Do sítio da UNE:
O dia 13 de março de 2014 marca os 50 anos do Comício da Central, também conhecido como o Comício das Reformas, que reuniu 150 mil pessoas na Praça da República, localizada em frente à Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Foi nesse Comício que o então presidente da República João Goulart, reafirmou a decisão de fazer a reforma agrária e promover várias reformas de base. O discurso do presidente focado num conjunto de medidas de caráter popular, que previam maior intervenção do Estado, os cartazes “abaixo ao latifúndio” e os pedidos em favor da legalização do Partido Comunista serviram como pretexto para acelerar o golpe dos militares que já vinha sendo planejado por oposicionistas ao governo apoiado pelos norteamericanos.
Para relembrar esse marco na história entidades do movimento social, sindical, do movimento estudantil e partidos políticos convocam um ato nesta quinta-feira, às 15 horas, na Central do Brasil. O ato faz parte do Seminário “50 anos do Comício da Central: O Brasil que perdemos com o Golpe Militar”, promovido pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto João Goulart. Estarão presentes a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário; a viúva do ex-presidente João Goulart, Maria Thereza Goulart; e o presidente da CEV, Wadih Damous.
A UNE também estará presente como esteve em 1964. “Para consolidar a democracia no Brasil é necessário praticamente as mesmas mudanças de 50 anos atrás, como reforma política, reforma agrária, e a reforma urbana”, destacou a presidenta da UNE, Vic Barros.
“Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil”, discursou o presidente João Goulart.
Serviço:
O quê? Seminário “50 anos do Comício da Central: O Brasil que perdemos com o Golpe Militar”
Quando? 13 de março
Onde? 9h: debates no auditório da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 5° andar.
15h: grande ato na Central do Brasil, centro do Rio de Janeiro.
Como? Confirme presença no evento aqui.
O dia 13 de março de 2014 marca os 50 anos do Comício da Central, também conhecido como o Comício das Reformas, que reuniu 150 mil pessoas na Praça da República, localizada em frente à Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Foi nesse Comício que o então presidente da República João Goulart, reafirmou a decisão de fazer a reforma agrária e promover várias reformas de base. O discurso do presidente focado num conjunto de medidas de caráter popular, que previam maior intervenção do Estado, os cartazes “abaixo ao latifúndio” e os pedidos em favor da legalização do Partido Comunista serviram como pretexto para acelerar o golpe dos militares que já vinha sendo planejado por oposicionistas ao governo apoiado pelos norteamericanos.
Para relembrar esse marco na história entidades do movimento social, sindical, do movimento estudantil e partidos políticos convocam um ato nesta quinta-feira, às 15 horas, na Central do Brasil. O ato faz parte do Seminário “50 anos do Comício da Central: O Brasil que perdemos com o Golpe Militar”, promovido pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto João Goulart. Estarão presentes a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário; a viúva do ex-presidente João Goulart, Maria Thereza Goulart; e o presidente da CEV, Wadih Damous.
A UNE também estará presente como esteve em 1964. “Para consolidar a democracia no Brasil é necessário praticamente as mesmas mudanças de 50 anos atrás, como reforma política, reforma agrária, e a reforma urbana”, destacou a presidenta da UNE, Vic Barros.
“Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil”, discursou o presidente João Goulart.
Serviço:
O quê? Seminário “50 anos do Comício da Central: O Brasil que perdemos com o Golpe Militar”
Quando? 13 de março
Onde? 9h: debates no auditório da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 5° andar.
15h: grande ato na Central do Brasil, centro do Rio de Janeiro.
Como? Confirme presença no evento aqui.
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