – talvez nem entre os cidadãos estadunidenses – e ele deve sim, como afirmou o ex-presidente Lula, desculpas ao Brasil. Isso no mínimo. Essa coisa toda é tão esdrúxula que até José Serra se solidarizou com a presidenta Dilma em um de seus perfis nas redes sociais. Cabe destacar que ele foi repreendido por seus seguidores eletrônicos. Todos brasileiros com síndrome de vira-latas.
O dedo em riste de Obama até já sequestrou Evo Morales, presidente da Bolívia. Pior foi a complacência de países como a França, da “área nobre” do continente europeu. Tudo para caçar Snowden, como se ele fosse o mal encarnado na Terra. De repente, faltam espelhos na Casa Branca. É de lá que saem a esmagadora maioria de ordens de guerra ao redor do planeta. É de lá que se mantém a maior indústria bélica que se tem notícia. Não é à toa que é essa indústria que mais tem parlamentares no bolso naquele país.
Essa intromissão estadunidense em assuntos que apenas dizem repeito aos demais países precisa ter um fim. O jogo sujo para obter informações privilegiadas em negociações comerciais tem que acabar. Essa mania de ser deus e estar em todo lugar conduzindo à força a história dos povos não pode ser mais tolerada. Na boa Obama, who you think you are?
O governo dos Estados Unidos espionam todos os países do mundo. Isso é parte de sua cultura de guerra e de sua síndrome de donos do planeta. É bem verdade que, além de relações no âmbito da diplomacia, as embaixadas de todos os estados nacionais repassam informações sobre o que acontece ao seu redor. Mas isso não lhes dá o direito de grampear chefes de estado e de governo, empresas ou pessoas comuns.
A recente revelação de Dilma Rousseff foi alvo direto dessa prática expôs ainda mais a inconveniente – para ser elegante – mania estadunidense de ditar as regras no mundo. Tudo em comum acordo com suas grandes empresas, especialmente da área de comunicação. Além de intervenções militares, a arapongagem dá vantagem em negociais comerciais.
Em reunião do G20, grupo dos 20 países mais ricos do planeta, Dilma se encontrou com Barack Obama, presidente dos EUA, pela primeira vez. Após a cerimônia de abertura do encontro, eles tiveram uma conversa reservada, mas seu teor não foi revelado. Em comunicado diante da exposição das práticas de espionagem por Edward Snowden, Obama disse que apenas espionam “áreas de preocupação”. Com a mania de senhores do globo que têm, provavelmente todo o planeta está sob a vigilância gringa.
E pior, Dilma então é “área de preocupação”. Não se sabe por qual motivo. O Brasil, mesmo tendo a partir de 2003 diversificado e muito suas relações comerciais, diminuindo consideravelmente o peso dos EUA em nossas transações comerciais, não é ameaça militar à terra de Walt Disney. Mesmo não mais abanando o rabo para todas as suas vontades, não temos uma postura ostensiva contra aquele país. Então qual é a preocupação de Obama?
Essa história da carochinha não cola – talvez nem entre os cidadãos estadunidenses – e ele deve sim, como afirmou o ex-presidente Lula, desculpas ao Brasil. Isso no mínimo. Essa coisa toda é tão esdrúxula que até José Serra se solidarizou com a presidenta Dilma em um de seus perfis nas redes sociais. Cabe destacar que ele foi repreendido por seus seguidores eletrônicos. Todos brasileiros com síndrome de vira-latas.
O dedo em riste de Obama até já sequestrou Evo Morales, presidente da Bolívia. Pior foi a complacência de países como a França, da “área nobre” do continente europeu. Tudo para caçar Snowden, como se ele fosse o mal encarnado na Terra. De repente, faltam espelhos na Casa Branca. É de lá que saem a esmagadora maioria de ordens de guerra ao redor do planeta. É de lá que se mantém a maior indústria bélica que se tem notícia. Não é à toa que é essa indústria que mais tem parlamentares no bolso naquele país.
Essa intromissão estadunidense em assuntos que apenas dizem repeito aos demais países precisa ter um fim. O jogo sujo para obter informações privilegiadas em negociações comerciais tem que acabar. Essa mania de ser deus e estar em todo lugar conduzindo à força a história dos povos não pode ser mais tolerada. Na boa Obama, who you think you are?
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