Do site da União da Juventude Socialista (UJS):
Diversas organizações que compõem a Jornada de Lutas da Juventude – entre elas UNE, UBES, CUT, MST, Fora do Eixo, UJS, Nação Hip Hop Brasil, Liga do Funk – e também militantes da juventude do PV, participaram de um ato em apoio à reeleição da presidenta Dilma, hoje (13), no auditório do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo. A atividade ocorreu na abertura da plenária nacional da UJS.
A atividade definiu as linhas de ações e uma agenda unificada para fortalecer a campanha da reeleição da presidenta Dilma. Para as lideranças dos movimentos presentes esse é o momento de formar uma grande Frente de Esquerda e barrar o retrocesso neoliberal, que ronda o Palácio do Planalto, e não ter medo de enfrentar o debate nas ruas e a campanha da mídia.
Pablo Capilé, Casa Fora do Eixo, declarou na abertura da mesa que a esquerda ainda não entendeu as Jornadas de Junho. “O primeiro junho foi em 2002 com a eleição de um torneiro mecânico a presidência da República. O segundo junho foi a defesa desse projeto em 2005. Em 2010, teve o terceiro junho com a eleição da primeira mulher a presidência da República. Depois que milhões saíram da pobreza, a juventude foi às ruas mostrar que quer mais, é uma juventude que cresceu já no governo Lula”.
Aliel Machado, dirigente da UJS e deputado federal eleito pelo Paraná, ressaltou que é o momento de disputar votos nas ruas e enfrentar a manipulação midiática, para poder enfrentar o retrocesso no Congresso Nacional.
Para Raul Amorim do MST a polarização dos dois projetos em disputa é o reflexo da luta de classes, é o enfrentamento ao imperialismo. É o momento de conquistar os votos nulos, brancos e as abstenções, disputar os votos da juventude que não viveu os anos 90 e disputar os votos da Marina Silva.
Angela Guimarães do Conjuve lembrou o contexto de criação da UJS e disse que é preciso pautar essa esperança da população na renovação da política, mostrar que renovação não é eleger um ‘playboy’. “Na época do FHC a juventude não podia sonhar. A bandeira da ética na política sempre foi da esquerda, e agora foi apropriada pela direita. A direita não tem moral para falar de corrupção. Há um golpe midiático em curso, e quem vai barrar isso nas ruas é a juventude progressista”.
A presidenta da UBES, Barbara Melo, ressaltou as conquistas da juventude na área da educação. “Antes não se via esperança nos olhos da juventude. Se hoje a universidade está pintada de povo é graças a muita batalha dessa militância. Nós somos a juventude que derrotou os Sarney e vamos ser a juventude que vai barrar o Aécio Never”.
Bruno Ramos da Liga do Funk lembrou o importante papel dos artistas nessa reta final. Para ele a politização dos jovens da periferia passa pela cultura. Thays Campos, presidenta da UJS Maranhão, contou a trajetória da campanha para eleger o comunista Flávio Dino governador do Maranhão, e a campana violenta da oligarquia para se manter no poder.
Para Léa Marques da CUT estamos há 13 dias de uma eleição que vai definir os rumos da esquerda na América Latina. “Precisamos ter muita unidade, vivemos em um país que privilégios estão se transformando em direitos. Quanto mais a gente politizar a campanha, mais fácil vamos conquistar votos”.
Virginia Barros, presidenta da UNE, defendeu que é fundamental parabenizar a militância do Maranhão e dos candidatos progressistas, lembrou que a vitória de Orlando Silva, eleito deputado federal, serviu para calar a imprensa hipócrita. “A elite está há 12 anos tentando voltar ao poder. Nós crescemos no governo Lula e não sabemos o que é ter um governo de direita. Essa é a eleição mais difícil que nós vamos enfrentar, a mídia está jogando pesando para eleger o candidato deles. Nós queríamos os 100% do royalties do petróleo para educação, conquistamos 75%, queríamos a Democratização da Mídia e conquistamos o Marco Civil da Internet. Não vamos desistir do nosso projeto de Brasil. Tudo o que fizemos até aqui ainda não é o suficiente, precisamos dobrar nossos trabalho e o nosso esforço. No dia 26 de outubro precisamos assegurar a quarta vitória do popular brasileira”.
Continuando a fala de Virginia, o deputado Aliel Machado interrompeu a mesa para dar um depoimento. “Eu enquanto candidato sofri muito por ser do partido comunista. Fui o primeiro vereador comunista eleito na minha cidade, que é muito conservadora. Na época que eu fui eleito, aconteceu uma reunião com os candidatos e o poder econômico dono da cidade. Nessa reunião os empresários apresentaram propostas para apoiar os candidatos. Muitos assinaram, eu fui declaradamente contra. Nessas propostas estavam o cerceamento dos direitos eleitorais das pessoas que recebem ajuda do governo e a diminuição dos direitos trabalhistas. Nós tomamos a cidade contra essas medidas. E hoje, essas mesmas pessoas que apoiaram essas propostas absurdas estão na campanha do Aécio no Paraná. Nós precisamos denunciar isso, contar para as pessoas o que esse projeto significa. Lembrar esses jovens que antes eles nem estariam estudando. Em muitas periferias as pessoas já conseguem pagar um pacote de canais, estão assistindo a Globo News e se deixam levar pelo discurso golpista. O projeto político que ganhar vai influenciar a todos nós, não podemos abaixar a guarda, muita vezes esquecemos da nossa própria casa, dos nossos vizinhos. Temos que disputar votos em todos os lugares. Não podemos ter vergonha de sair de peito aberto e fazer o debate político. Esse projeto não é da presidenta Dilma, é de todos nós”.
Mariana Perin da juventude do Partido Verde também estava presente na plenária e falou sobre o seu posicionamento para o segundo turno. “Eu não posso falar oficialmente em nome do PV e da juventude do partido. Eu posso falar em nome dos militantes que estão revoltados com o apoio ao Aécio Never. A maioria maçante da juventude do PV votou pelo apoio a Dilma no segundo turno. Nós tivemos a coragem de resgatar bandeira históricas do partido como a legalização do aborto e das drogas e vamos continuar na luta com vocês”.
Beto Teoria, presidente da Nação Hip Hop Brasil, falou sobre a importância em tomar partido, em assumir um posicionamento. “A Nação sabe quem está do lado da periferia, do lado do povo. Uma derrota do governo Dilma é uma derrota do povo, e nós precisamos mostrar isso pra galera mais nova. No hip hop nós temos a cultura griô, que é o mais velho passando conhecimento para o mais novo. Cada um de vocês que tem um irmão na quebrada, tem a obrigação de passar esse projeto adiante. Esse projeto conservador que derrotar a periferia, quer derrotar nossas conquistas. Incomoda muito o ‘boy’ ter o mesmo tênis que o moleque da quebrada”.
Tamara Naiz, presidenta da ANPG, anunciou que a associação decidiu pelo apoio a reeleição da presidenta Dilma e ressaltou que a onda conservadora perde no discurso na hora de comparar os projetos e as conquistas. Para ela, não há mais espaço para as oligarquias nesse novo Brasil.
Renan Alencar, presidente nacional da UJS, encerrou a mesa defendendo a imagem da presidenta da Dilma. “Dilma tem sido forte na defesa da Reforma Política. Ela também assumiu a pauta da criminalização da homofobia e do fim dos autos de resistência. Ela tem enfrentando o FMI e potências como os Estados Unidos. Não tem abaixado a cabeça para esses países. O que está em disputa para nós agora é o posicionamento ao centro ou à esquerda. Existe um temor deles em relação ao segundo turno, eles temem a Dilma, por isso tanto desrespeito a imagem da presidenta. Nasceu um novo Brasil nesses últimos 12 anos, mas com ele cresceu também o ódio da burguesia ao ver os pobres ascendendo socialmente e consumindo bens que antes apenas eles tinham acesso”.
Diversas organizações que compõem a Jornada de Lutas da Juventude – entre elas UNE, UBES, CUT, MST, Fora do Eixo, UJS, Nação Hip Hop Brasil, Liga do Funk – e também militantes da juventude do PV, participaram de um ato em apoio à reeleição da presidenta Dilma, hoje (13), no auditório do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo. A atividade ocorreu na abertura da plenária nacional da UJS.
A atividade definiu as linhas de ações e uma agenda unificada para fortalecer a campanha da reeleição da presidenta Dilma. Para as lideranças dos movimentos presentes esse é o momento de formar uma grande Frente de Esquerda e barrar o retrocesso neoliberal, que ronda o Palácio do Planalto, e não ter medo de enfrentar o debate nas ruas e a campanha da mídia.
Pablo Capilé, Casa Fora do Eixo, declarou na abertura da mesa que a esquerda ainda não entendeu as Jornadas de Junho. “O primeiro junho foi em 2002 com a eleição de um torneiro mecânico a presidência da República. O segundo junho foi a defesa desse projeto em 2005. Em 2010, teve o terceiro junho com a eleição da primeira mulher a presidência da República. Depois que milhões saíram da pobreza, a juventude foi às ruas mostrar que quer mais, é uma juventude que cresceu já no governo Lula”.
Aliel Machado, dirigente da UJS e deputado federal eleito pelo Paraná, ressaltou que é o momento de disputar votos nas ruas e enfrentar a manipulação midiática, para poder enfrentar o retrocesso no Congresso Nacional.
Para Raul Amorim do MST a polarização dos dois projetos em disputa é o reflexo da luta de classes, é o enfrentamento ao imperialismo. É o momento de conquistar os votos nulos, brancos e as abstenções, disputar os votos da juventude que não viveu os anos 90 e disputar os votos da Marina Silva.
Angela Guimarães do Conjuve lembrou o contexto de criação da UJS e disse que é preciso pautar essa esperança da população na renovação da política, mostrar que renovação não é eleger um ‘playboy’. “Na época do FHC a juventude não podia sonhar. A bandeira da ética na política sempre foi da esquerda, e agora foi apropriada pela direita. A direita não tem moral para falar de corrupção. Há um golpe midiático em curso, e quem vai barrar isso nas ruas é a juventude progressista”.
A presidenta da UBES, Barbara Melo, ressaltou as conquistas da juventude na área da educação. “Antes não se via esperança nos olhos da juventude. Se hoje a universidade está pintada de povo é graças a muita batalha dessa militância. Nós somos a juventude que derrotou os Sarney e vamos ser a juventude que vai barrar o Aécio Never”.
Bruno Ramos da Liga do Funk lembrou o importante papel dos artistas nessa reta final. Para ele a politização dos jovens da periferia passa pela cultura. Thays Campos, presidenta da UJS Maranhão, contou a trajetória da campanha para eleger o comunista Flávio Dino governador do Maranhão, e a campana violenta da oligarquia para se manter no poder.
Para Léa Marques da CUT estamos há 13 dias de uma eleição que vai definir os rumos da esquerda na América Latina. “Precisamos ter muita unidade, vivemos em um país que privilégios estão se transformando em direitos. Quanto mais a gente politizar a campanha, mais fácil vamos conquistar votos”.
Virginia Barros, presidenta da UNE, defendeu que é fundamental parabenizar a militância do Maranhão e dos candidatos progressistas, lembrou que a vitória de Orlando Silva, eleito deputado federal, serviu para calar a imprensa hipócrita. “A elite está há 12 anos tentando voltar ao poder. Nós crescemos no governo Lula e não sabemos o que é ter um governo de direita. Essa é a eleição mais difícil que nós vamos enfrentar, a mídia está jogando pesando para eleger o candidato deles. Nós queríamos os 100% do royalties do petróleo para educação, conquistamos 75%, queríamos a Democratização da Mídia e conquistamos o Marco Civil da Internet. Não vamos desistir do nosso projeto de Brasil. Tudo o que fizemos até aqui ainda não é o suficiente, precisamos dobrar nossos trabalho e o nosso esforço. No dia 26 de outubro precisamos assegurar a quarta vitória do popular brasileira”.
Continuando a fala de Virginia, o deputado Aliel Machado interrompeu a mesa para dar um depoimento. “Eu enquanto candidato sofri muito por ser do partido comunista. Fui o primeiro vereador comunista eleito na minha cidade, que é muito conservadora. Na época que eu fui eleito, aconteceu uma reunião com os candidatos e o poder econômico dono da cidade. Nessa reunião os empresários apresentaram propostas para apoiar os candidatos. Muitos assinaram, eu fui declaradamente contra. Nessas propostas estavam o cerceamento dos direitos eleitorais das pessoas que recebem ajuda do governo e a diminuição dos direitos trabalhistas. Nós tomamos a cidade contra essas medidas. E hoje, essas mesmas pessoas que apoiaram essas propostas absurdas estão na campanha do Aécio no Paraná. Nós precisamos denunciar isso, contar para as pessoas o que esse projeto significa. Lembrar esses jovens que antes eles nem estariam estudando. Em muitas periferias as pessoas já conseguem pagar um pacote de canais, estão assistindo a Globo News e se deixam levar pelo discurso golpista. O projeto político que ganhar vai influenciar a todos nós, não podemos abaixar a guarda, muita vezes esquecemos da nossa própria casa, dos nossos vizinhos. Temos que disputar votos em todos os lugares. Não podemos ter vergonha de sair de peito aberto e fazer o debate político. Esse projeto não é da presidenta Dilma, é de todos nós”.
Mariana Perin da juventude do Partido Verde também estava presente na plenária e falou sobre o seu posicionamento para o segundo turno. “Eu não posso falar oficialmente em nome do PV e da juventude do partido. Eu posso falar em nome dos militantes que estão revoltados com o apoio ao Aécio Never. A maioria maçante da juventude do PV votou pelo apoio a Dilma no segundo turno. Nós tivemos a coragem de resgatar bandeira históricas do partido como a legalização do aborto e das drogas e vamos continuar na luta com vocês”.
Beto Teoria, presidente da Nação Hip Hop Brasil, falou sobre a importância em tomar partido, em assumir um posicionamento. “A Nação sabe quem está do lado da periferia, do lado do povo. Uma derrota do governo Dilma é uma derrota do povo, e nós precisamos mostrar isso pra galera mais nova. No hip hop nós temos a cultura griô, que é o mais velho passando conhecimento para o mais novo. Cada um de vocês que tem um irmão na quebrada, tem a obrigação de passar esse projeto adiante. Esse projeto conservador que derrotar a periferia, quer derrotar nossas conquistas. Incomoda muito o ‘boy’ ter o mesmo tênis que o moleque da quebrada”.
Tamara Naiz, presidenta da ANPG, anunciou que a associação decidiu pelo apoio a reeleição da presidenta Dilma e ressaltou que a onda conservadora perde no discurso na hora de comparar os projetos e as conquistas. Para ela, não há mais espaço para as oligarquias nesse novo Brasil.
Renan Alencar, presidente nacional da UJS, encerrou a mesa defendendo a imagem da presidenta da Dilma. “Dilma tem sido forte na defesa da Reforma Política. Ela também assumiu a pauta da criminalização da homofobia e do fim dos autos de resistência. Ela tem enfrentando o FMI e potências como os Estados Unidos. Não tem abaixado a cabeça para esses países. O que está em disputa para nós agora é o posicionamento ao centro ou à esquerda. Existe um temor deles em relação ao segundo turno, eles temem a Dilma, por isso tanto desrespeito a imagem da presidenta. Nasceu um novo Brasil nesses últimos 12 anos, mas com ele cresceu também o ódio da burguesia ao ver os pobres ascendendo socialmente e consumindo bens que antes apenas eles tinham acesso”.
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