Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Tucanos graúdos se apressaram em rejeitar o clamor da militância do PSDB que desfilou nuazinha por algumas das principais capitais do país pedindo – ou exigindo – uma “intervenção militar” contra Dilma Rousseff como forma de o partido alcançar a tal “alternância no poder” que tanto prega – menos para São Paulo, claro, que ninguém é de ferro.
Aliás, as negativas do PSDB de que seja hoje o que todos sabem que se tornou – o novo reduto da extrema direita brasileira, com seus Telhadas e companhia limitada – mostram que o partido não perdeu (toda) a vergonha na cara, de modo que ainda é capaz de ruborizar ante os showzinhos dos (seus) tarados de extrema-direita.
No mesmo dia em que a militância do PSDB matava de vergonha um partido fundado por perseguidos pela ditadura ao exibir, nas ruas, confissões de que tucanos “lutam contra a democracia” e, assim, anseiam pelo golpe, o ex-vice-governador tucano de São Paulo Alberto Goldman garantiu que ainda acredita nas urnas como forma de chegar ao poder.
Dois dias depois (segunda-feira 3), foi a vez de o governador Geraldo Alckmin dizer que discorda dos filiados ao seu partido que participaram da organização dos protestos de sábado passado em várias capitais e que, de arma na cintura, clamaram pelo golpe.
Contudo, o PSDB dissimula. O partido corteja os energúmenos que foram às ruas no sábado pedir golpe e bradar contra homossexuais, mulheres emancipadas etc. O PSDB é hoje o partido da ultradireita, dos militares, dos homofóbicos, dos machistas, dos latifundiários, dos canibais do “mercado”…
Por conta disso, os tucanos têm dado todos os incentivos para que esses psicopatas saiam da toca. Suas discurseiras hipócritas sobre corrupção – que tentam convencer as pessoas de que não há corrupção no PSDB – são idênticas à dos golpistas da UDN de há meio século, que “justificaram” o golpe militar de 1964.
Fernando Henrique Cardoso, golpista como os pirados que tomaram a avenida Paulista no sábado, chegou a questionar a legitimidade da eleição de Dilma devido à campanha dela ter questionado a política econômica que seria empreendida em um eventual governo Aécio Neves.
FHC ainda se queixou do questionamento de aspectos da vida do último candidato do PSDB a presidente que em qualquer democracia viriam para a eleição não apenas através da militância, mas no discurso oficial dos adversários.
Ou será que o caso da agressão de um candidato a presidente a uma namorada diante de um monte de testemunhas passaria batido nos EUA ou nos países mais desenvolvidos da Europa? Imagine você, leitor, se Obama tivesse agredido uma namorada em público.
Ou será que o jornalista Juca Kfouri mentiu quando disse, em seu blog, que Aécio agrediu a namorada diante de um monte de testemunhas em uma festa da grife Calvin Klein? Acho que não. Afinal, se tivesse mentido o tucano o teria processado. E nunca processou. Certamente porque, se mexesse com isso, o caso iria feder ainda mais.
Contudo, o PT não levou esse caso ao seu programa eleitoral na televisão e no rádio ou mesmo ao seu site na internet. Contudo, em países como os EUA uma acusação dessa teria sido veiculada até na propaganda oficial do adversário.
O PT levou à sua propaganda eleitoral o caso dos aeroportos que Aécio mandou construir nas terras de sua família. Só faltava não levar. Quer dizer que os tucanos podem chamar todos os petistas e até os simpatizantes do PT de “ladrões” o tempo todo e não quer questionamentos à sua “ética”?
Então tá, PSDB. Fica esperando.
Agora, quando o líder máximo do PSDB, um ex-presidente, diz que a eleição de Dilma é “ilegítima” ou quando o partido pede para recontar os votos da recente eleição não porque tenha dúvida, mas porque “estão pedindo nas redes sociais”, é óbvio que pretende atiçar os setores mais radicais de sua militância, ou seja, aquela turma que foi à Paulista pedir golpe.
Isso sem falar que o PSDB se deu a discutir, NESTE MOMENTO, o “impeachment” de uma presidente que acaba de ser consagrada pelo voto popular. Com base em quê? Em uma denúncia da revista Veja que é tão fraca que lhe gerou punições duras aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, como obrigatoriedade de divulgar direito de resposta e uma multa em dinheiro que deve somar vários milhões de reais por não ter veiculado o direito de resposta como a Justiça determinou.
As negativas dos tucanos de que compactuam com pregações de golpe militar – que a terminologia tucana chama de “intervenção” –, pois, não passam de jogo de cena. Aceitariam de bom grado um golpe tradicional. Mas como, hoje em dia, o terceiro-mundismo prefere golpes paraguaios – via Congresso –, eles se fingem de democratas.
Tucanos graúdos se apressaram em rejeitar o clamor da militância do PSDB que desfilou nuazinha por algumas das principais capitais do país pedindo – ou exigindo – uma “intervenção militar” contra Dilma Rousseff como forma de o partido alcançar a tal “alternância no poder” que tanto prega – menos para São Paulo, claro, que ninguém é de ferro.
Aliás, as negativas do PSDB de que seja hoje o que todos sabem que se tornou – o novo reduto da extrema direita brasileira, com seus Telhadas e companhia limitada – mostram que o partido não perdeu (toda) a vergonha na cara, de modo que ainda é capaz de ruborizar ante os showzinhos dos (seus) tarados de extrema-direita.
No mesmo dia em que a militância do PSDB matava de vergonha um partido fundado por perseguidos pela ditadura ao exibir, nas ruas, confissões de que tucanos “lutam contra a democracia” e, assim, anseiam pelo golpe, o ex-vice-governador tucano de São Paulo Alberto Goldman garantiu que ainda acredita nas urnas como forma de chegar ao poder.
Dois dias depois (segunda-feira 3), foi a vez de o governador Geraldo Alckmin dizer que discorda dos filiados ao seu partido que participaram da organização dos protestos de sábado passado em várias capitais e que, de arma na cintura, clamaram pelo golpe.
Contudo, o PSDB dissimula. O partido corteja os energúmenos que foram às ruas no sábado pedir golpe e bradar contra homossexuais, mulheres emancipadas etc. O PSDB é hoje o partido da ultradireita, dos militares, dos homofóbicos, dos machistas, dos latifundiários, dos canibais do “mercado”…
Por conta disso, os tucanos têm dado todos os incentivos para que esses psicopatas saiam da toca. Suas discurseiras hipócritas sobre corrupção – que tentam convencer as pessoas de que não há corrupção no PSDB – são idênticas à dos golpistas da UDN de há meio século, que “justificaram” o golpe militar de 1964.
Fernando Henrique Cardoso, golpista como os pirados que tomaram a avenida Paulista no sábado, chegou a questionar a legitimidade da eleição de Dilma devido à campanha dela ter questionado a política econômica que seria empreendida em um eventual governo Aécio Neves.
FHC ainda se queixou do questionamento de aspectos da vida do último candidato do PSDB a presidente que em qualquer democracia viriam para a eleição não apenas através da militância, mas no discurso oficial dos adversários.
Ou será que o caso da agressão de um candidato a presidente a uma namorada diante de um monte de testemunhas passaria batido nos EUA ou nos países mais desenvolvidos da Europa? Imagine você, leitor, se Obama tivesse agredido uma namorada em público.
Ou será que o jornalista Juca Kfouri mentiu quando disse, em seu blog, que Aécio agrediu a namorada diante de um monte de testemunhas em uma festa da grife Calvin Klein? Acho que não. Afinal, se tivesse mentido o tucano o teria processado. E nunca processou. Certamente porque, se mexesse com isso, o caso iria feder ainda mais.
Contudo, o PT não levou esse caso ao seu programa eleitoral na televisão e no rádio ou mesmo ao seu site na internet. Contudo, em países como os EUA uma acusação dessa teria sido veiculada até na propaganda oficial do adversário.
O PT levou à sua propaganda eleitoral o caso dos aeroportos que Aécio mandou construir nas terras de sua família. Só faltava não levar. Quer dizer que os tucanos podem chamar todos os petistas e até os simpatizantes do PT de “ladrões” o tempo todo e não quer questionamentos à sua “ética”?
Então tá, PSDB. Fica esperando.
Agora, quando o líder máximo do PSDB, um ex-presidente, diz que a eleição de Dilma é “ilegítima” ou quando o partido pede para recontar os votos da recente eleição não porque tenha dúvida, mas porque “estão pedindo nas redes sociais”, é óbvio que pretende atiçar os setores mais radicais de sua militância, ou seja, aquela turma que foi à Paulista pedir golpe.
Isso sem falar que o PSDB se deu a discutir, NESTE MOMENTO, o “impeachment” de uma presidente que acaba de ser consagrada pelo voto popular. Com base em quê? Em uma denúncia da revista Veja que é tão fraca que lhe gerou punições duras aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, como obrigatoriedade de divulgar direito de resposta e uma multa em dinheiro que deve somar vários milhões de reais por não ter veiculado o direito de resposta como a Justiça determinou.
As negativas dos tucanos de que compactuam com pregações de golpe militar – que a terminologia tucana chama de “intervenção” –, pois, não passam de jogo de cena. Aceitariam de bom grado um golpe tradicional. Mas como, hoje em dia, o terceiro-mundismo prefere golpes paraguaios – via Congresso –, eles se fingem de democratas.
2 comentários:
Concordo com tudo no texto. Estão se disfarçando de democratas.
Chama o José Simão, especialista em tucanês: "golpe" agora virou "intervenção"! Kkkkk!!!
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