Por Cadu Amaral, em seu blog:
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder a Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerias e ex-deputado federal, o direito a ser julgado em primeira instância no caso do “mensalão” tucano porque renunciou ao mandato na Câmara dos Deputados. Ao contrário do que aconteceu com os réus do “mensalão” petista na Ação Penal 470. José Dirceu, por exemplo, não era mais deputado federal – foi cassado – quando o processo se iniciou no STF, mas a ele não lhe foi dado o direito a um duplo julgamento. Dois pesos, duas medidas.
Dois pesos, duas medidas também no tratamento da imprensa grande. Mesmo quando só réus entraram com embargos para novo julgamento de parte do processo que respondiam, a mídia grande logo tratou de atacá-los como se fosse petulância exigir seus direitos. O julgamento foi transformado em um thriller televisivo. De forma sumária, a mídia julgou e condenou todos os réus.
Dois pesos, duas medidas também na reação dos pseudomoralistas de plantão. Cadê as atrizes da Globo vestidas de preto “com vergonha do Brasil”? Cadê os compartilhamentos cheios de ódio pela “proteção aos poderosos” no judiciário? Cadê a revolta em viver em um país onde “corruptos não são presos”?
Cadê?
Também o que se pode esperar de uma classe média – tradicional – que acha normal linchar e espancar jovem negros no meio da rua por serem suspeitos de cometerem um roubo ou furto, ou qualquer outro crime? Mas quando é um filhote da elite branca, vale o Estado democrático de direito. Dois pesos, duas medidas.
Cadê a revolta com o STF por proteger “mensaleiros”? Se for tucano, tudo bem. Afinal, não deu no Jornal Nacional. Ou pelo menos o William Bonner não levantou a sobrancelha direita ao ler o teleprompter com a notícia. Nem será destaque no Fantástico (?) ou mesmo capa de Veja.
Cadê a ira das “famílias de bem” que “não aguentam mais tanta impunidade”? Cadê?
Cadê as máscaras de filme hollywoodiano, os narizes de palhaço e os cartazes com frases de efeito afirmando que o “gigante acordou”? Onde estão?
O gato comeu!
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder a Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerias e ex-deputado federal, o direito a ser julgado em primeira instância no caso do “mensalão” tucano porque renunciou ao mandato na Câmara dos Deputados. Ao contrário do que aconteceu com os réus do “mensalão” petista na Ação Penal 470. José Dirceu, por exemplo, não era mais deputado federal – foi cassado – quando o processo se iniciou no STF, mas a ele não lhe foi dado o direito a um duplo julgamento. Dois pesos, duas medidas.
Dois pesos, duas medidas também no tratamento da imprensa grande. Mesmo quando só réus entraram com embargos para novo julgamento de parte do processo que respondiam, a mídia grande logo tratou de atacá-los como se fosse petulância exigir seus direitos. O julgamento foi transformado em um thriller televisivo. De forma sumária, a mídia julgou e condenou todos os réus.
Dois pesos, duas medidas também na reação dos pseudomoralistas de plantão. Cadê as atrizes da Globo vestidas de preto “com vergonha do Brasil”? Cadê os compartilhamentos cheios de ódio pela “proteção aos poderosos” no judiciário? Cadê a revolta em viver em um país onde “corruptos não são presos”?
Cadê?
Também o que se pode esperar de uma classe média – tradicional – que acha normal linchar e espancar jovem negros no meio da rua por serem suspeitos de cometerem um roubo ou furto, ou qualquer outro crime? Mas quando é um filhote da elite branca, vale o Estado democrático de direito. Dois pesos, duas medidas.
Cadê a revolta com o STF por proteger “mensaleiros”? Se for tucano, tudo bem. Afinal, não deu no Jornal Nacional. Ou pelo menos o William Bonner não levantou a sobrancelha direita ao ler o teleprompter com a notícia. Nem será destaque no Fantástico (?) ou mesmo capa de Veja.
Cadê a ira das “famílias de bem” que “não aguentam mais tanta impunidade”? Cadê?
Cadê as máscaras de filme hollywoodiano, os narizes de palhaço e os cartazes com frases de efeito afirmando que o “gigante acordou”? Onde estão?
O gato comeu!
1 comentários:
Pô cara, o minerim esperto escapuliu, sô!
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