Editorial do jornal Brasil de Fato:
Há poucos dias da abertura da Copa do Mundo de Futebol, organizada pela Fifa, segue quente o debate sobre as contradições, vantagens e desvantagens do maior evento esportivo, realizado há cada quatro anos.
A chamada grande imprensa, partidarizada, há meses dá demonstrações de seguir jogando a favor do fracasso do evento, na ânsia de que isso se traduza em resultados eleitorais favoráveis aos partidos políticos alinhados com seus interesses econômicos e corporativos.
Chegou a apostar que as gigantescas mobilizações populares ocorridas em junho do ano passado se repetissem às vésperas da Copa. Não hesitou em condenar a repressão policial contra as mobilizações populares, desde que essas tivessem o carimbo de ser contra a Copa e o governo federal. Até mesmo as ações violentas contra lojas, revendedoras de carros e bancos foram tratadas, no mínimo, de forma complacente. Aliás, há interesses, não desvendados ainda, entre essas mobilizações violentas e o diferenciado tratamento repressivo do Estado e da mídia a elas?
Todas as vezes (poucas vezes!) que o governo federal, em defesa dos interesses do país ousou enfrentar o poderio da Fifa, encontrou na mídia um forte adversário. A dobradinha revista Veja e Rede Globo – tantas vezes acionada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira – foi atuante em repercutir uma denúncia claramente forjada contra Orlando Silva, então Ministro dos Esportes. Repetida incessantemente, a farsa provocou a queda do ministro, um desejo já manifestado pela Fifa em outros momentos.
As falcatruas da Fifa, seus esquemas de propinas e corrupção, documentados em programas jornalísticos em redes de TV como a BBC de Londres e em livros publicados em inúmeros países, contou sempre com o conivente silêncio dos meios de comunicação empresariais do Brasil. Não é mais segredo a troca de favores e acordos espúrios feitos entre a Rede Globo e os “donos” do futebol brasileiro, João Havelange e Ricardo Teixeira. Uma relação tão estreita que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. considera Teixeira o quarto filho do “doutor” Roberto Marinho. Um conluio que, certamente, facilitou à Rede Globo sonegar impostos no valor de bilhão de reais, atualizados, referentes à compra dos direitos da Copa de 2002. Frente a afirmativa que já quitou sua dívida com a Receita Federal, não são poucas as vozes que pedem: mostre o Darf, Rede Globo!
Não há limites para a sandice dessa mídia, desde que iniciou sua trilha de partidarizar sua atuação e, claramente, assumir um lado nas disputas eleitorais. O escritor e jornalista Antônio Barbosa Filho, em recente artigo, denunciou que chegaram ao cúmulo de “queimar a marca-Brasil”, como uma estratégia eleitoral. Para Babosa Filho há evidente torcida “para que o Brasil saia derrotado dentro e fora dos gramados. Um caos nas cidades-sede seria de grande proveito para as oposições na campanha eleitoral que se aproxima...”.
Há poucos dias da abertura da Copa do Mundo de Futebol, organizada pela Fifa, segue quente o debate sobre as contradições, vantagens e desvantagens do maior evento esportivo, realizado há cada quatro anos.
A chamada grande imprensa, partidarizada, há meses dá demonstrações de seguir jogando a favor do fracasso do evento, na ânsia de que isso se traduza em resultados eleitorais favoráveis aos partidos políticos alinhados com seus interesses econômicos e corporativos.
Chegou a apostar que as gigantescas mobilizações populares ocorridas em junho do ano passado se repetissem às vésperas da Copa. Não hesitou em condenar a repressão policial contra as mobilizações populares, desde que essas tivessem o carimbo de ser contra a Copa e o governo federal. Até mesmo as ações violentas contra lojas, revendedoras de carros e bancos foram tratadas, no mínimo, de forma complacente. Aliás, há interesses, não desvendados ainda, entre essas mobilizações violentas e o diferenciado tratamento repressivo do Estado e da mídia a elas?
Todas as vezes (poucas vezes!) que o governo federal, em defesa dos interesses do país ousou enfrentar o poderio da Fifa, encontrou na mídia um forte adversário. A dobradinha revista Veja e Rede Globo – tantas vezes acionada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira – foi atuante em repercutir uma denúncia claramente forjada contra Orlando Silva, então Ministro dos Esportes. Repetida incessantemente, a farsa provocou a queda do ministro, um desejo já manifestado pela Fifa em outros momentos.
As falcatruas da Fifa, seus esquemas de propinas e corrupção, documentados em programas jornalísticos em redes de TV como a BBC de Londres e em livros publicados em inúmeros países, contou sempre com o conivente silêncio dos meios de comunicação empresariais do Brasil. Não é mais segredo a troca de favores e acordos espúrios feitos entre a Rede Globo e os “donos” do futebol brasileiro, João Havelange e Ricardo Teixeira. Uma relação tão estreita que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. considera Teixeira o quarto filho do “doutor” Roberto Marinho. Um conluio que, certamente, facilitou à Rede Globo sonegar impostos no valor de bilhão de reais, atualizados, referentes à compra dos direitos da Copa de 2002. Frente a afirmativa que já quitou sua dívida com a Receita Federal, não são poucas as vozes que pedem: mostre o Darf, Rede Globo!
Não há limites para a sandice dessa mídia, desde que iniciou sua trilha de partidarizar sua atuação e, claramente, assumir um lado nas disputas eleitorais. O escritor e jornalista Antônio Barbosa Filho, em recente artigo, denunciou que chegaram ao cúmulo de “queimar a marca-Brasil”, como uma estratégia eleitoral. Para Babosa Filho há evidente torcida “para que o Brasil saia derrotado dentro e fora dos gramados. Um caos nas cidades-sede seria de grande proveito para as oposições na campanha eleitoral que se aproxima...”.
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