Por Leonardo Ferreira, no jornal Brasil de Fato:
Cerca de 300 trabalhadores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) permanecem acampados na fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo. Os sem-terra denunciam a grilagem de 2,6 mil hectares na propriedade localizada entre os municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista. A ocupação aconteceu na manhã de domingo (16).
Há nove anos a área é objeto de ação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O objetivo da ocupação na Fazenda Santo Henrique é pressionar para que as terras sejam desapropriadas e destinadas à Reforma Agrária, como explica o integrante da direção estadual do MST Paulo Freire.
“Novamente ocupamos para que possa avançar e passe de forma definitiva para a União e a União faça o assentamento. Essa fazenda, inclusive, há 15 anos atrás já era assentamento”
Ainda segundo Freire a Cutrale já foi condenada pela justiça, o que reforça a urgência pela desapropriação.
“Todas essas instâncias estão considerando que os indícios são muito fortes de que pertence à União e mandaram bloquear para evitar a venda ou qualquer transação com a área que possa prejudicar e trazer prejuízos para a União.”
Em 2005 o Incra notificou a empresa para que desocupasse a área, pelo fato de as terras terem sido reconhecidas como públicas.
Além da grilagem de terras públicas, os trabalhadores rurais também denunciam o envolvimento da Cutrale com danos ambientais, trabalhistas e sociais.
Em março desse ano, a Justiça Trabalhista de Matão condenou a Cutrale – junto com outras quatro empresas do ramo - a encerrar a terceirização irregular das atividades de plantio, cultivo e colheita de laranjas, além de pagar indenizações que somam R$ 455 milhões.
Cerca de 300 trabalhadores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) permanecem acampados na fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo. Os sem-terra denunciam a grilagem de 2,6 mil hectares na propriedade localizada entre os municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista. A ocupação aconteceu na manhã de domingo (16).
Há nove anos a área é objeto de ação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O objetivo da ocupação na Fazenda Santo Henrique é pressionar para que as terras sejam desapropriadas e destinadas à Reforma Agrária, como explica o integrante da direção estadual do MST Paulo Freire.
“Novamente ocupamos para que possa avançar e passe de forma definitiva para a União e a União faça o assentamento. Essa fazenda, inclusive, há 15 anos atrás já era assentamento”
Ainda segundo Freire a Cutrale já foi condenada pela justiça, o que reforça a urgência pela desapropriação.
“Todas essas instâncias estão considerando que os indícios são muito fortes de que pertence à União e mandaram bloquear para evitar a venda ou qualquer transação com a área que possa prejudicar e trazer prejuízos para a União.”
Em 2005 o Incra notificou a empresa para que desocupasse a área, pelo fato de as terras terem sido reconhecidas como públicas.
Além da grilagem de terras públicas, os trabalhadores rurais também denunciam o envolvimento da Cutrale com danos ambientais, trabalhistas e sociais.
Em março desse ano, a Justiça Trabalhista de Matão condenou a Cutrale – junto com outras quatro empresas do ramo - a encerrar a terceirização irregular das atividades de plantio, cultivo e colheita de laranjas, além de pagar indenizações que somam R$ 455 milhões.
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