Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Fui ver os dados detalhados da pesquisa Datafolha.
E chamou-me a atenção a agregação regional das intenções de voto.
Dilma vence na região Sudeste (43,2% dos votos do país), onde o Rio de Janeiro é menos de um quinto do total de votos (8,4% do eleitorado nacional), enquanto São Paulo pesa quase o triplo (22,2% do eleitorado brasileiro) e Minas Gerais tem um quarto (10,6% dos votos brasileiros).
Uma conta simples diz que Minas e São Paulo pesam 80% do eleitorado do Sudeste e o Rio, 18%.
E Dilma, embora “apertado”, ganha?
Sinal que as coisas estão complicadas para os tucanos em São Paulo e Minas.
Mas é curiosíssimo que o maior nível de indefinição esteja , justamente, na região mais bem informada do país.
E, portanto, onde a mídia acaba tendo tanta influência no voto quanto o estômago.
Ou, talvez, por isso mesmo, aquela onde se dê a batalha por corações e mentes.
Justo aquela que mais o governo vem negligenciando.
PS. Eduardo Campos tem 10% no Nordeste porque tem 40% em Pernambuco, que é um quinto do eleitorado da região. No resto, seu índice não chega a 3%. A campanha em Pernambuco é uma das que mais rapidamente pode sofrer influência da polarização nacional.
PS2. Na Região Sul, no primeiro turno de 2010, Dilma perdeu para Serra. Agora ganha, com boa folga, por enquanto.
Fui ver os dados detalhados da pesquisa Datafolha.
E chamou-me a atenção a agregação regional das intenções de voto.
Dilma vence na região Sudeste (43,2% dos votos do país), onde o Rio de Janeiro é menos de um quinto do total de votos (8,4% do eleitorado nacional), enquanto São Paulo pesa quase o triplo (22,2% do eleitorado brasileiro) e Minas Gerais tem um quarto (10,6% dos votos brasileiros).
Uma conta simples diz que Minas e São Paulo pesam 80% do eleitorado do Sudeste e o Rio, 18%.
E Dilma, embora “apertado”, ganha?
Sinal que as coisas estão complicadas para os tucanos em São Paulo e Minas.
Mas é curiosíssimo que o maior nível de indefinição esteja , justamente, na região mais bem informada do país.
E, portanto, onde a mídia acaba tendo tanta influência no voto quanto o estômago.
Ou, talvez, por isso mesmo, aquela onde se dê a batalha por corações e mentes.
Justo aquela que mais o governo vem negligenciando.
PS. Eduardo Campos tem 10% no Nordeste porque tem 40% em Pernambuco, que é um quinto do eleitorado da região. No resto, seu índice não chega a 3%. A campanha em Pernambuco é uma das que mais rapidamente pode sofrer influência da polarização nacional.
PS2. Na Região Sul, no primeiro turno de 2010, Dilma perdeu para Serra. Agora ganha, com boa folga, por enquanto.
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