Do site Brasil Debate:
A revista Veja publicou em seu site uma série de “fatos” econômicos, que, segundo eles, mostram que tudo piorou na economia brasileira. Seja por meio da utilização de meias verdades ou de recursos jornalísticos bastante questionáveis, a Veja inventa um Brasil inexistente e mostra mais uma vez sua face conservadora e preconceituosa.
Mas no fundo, o que a Veja quer é negar os avanços conquistados pela sociedade brasileira nos últimos 12 anos, se utilizando de recursos escusos e falaciosos na tentativa desesperada de retomar o projeto liberal e voltar ao nosso passado de crescente desigualdade.
O primeiro recurso falacioso é a utilização excessiva de questões conjunturais para desconstruir os avanços obtidos pelo Brasil ao longo dos últimos anos. A revista diz, por exemplo, que “comprar carros já não é mais tão simples”, e que o “setor elétrico está em crise”.
Segundo dados da Fenabrave, mais de 3,5 milhões de automóveis e comerciais leves foram vendidos em 2013, 152% a mais do que os 1,39 milhões em 2002, o que evidencia que bem mais brasileiros têm tido acesso à compra de um carro zero. É evidente que o momento do setor automotivo é conjuntural e que ele está hoje muito melhor do que a 12 anos atrás.
No setor elétrico, a própria revista reconhece a estiagem como fator importante na explicação das dificuldades de oferta corrente de energia, embora sempre que lhe interesse oculte este fato.
O segundo é a utilização dos tradicionais falsos axiomas conservadores que já lhe são característicos. “A Petrobrás foi devastada” e “a inflação voltou para ficar”, clama a Veja.
A Petrobrás tem batido recordes sucessivos de produção (ver AQUI e AQUI) e seu valor de mercado subiu de US$15,53 bilhões em janeiro de 2003 para US$91 bilhões de dólares atualmente, segundo a Nasdaq.
São sinais de uma empresa devastada? Ou fazem parte de uma estratégia oculta da Veja visando a sua privatização e a entrega do petróleo e do gás do pré-sal a interesses inconfessáveis?
A inflação, como mostrou o Brasil Debate (AQUI) está sob controle, fato reconhecido por quaisquer analistas honestos, pois é um fato inconteste que a inflação respeita as bandas de flutuação desde 2004.
Por fim, em terceiro, ela chega ao ponto de negar o evidente: a Veja diz que “arrumar trabalho não é mais tão fácil” e que “os ricos estão cada vez mais ricos” (como se ambos fatos realmente a preocupassem!).
A taxa de desemprego nunca foi tão baixa desde o Plano Real (leia AQUI e AQUI), o que significa que mais pessoas que estão procurando emprego conseguem encontrar, e o Brasil está com um mercado de trabalho (geração de empregos, desemprego baixo e renda média em elevação) muito mais confortável do que vários outros países (leia AQUI e AQUI).
Além disso, é uma novidade histórica que o crescimento recente da economia brasileira tenha acontecido concomitantemente à uma redução da pobreza e uma melhor distribuição de renda, o que significa que a distância entre os pobres e os ricos tem se tornado progressivamente menor.
Aliás, não é por nenhuma outra razão que a Veja busca negar a realidade brasileira e expressa tão desavergonhadamente seu repúdio à candidatura Dilma.
Os dados
O Brasil Debate recomenda a análise das informações coletadas por Ricardo Bielschowsky para avaliar as reais condições da economia brasileira:
A revista Veja publicou em seu site uma série de “fatos” econômicos, que, segundo eles, mostram que tudo piorou na economia brasileira. Seja por meio da utilização de meias verdades ou de recursos jornalísticos bastante questionáveis, a Veja inventa um Brasil inexistente e mostra mais uma vez sua face conservadora e preconceituosa.
Mas no fundo, o que a Veja quer é negar os avanços conquistados pela sociedade brasileira nos últimos 12 anos, se utilizando de recursos escusos e falaciosos na tentativa desesperada de retomar o projeto liberal e voltar ao nosso passado de crescente desigualdade.
O primeiro recurso falacioso é a utilização excessiva de questões conjunturais para desconstruir os avanços obtidos pelo Brasil ao longo dos últimos anos. A revista diz, por exemplo, que “comprar carros já não é mais tão simples”, e que o “setor elétrico está em crise”.
Segundo dados da Fenabrave, mais de 3,5 milhões de automóveis e comerciais leves foram vendidos em 2013, 152% a mais do que os 1,39 milhões em 2002, o que evidencia que bem mais brasileiros têm tido acesso à compra de um carro zero. É evidente que o momento do setor automotivo é conjuntural e que ele está hoje muito melhor do que a 12 anos atrás.
No setor elétrico, a própria revista reconhece a estiagem como fator importante na explicação das dificuldades de oferta corrente de energia, embora sempre que lhe interesse oculte este fato.
O segundo é a utilização dos tradicionais falsos axiomas conservadores que já lhe são característicos. “A Petrobrás foi devastada” e “a inflação voltou para ficar”, clama a Veja.
A Petrobrás tem batido recordes sucessivos de produção (ver AQUI e AQUI) e seu valor de mercado subiu de US$15,53 bilhões em janeiro de 2003 para US$91 bilhões de dólares atualmente, segundo a Nasdaq.
São sinais de uma empresa devastada? Ou fazem parte de uma estratégia oculta da Veja visando a sua privatização e a entrega do petróleo e do gás do pré-sal a interesses inconfessáveis?
A inflação, como mostrou o Brasil Debate (AQUI) está sob controle, fato reconhecido por quaisquer analistas honestos, pois é um fato inconteste que a inflação respeita as bandas de flutuação desde 2004.
Por fim, em terceiro, ela chega ao ponto de negar o evidente: a Veja diz que “arrumar trabalho não é mais tão fácil” e que “os ricos estão cada vez mais ricos” (como se ambos fatos realmente a preocupassem!).
A taxa de desemprego nunca foi tão baixa desde o Plano Real (leia AQUI e AQUI), o que significa que mais pessoas que estão procurando emprego conseguem encontrar, e o Brasil está com um mercado de trabalho (geração de empregos, desemprego baixo e renda média em elevação) muito mais confortável do que vários outros países (leia AQUI e AQUI).
Além disso, é uma novidade histórica que o crescimento recente da economia brasileira tenha acontecido concomitantemente à uma redução da pobreza e uma melhor distribuição de renda, o que significa que a distância entre os pobres e os ricos tem se tornado progressivamente menor.
Aliás, não é por nenhuma outra razão que a Veja busca negar a realidade brasileira e expressa tão desavergonhadamente seu repúdio à candidatura Dilma.
Os dados
O Brasil Debate recomenda a análise das informações coletadas por Ricardo Bielschowsky para avaliar as reais condições da economia brasileira:
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