Editorial do site Vermelho:
É grande a expectativa de que com a brevidade possível sejam libertados o general colombiano Ruben Dario Alzate, o cabo Jorge Rodriguez, os soldados César Rivera e Jonathan Diaz e a advogada Glória Urrego, detidos na semana passada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc-EP).
São alvissareiras as informações que circularam na última sexta-feira (21) de que a organização insurgente e o governo colombiano estão prestes a firmar um acordo nessa direção, com a participação de Cuba e Noruega, países garantidores dos diálogos de paz que transcorrem há dois anos na capital cubana, e da Cruz Vermelha Internacional.
O anúncio do presidente Juan Manuel Santos de suspender as conversações de paz em Havana causou forte apreensão em todos os que na Colômbia, como em toda a América Latina, nutrem a esperança de que se concluam positivamente os acordos de paz, pondo fim a um conflito que se estende há mais de cinco décadas e já provocou cerca de 6,5 milhões de vítimas, entre elas mais de 200 mil mortos.
O sequestro do general e seus acompanhantes ocorreu num quadro em que, transcorridos dois anos de diálogos de paz, nunca foi decretado um cessar-fogo bilateral e permanente, o que é um contrassenso. Avançar consistentemente para a paz exige passos concretos para remover obstáculos aos acordos que se estão concertando em Havana. O cessar-fogo bilateral e permanente seria uma medida nessa direção.
Hoje é forte a convicção na Colômbia e em toda a região latino-americana e caribenha de que é a guerra que tem de ser suspensa, na verdade terminada, e não os diálogos de paz.
Em dois anos de diálogos de paz, os entendimentos avançaram muito. Já foram firmados acordos parciais sobre a reforma agrária, a participação política das Farc-EP e a elaboração de uma política sobre as drogas ilícitas. No momento em que os diálogos foram suspensos, as partes beligerantes desenvolviam conversações sobre os direitos das vítimas da guerra.
O diálogo é a única possibilidade para solucionar o conflito armado colombiano. O desejável é que seja urgentemente retomado e as partes façam esforços para criar as condições favoráveis ao seu desenvolvimento.
Decerto, a sociedade colombiana e os povos irmãos latino-americanos continuarão respaldando o processo de paz.
É grande a expectativa de que com a brevidade possível sejam libertados o general colombiano Ruben Dario Alzate, o cabo Jorge Rodriguez, os soldados César Rivera e Jonathan Diaz e a advogada Glória Urrego, detidos na semana passada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc-EP).
São alvissareiras as informações que circularam na última sexta-feira (21) de que a organização insurgente e o governo colombiano estão prestes a firmar um acordo nessa direção, com a participação de Cuba e Noruega, países garantidores dos diálogos de paz que transcorrem há dois anos na capital cubana, e da Cruz Vermelha Internacional.
O anúncio do presidente Juan Manuel Santos de suspender as conversações de paz em Havana causou forte apreensão em todos os que na Colômbia, como em toda a América Latina, nutrem a esperança de que se concluam positivamente os acordos de paz, pondo fim a um conflito que se estende há mais de cinco décadas e já provocou cerca de 6,5 milhões de vítimas, entre elas mais de 200 mil mortos.
O sequestro do general e seus acompanhantes ocorreu num quadro em que, transcorridos dois anos de diálogos de paz, nunca foi decretado um cessar-fogo bilateral e permanente, o que é um contrassenso. Avançar consistentemente para a paz exige passos concretos para remover obstáculos aos acordos que se estão concertando em Havana. O cessar-fogo bilateral e permanente seria uma medida nessa direção.
Hoje é forte a convicção na Colômbia e em toda a região latino-americana e caribenha de que é a guerra que tem de ser suspensa, na verdade terminada, e não os diálogos de paz.
Em dois anos de diálogos de paz, os entendimentos avançaram muito. Já foram firmados acordos parciais sobre a reforma agrária, a participação política das Farc-EP e a elaboração de uma política sobre as drogas ilícitas. No momento em que os diálogos foram suspensos, as partes beligerantes desenvolviam conversações sobre os direitos das vítimas da guerra.
O diálogo é a única possibilidade para solucionar o conflito armado colombiano. O desejável é que seja urgentemente retomado e as partes façam esforços para criar as condições favoráveis ao seu desenvolvimento.
Decerto, a sociedade colombiana e os povos irmãos latino-americanos continuarão respaldando o processo de paz.
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