Por Altamiro Borges
Na semana passada, a polícia espanhola deteve por oito horas o ex-chefão do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato. A mídia colonizada, com seu complexo de vira-lata, evitou dar destaque ao assunto para não prejudicar a imagem do sacrossanto FMI. O porta-voz dos banqueiros, que também foi vice-premiê do governo direitista de José Aznar (PP), teve sua prisão temporária decretada a pedido da Agência Tributária da Espanha. Sua casa em Madri foi vasculhada pela polícia, que apreendeu quatro caixas de documentos. Rodrigo Rato é acusado de sonegação fiscal, ocultação de bens e lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal “El País”, o ex-diretor gerente do FMI também “se encontra imerso em outro processo judicial do qual surgiram várias investigações: retirada do Bankia da Bolsa, com uso dos cartões black da Caja Madri, da cobrança de um salário de seis milhões de euros da banca de investimentos Lazard, na qual trabalhou como assessor e da qual depois fez o relatório de saída do Bankia da Bolsa quando já era seu presidente”. Ainda de acordo com o diário espanhol, Rodrigo Rato foi liberado pela polícia, mas pode voltar em breve para a cadeia. As investigações contra o banqueiro seguem em ritmo acelerado.
A mídia colonizada do Brasil não deu manchete para a prisão do ex-chefão do FMI – da mesma forma como não dá para o escândalo de sonegação do HSBC da Suíça – por motivos óbvios. Ela está associada ao capital financeiro e defende seus interesses. Ela não pode desgastar a imagem dos banqueiros e das suas instituições máximas. A mídia rentista só dá destaque ao FMI quando seus relatórios criticam os governos que não seguem sua cartilha de austeridade. Ela usa estes relatórios, por exemplo, para fazer terrorismo econômico contra o governo Dilma e para exigir mais arrocho monetário e fiscal.
Quem melhor interpretou a prisão do abutre foi a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, que não foge da polêmica. “Hoje fui informada que o ex-titular do FMI, Rodrigo Rato, e ex-ministro de José Maria Aznar, foi preso por lavagem de dinheiro. Esses eram os que vinham nos dizer como dirigir a economia, os que se atreviam a falar de corrupção na política argentina”. A ironia da corajosa líder argentina foi certeira.
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Na semana passada, a polícia espanhola deteve por oito horas o ex-chefão do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato. A mídia colonizada, com seu complexo de vira-lata, evitou dar destaque ao assunto para não prejudicar a imagem do sacrossanto FMI. O porta-voz dos banqueiros, que também foi vice-premiê do governo direitista de José Aznar (PP), teve sua prisão temporária decretada a pedido da Agência Tributária da Espanha. Sua casa em Madri foi vasculhada pela polícia, que apreendeu quatro caixas de documentos. Rodrigo Rato é acusado de sonegação fiscal, ocultação de bens e lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal “El País”, o ex-diretor gerente do FMI também “se encontra imerso em outro processo judicial do qual surgiram várias investigações: retirada do Bankia da Bolsa, com uso dos cartões black da Caja Madri, da cobrança de um salário de seis milhões de euros da banca de investimentos Lazard, na qual trabalhou como assessor e da qual depois fez o relatório de saída do Bankia da Bolsa quando já era seu presidente”. Ainda de acordo com o diário espanhol, Rodrigo Rato foi liberado pela polícia, mas pode voltar em breve para a cadeia. As investigações contra o banqueiro seguem em ritmo acelerado.
A mídia colonizada do Brasil não deu manchete para a prisão do ex-chefão do FMI – da mesma forma como não dá para o escândalo de sonegação do HSBC da Suíça – por motivos óbvios. Ela está associada ao capital financeiro e defende seus interesses. Ela não pode desgastar a imagem dos banqueiros e das suas instituições máximas. A mídia rentista só dá destaque ao FMI quando seus relatórios criticam os governos que não seguem sua cartilha de austeridade. Ela usa estes relatórios, por exemplo, para fazer terrorismo econômico contra o governo Dilma e para exigir mais arrocho monetário e fiscal.
Quem melhor interpretou a prisão do abutre foi a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, que não foge da polêmica. “Hoje fui informada que o ex-titular do FMI, Rodrigo Rato, e ex-ministro de José Maria Aznar, foi preso por lavagem de dinheiro. Esses eram os que vinham nos dizer como dirigir a economia, os que se atreviam a falar de corrupção na política argentina”. A ironia da corajosa líder argentina foi certeira.
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