Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A (re)inclusão do nome de Joaquim Barbosa na pesquisa Datafolha levanta, é claro, a suspeita que o presidente do Supremo venha a ser candidato, numa jogada que tentaria, com o velho moralismo udenista, virar um processo eleitoral que vai consolidando o favoritismo de Dilma Rousseff.
Vontade para isso, é certo, não falta ao vaidoso Dr. Joaquim.
Muito menos qualquer constrangimento ético de misturar suas funções judicantes com ambições eleitorais.
A direita brasileira, com a Globo à frente, também não terá qualquer reserva em, como dizem na gíria, “bater palmas para maluco dançar”, se não tiver outro jeito.
Mas faltam muitas das condições objetivas que, naquele momento, propiciaram a ascensão do então “caçador de marajás”.
A mais evidente delas é que há um governo com bons níveis de aprovação, enquanto Collor atacava o farrapo político que era, ali, José Sarney na Presidência.
Mas há outras.
Barbosa não é uma novidade flamejante como era o governador de Alagoas.
O gráfico que adaptei aí em cima, com os números de pesquisas Datafolha antigas mostra a Barbosa não deu nenhum salto gigantesco – apenas elevações claramente atribuíveis ao aumento de sua presença no noticiário.
Mas, sobretudo, Barbosa tem contra si o desafio de enfrentar, se candidato, o homem que o tirou da obscuridade de uma subprocuradoria da República no Rio de Janeiro para as luzes do STF.
Lula é um “tampão” contra a expansão de Barbosa no eleitorado popular, justamente aquele menos sensível ao apelo do udenismo.
O Dr. Joaquim, neste caso, seria a famosa “troca de seis por meia-dúzia”, crescendo nos espaços que restam a Aécio e a parte da pequena herança que Marina deu a Eduardo Campos, com uma insignificante redução dos votos de Dilma.
O caminho da oposição, neste momento, não é Joaquim Barbosa, que a serve apenas com seu desempenho publicitário na presidência do TSE.
O caminho é a sabotagem econômica, para tentar repetir o junho de 2013.
As preocupações políticas do Governo, neste momento, estão voltadas para o desempenho da economia no primeiro trimestre de 2014.
As da mídia, também.
Não se descarte que o crescimento de Dilma nas pesquisas não esteja sendo inflado mais do que o crescimento que ocorre de fato, para que se possa dela tirar amanhã, acentuando a impressão de crise.
A direita, hoje, precisa mais de uma crise do que de um Collor.
A (re)inclusão do nome de Joaquim Barbosa na pesquisa Datafolha levanta, é claro, a suspeita que o presidente do Supremo venha a ser candidato, numa jogada que tentaria, com o velho moralismo udenista, virar um processo eleitoral que vai consolidando o favoritismo de Dilma Rousseff.
Vontade para isso, é certo, não falta ao vaidoso Dr. Joaquim.
Muito menos qualquer constrangimento ético de misturar suas funções judicantes com ambições eleitorais.
A direita brasileira, com a Globo à frente, também não terá qualquer reserva em, como dizem na gíria, “bater palmas para maluco dançar”, se não tiver outro jeito.
Mas faltam muitas das condições objetivas que, naquele momento, propiciaram a ascensão do então “caçador de marajás”.
A mais evidente delas é que há um governo com bons níveis de aprovação, enquanto Collor atacava o farrapo político que era, ali, José Sarney na Presidência.
Mas há outras.
Barbosa não é uma novidade flamejante como era o governador de Alagoas.
O gráfico que adaptei aí em cima, com os números de pesquisas Datafolha antigas mostra a Barbosa não deu nenhum salto gigantesco – apenas elevações claramente atribuíveis ao aumento de sua presença no noticiário.
Mas, sobretudo, Barbosa tem contra si o desafio de enfrentar, se candidato, o homem que o tirou da obscuridade de uma subprocuradoria da República no Rio de Janeiro para as luzes do STF.
Lula é um “tampão” contra a expansão de Barbosa no eleitorado popular, justamente aquele menos sensível ao apelo do udenismo.
O Dr. Joaquim, neste caso, seria a famosa “troca de seis por meia-dúzia”, crescendo nos espaços que restam a Aécio e a parte da pequena herança que Marina deu a Eduardo Campos, com uma insignificante redução dos votos de Dilma.
O caminho da oposição, neste momento, não é Joaquim Barbosa, que a serve apenas com seu desempenho publicitário na presidência do TSE.
O caminho é a sabotagem econômica, para tentar repetir o junho de 2013.
As preocupações políticas do Governo, neste momento, estão voltadas para o desempenho da economia no primeiro trimestre de 2014.
As da mídia, também.
Não se descarte que o crescimento de Dilma nas pesquisas não esteja sendo inflado mais do que o crescimento que ocorre de fato, para que se possa dela tirar amanhã, acentuando a impressão de crise.
A direita, hoje, precisa mais de uma crise do que de um Collor.
5 comentários:
Isso não parece condizer com o atual calendário eleitoral. Primeiro porque juiz não pode ser filiado a partidos políticos, para isto, teria que se licenciar do cargo. Segundo, porque o período para se filiar a partidos políticos já passou.
Há uma grande diferença entre Collor e Joaquim; O primeiro, ao invés de caçar o s marajás que estavam ferrando as finanças das estatais, iniciou o processo de entrega ao capital estrangeiro, que ao continuar nos governos posteriores, já passa a desnacionalizar mais de 5.000 empresas, afora as fusões com multis e a entrega do setor de minérios sólidos e líquidos;
ao contrário de Collor, O Ministro de fato tem honrado sua Toga enfrentando até "quem lhe teria usado como atenuante do racismo, como isca do apoio popular invocado no capital político""; Cabe portanto, fazer o que é certo e de dever, com ou sem candidatura
E, depois, se algum partido quiser dar prossegmento a um retorno à moralidade, já é um bom começo, de uma longa caminhada, que a cada demora de um dia, aumentam mais dois para o final';;
[A FARSA NO FORNO! Tremeis golpistas/fascistas/terroristas!]
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Grupo ligado a Pizzolato prepara dossiê que promete inocentá-lo
'Descobrimos verdadeiras aberrações no processo, erros no julgamento. O dossiê tem capacidade de quebrar o supremo', disse Alexandre Teixeira
Paula Bianchi Direto do Rio de Janeiro
Desde que recebeu a notícia de que estava entre os réus do processo do mensalão, o ex-diretor do marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato trocou a rotina de compromissos do banco em que trabalhava desde a década de 1980 pela análise do processo que o levou a ser condenado a 12 anos e sete meses de prisão por desvio de recursos públicos para o pagamento de propinas.
No último ano, conta Alexandre Teixeira, parte do grupo de amigos que se empenha em criar um dossiê resumindo o que veem como erros do processo e do posterior julgamento, tudo o que Pizzolato fazia era ir à missa e compartilhar o material que o grupo postava no site www.megacidadania.com.br, criado em setembro de 2012 especialmente para divulgar o material.
Teixeira diz que se empenha com outros amigos de Pizzolato para sistematizar e deixar em um tamanho razoável as cerca de 2 mil páginas que selecionaram do processo original, capazes, segundo ele, de provar a inocência do ex-diretor e mesmo desmontar o processo do mensalão. “Descobrimos verdadeiras aberrações no processo, erros no julgamento. O dossiê tem capacidade de quebrar o supremo”, afirma Teixeira.
Ex-funcionário do BB e ex-dirigente sindical , ele trabalha no dossiê ao lado do jornalista e blogueiro Miguel do Rosário e de outros amigos de Pizzolato, que se reuniam com frequência em sua casa, em Copacabana. Foi de lá que organizaram o Ato pela Anulação do Mensalão, que levou cerca de mil pessoas a sede da Associação Brasileira de Imprensa em janeiro. A partida para a Itália, diz Teixeira, foi uma decisão pessoal de Pizzolato, confirmada apenas a amigos próximos e tomada quando viu que não haveria mais como provar sua inocência no Brasil. “Ninguém falava em fuga. Quando caíram os embargos que caiu a ficha dele”, conta.
Mais do que o próprio Pizzolato, quem mais lutou para que a sentença fosse revertida foi a sua mulher, a arquiteta Andréa Eunice Haas. Teixeira diz que ela era a que mais tinha esperança de que a Justiça funcionasse. “Se tem uma pessoa que conhece vírgula por vírgula do processo é a Andrea. Sabe o que cada ministro falou do julgamento de cada réu. Ela dizia, “no recurso vão rever, é impossível que não revejam."
Ele confirma que Pizzolato foi de carro até o Paraguai, percorrendo a pé os cerca de 10 quilômetros que o separavam da fronteira para evitar prejudicar os amigos que o ajudaram, e, acrescenta, não foi usada documentação falsa. “Ele é cidadão italiano, como cidadão italiano tem direito a uma identidade italiana. O tribunal pediu apenas o passaporte, ele entrou com a identidade.”
'Descobrimos verdadeiras aberrações no processo, erros no julgamento. O dossiê tem capacidade de quebrar o sumo',
A estratégia de Pizzolato, que já está na lista de foragidos da Interpol e viajou com uma versão macro do dossiê para a Itália, é esperar a movimentação da Justiça Brasileira para pedir que o processo seja julgado novamente na Europa. “Todo o mensalão está alicerçado na figura do Pizzolato. Na medida que se afirma que ele não desviou R$ 70 milhões de próprio punho, que não foi ele que assinou, que não houve desvio, como fica a lógica do mensalão?”, indigna-se Teixeira.
Segundo ele, que espera que a versão completa do dossiê esteja pronta para divulgação em duas semanas, o amigo guarda um ressentimento do Brasil e das instituições, entre elas o PT, que espera que o defendessem. “Ninguém se posicionou para dar uma opinião definitiva sobre os documentos, os documentos provam que ele não desviou nada. Nós só queremos que a Justiça seja feita.”
FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/julgamento-do-mensalao/grupo-ligado-a-pizzolato-prepara-dossie-que-promete-inocenta-lo,c4bd8e0074c72410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
[ENTENDA "o 'brazil' mudado por um menino pobre chamado Joaquim"! Coitado Ruy Barbosa!]
Ação civil do mensalão mineiro está parada há dez anos
Eduardo Kattah Agência Estado
Eduardo Azeredo (PSDB) era o governador mineiro na época
A primeira ação judicial que trata dos fatos relacionados ao mensalão mineiro completou neste domingo, 1, dez anos de tramitação no Supremo Tribunal Federal. Distribuída para o então relator, ministro Carlos Ayres Britto, no dia 1º de dezembro de 2003, a ação civil pública por atos de improbidade administrativa está praticamente parada na Corte neste período de uma década.
Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, o mensalão mineiro foi um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. A ação por improbidade foi ajuizada quatro anos antes da denúncia criminal e é o primeiro processo envolvendo a campanha tucana daquele ano.
(...)
A defesa de Azeredo não foi localizada para comentar o atraso da ação civil. O escritório da advogada que aparece no andamento processual informou que não atende mais o deputado federal na ação. Azeredo, ex-senador e ex-presidente nacional do PSDB, sustenta que não teve responsabilidade em eventuais irregularidades na campanha de 1998. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
CACHOEIRA - perdão, ato falho -, FONTE: http://www.atarde.uol.com.br/politica/materias/1552511-acao-civil-do-mensalao-mineiro-esta-parada-ha-dez-anos
Barbosa, um extremista radical, frio e calculista à frente do Judiciário
http://www.josecarloslima.blogspot.com.br/2013/12/um-extremista-frente-do-judiciario.html
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