Por Altamiro Borges
Bombardeada diariamente pela mídia tucana, a presidenta Dilma Rousseff resolveu quebrar o seu silêncio e partir para a polêmica – uma decisão fundamental para travar a prometida “batalha da comunicação”. Nesta sexta-feira (20), indagada pela imprensa sobre a corrupção na Petrobras, ela colocou o dedo na ferida. “Se em 1996 ou 1997 tivessem investigado e punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras [Pedro Barusco] que ficou durante quase 20 anos atuando no esquema de corrupção”. De imediato, o ex-presidente FHC reagiu, vestindo sua fantasia rasgada de vestal da ética. Os “calunistas” amestrados da mídia também ficaram irritados com a incisiva resposta da presidenta. Ou seja: doeu!
A entrevista pode indicar que o governo finalmente decidiu partir para o contra-ataque, mudando sua estratégia de enfrentamento aos golpistas demotucanos e à mídia manipuladora e seletiva. A presidenta fez questão de lembrar que no triste reinado de FHC nada era investigado. “Hoje acho que um passo foi dado no Brasil e é esse passo que a gente tem que olhar e valorizar. Atualmente, não tem ‘engavetador’ da República [como ficou conhecido Geraldo Brindeiro, procurador-geral da República de 1995 a 2003] e não tem controle sobre a Polícia Federal... Isso significa que junto com o Ministério Público e com a Justiça está havendo no Brasil um processo de investigação como nunca foi feito antes”.
Folha, Estadão e os "calunistas"
Diante desta postura mais aguerrida, os jornalões reagiram indignados. Em editorial neste domingo (22), intitulado “Do silêncio ao vazio”, a Folha tucana rosna: “Poderiam ter sido apenas patéticas, mas são preocupantes as declarações da presidente Dilma Rousseff (PT), após várias semanas de silêncio, sobre o caso Petrobras... Entre a falta de sensibilidade política, a fraqueza argumentativa e o desgaste de sua liderança, a presidente rompe o silêncio para criar somente uma sensação de vazio ainda maior à sua volta”. O jornalão da famiglia Frias, que nunca escondeu seu ódio à Petrobras e a sua “posição oposicionista” aos governos petistas, simplesmente nada fala sobre os escândalos de corrupção no reinado de FHC.
No mesmo rumo, o falido Estadão também tentou desqualificar a entrevista da presidenta. Mas não foram somente os barões da mídia que, em editoriais, estrebucharam. Seus “calunistas” amestrados foram ainda mais realistas do que o rei – talvez para justificar os soldos! Merval Pereira, em sua coluna no jornal O Globo, considerou que “a provocativa declaração da presidenta Dilma”, contra FHC, “de tão tosca só pode fazer parte de uma ação coordenada de enfrentamento”. O “imortal” não aceita críticas ao seu compadre na Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele nunca escondeu a sua fidelidade ao ex-presidente tucano e às suas políticas – como na privataria das estatais ou nas relações carnais com os EUA.
Tucanos foram depenados
Diante das reações dos barões da mídia e de seus serviçais, o PSDB nem precisaria se manifestar. Afinal, a sigla já conta com o “horário partidário gratuito” 24 horas por dia. Mesmo assim, o rejeitado FHC e o folião Aécio Neves posaram de vítimas. Em nota divulgada na sexta-feira, FHC – o mesmo da compra de votos para sua reeleição e da privataria – afirmou que a presidenta Dilma agia como uma batedora de carteira, “que mete a mão no bolso da vítima, rouba e sai gritando ‘pega ladrão’”. Na maior caradura, ele repetiu que “somente a partir do governo Lula a corrupção se tornou sistêmica” e garantiu que nunca soube das denúncias contra a Petrobras durante sua gestão. É um inocente, um puro... um cínico!
Já o senador Aécio Neves, que ainda não retornou ao trabalho das baladas do Carnaval, afirmou que a entrevista de Dilma Rousseff foi pautada pela “fantasia e marketing”. “Depois de um silêncio que durou dois meses, certamente para se distanciar das medidas econômicas tomadas por seu governo, a presidente reaparece parecendo querer zombar da inteligência dos brasileiros”, afirmou o folião tucano. Na prática, os tucanos vestiram a carapuça e confirmaram que a estratégia do enfrentamento e da polêmica, se adotada de fato pela presidenta Dilma, pode ajudar a quebrar a blindagem da mídia e a desmascarar os falsos moralistas.
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Bombardeada diariamente pela mídia tucana, a presidenta Dilma Rousseff resolveu quebrar o seu silêncio e partir para a polêmica – uma decisão fundamental para travar a prometida “batalha da comunicação”. Nesta sexta-feira (20), indagada pela imprensa sobre a corrupção na Petrobras, ela colocou o dedo na ferida. “Se em 1996 ou 1997 tivessem investigado e punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras [Pedro Barusco] que ficou durante quase 20 anos atuando no esquema de corrupção”. De imediato, o ex-presidente FHC reagiu, vestindo sua fantasia rasgada de vestal da ética. Os “calunistas” amestrados da mídia também ficaram irritados com a incisiva resposta da presidenta. Ou seja: doeu!
A entrevista pode indicar que o governo finalmente decidiu partir para o contra-ataque, mudando sua estratégia de enfrentamento aos golpistas demotucanos e à mídia manipuladora e seletiva. A presidenta fez questão de lembrar que no triste reinado de FHC nada era investigado. “Hoje acho que um passo foi dado no Brasil e é esse passo que a gente tem que olhar e valorizar. Atualmente, não tem ‘engavetador’ da República [como ficou conhecido Geraldo Brindeiro, procurador-geral da República de 1995 a 2003] e não tem controle sobre a Polícia Federal... Isso significa que junto com o Ministério Público e com a Justiça está havendo no Brasil um processo de investigação como nunca foi feito antes”.
Folha, Estadão e os "calunistas"
Diante desta postura mais aguerrida, os jornalões reagiram indignados. Em editorial neste domingo (22), intitulado “Do silêncio ao vazio”, a Folha tucana rosna: “Poderiam ter sido apenas patéticas, mas são preocupantes as declarações da presidente Dilma Rousseff (PT), após várias semanas de silêncio, sobre o caso Petrobras... Entre a falta de sensibilidade política, a fraqueza argumentativa e o desgaste de sua liderança, a presidente rompe o silêncio para criar somente uma sensação de vazio ainda maior à sua volta”. O jornalão da famiglia Frias, que nunca escondeu seu ódio à Petrobras e a sua “posição oposicionista” aos governos petistas, simplesmente nada fala sobre os escândalos de corrupção no reinado de FHC.
No mesmo rumo, o falido Estadão também tentou desqualificar a entrevista da presidenta. Mas não foram somente os barões da mídia que, em editoriais, estrebucharam. Seus “calunistas” amestrados foram ainda mais realistas do que o rei – talvez para justificar os soldos! Merval Pereira, em sua coluna no jornal O Globo, considerou que “a provocativa declaração da presidenta Dilma”, contra FHC, “de tão tosca só pode fazer parte de uma ação coordenada de enfrentamento”. O “imortal” não aceita críticas ao seu compadre na Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele nunca escondeu a sua fidelidade ao ex-presidente tucano e às suas políticas – como na privataria das estatais ou nas relações carnais com os EUA.
Tucanos foram depenados
Diante das reações dos barões da mídia e de seus serviçais, o PSDB nem precisaria se manifestar. Afinal, a sigla já conta com o “horário partidário gratuito” 24 horas por dia. Mesmo assim, o rejeitado FHC e o folião Aécio Neves posaram de vítimas. Em nota divulgada na sexta-feira, FHC – o mesmo da compra de votos para sua reeleição e da privataria – afirmou que a presidenta Dilma agia como uma batedora de carteira, “que mete a mão no bolso da vítima, rouba e sai gritando ‘pega ladrão’”. Na maior caradura, ele repetiu que “somente a partir do governo Lula a corrupção se tornou sistêmica” e garantiu que nunca soube das denúncias contra a Petrobras durante sua gestão. É um inocente, um puro... um cínico!
Já o senador Aécio Neves, que ainda não retornou ao trabalho das baladas do Carnaval, afirmou que a entrevista de Dilma Rousseff foi pautada pela “fantasia e marketing”. “Depois de um silêncio que durou dois meses, certamente para se distanciar das medidas econômicas tomadas por seu governo, a presidente reaparece parecendo querer zombar da inteligência dos brasileiros”, afirmou o folião tucano. Na prática, os tucanos vestiram a carapuça e confirmaram que a estratégia do enfrentamento e da polêmica, se adotada de fato pela presidenta Dilma, pode ajudar a quebrar a blindagem da mídia e a desmascarar os falsos moralistas.
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