Por Mayrá Lima, no site do MST:
Nesta segunda-feira (17), a Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou uma sessão solene para homenagear os 30 anos do MST.
A iniciativa, proposta pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), comemorou o aniversário do Movimento e apresentou para a Casa a unidade dos diversos movimentos de luta pela terra, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).
De acordo com Assunção, a organização política do Sem Terras trouxe conquistas importantes para o povo camponês. “Hoje, são quase 130 mil famílias acampadas. Assentamentos já organizaram mais de 100 cooperativas e mais de 1900 associações em todo o Brasil. Filhos de trabalhadores rurais puderam estudar e se formar em universidades públicas. O Movimento é o maior produtor de arroz orgânico do país e é reconhecido internacionalmente por sua ação na área dos Direitos Humanos” afirmou o parlamentar baiano que é oriundo do MST.
Durante as homenagens, militantes Sem Terra portaram bandeiras e produtos da Reforma Agrária.Uma projeção de fotos, que contava a história do MST, foi exibida para os participantes.
O integrante da coordenação nacional do Movimento, Alexandre Conceição, afirmou que a luta do MST não é fruto, apenas, de um desejo coletivo. “Somos frutos da história, das grandes lutas históricas, como a dos indígenas e das Ligas Camponesas”.
Representando a juventude, o advogado e integrante do Movimento, Diego Vedovatto, destacou o simbolismo da sessão, justamente no momento em que um Senador da República, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é questionado por uma ocupação de mais de três mil famílias por possuir um latifúndio de 21 mil hectares da região de Corumbá (GO).
Já para o deputado federal Marcon (PT-RS), assentado da Reforma Agrária, o embate com o latifúndio está no cotidiano da Câmara dos Deputados.
“Aqui a União Democrática Ruralista ainda é presente. Eles não conhecem que o MST se relaciona com diversos países latinoamericanos, da Europa, de todos os continentes”, argumentou.
Unidade Camponesa
Representantes da Contag e da Fetraf estiveram presentes na comemoração da Câmara Federal. O Secretário de Política Agrária da Contag, Zenildo Xavier, mostrou a relevância da agricultura familiar para o país ao apresentar os dados da produção de alimentos no Brasil - 70% deles garantidos por este segmento.
O coordenador geral da Fetraf, Marcos Rochinski, por sua vez, ressaltou o protagonismo do MST na luta pela terra. “Inclusive quando o movimento sindical não estava articulado”, pontuou.
Também presente na sessão, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) lembrou da importância das mulheres para as conquistas referentes à Reforma Agrária. Já segundo o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), “o MST é um pedaço da luta pela cidadania e democracia no país”.
Nesta segunda-feira (17), a Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou uma sessão solene para homenagear os 30 anos do MST.
A iniciativa, proposta pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), comemorou o aniversário do Movimento e apresentou para a Casa a unidade dos diversos movimentos de luta pela terra, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).
De acordo com Assunção, a organização política do Sem Terras trouxe conquistas importantes para o povo camponês. “Hoje, são quase 130 mil famílias acampadas. Assentamentos já organizaram mais de 100 cooperativas e mais de 1900 associações em todo o Brasil. Filhos de trabalhadores rurais puderam estudar e se formar em universidades públicas. O Movimento é o maior produtor de arroz orgânico do país e é reconhecido internacionalmente por sua ação na área dos Direitos Humanos” afirmou o parlamentar baiano que é oriundo do MST.
Durante as homenagens, militantes Sem Terra portaram bandeiras e produtos da Reforma Agrária.Uma projeção de fotos, que contava a história do MST, foi exibida para os participantes.
O integrante da coordenação nacional do Movimento, Alexandre Conceição, afirmou que a luta do MST não é fruto, apenas, de um desejo coletivo. “Somos frutos da história, das grandes lutas históricas, como a dos indígenas e das Ligas Camponesas”.
Representando a juventude, o advogado e integrante do Movimento, Diego Vedovatto, destacou o simbolismo da sessão, justamente no momento em que um Senador da República, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é questionado por uma ocupação de mais de três mil famílias por possuir um latifúndio de 21 mil hectares da região de Corumbá (GO).
Já para o deputado federal Marcon (PT-RS), assentado da Reforma Agrária, o embate com o latifúndio está no cotidiano da Câmara dos Deputados.
“Aqui a União Democrática Ruralista ainda é presente. Eles não conhecem que o MST se relaciona com diversos países latinoamericanos, da Europa, de todos os continentes”, argumentou.
Unidade Camponesa
Representantes da Contag e da Fetraf estiveram presentes na comemoração da Câmara Federal. O Secretário de Política Agrária da Contag, Zenildo Xavier, mostrou a relevância da agricultura familiar para o país ao apresentar os dados da produção de alimentos no Brasil - 70% deles garantidos por este segmento.
O coordenador geral da Fetraf, Marcos Rochinski, por sua vez, ressaltou o protagonismo do MST na luta pela terra. “Inclusive quando o movimento sindical não estava articulado”, pontuou.
Também presente na sessão, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) lembrou da importância das mulheres para as conquistas referentes à Reforma Agrária. Já segundo o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), “o MST é um pedaço da luta pela cidadania e democracia no país”.
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