Por Bepe Damasco, em seu blog:
Acabo de ler no portal UOL, da Folha de São Paulo, uma notícia com algum destaque sobre a impunidade dos envolvidos no mensalão tucano, embora esse escândalo seja mais antigo do que o mensalão petista, que deu origem à Ação Penal 470.
Quem acredita nos bons propósitos e no senso de justiça da Folha ao cobrar isonomia de punição entre petistas e tucanos acredita em tudo, como costuma dizer o Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo.
A estratégia dos veículos de comunicação dos Frias é clara. Depois de publicar um milhão de matérias negativas sobre o PT, Lula, Dilma, Petrobras, movimentos sociais e combater sistematicamente as teses e ideias consideradas de esquerda, a Folha publica uma sobre as mazelas da oposição, especialmente dos tucanos.
Trata-se de um esforço inútil que visa vender para o leitor incauto o peixe de que o jornal permanece fiel à sua uma linha editorial "plural e apartidária". Uma piada de mau gosto, já que somente durante a passagem de Cláudio Abramo pela diretoria de redação do jornal, nos anos 80, a Folha honrou esses compromissos.
Além de ter apoiado entusiasticamente o golpe civil-militar de 1964, ao lado de Estadão, Globo e Jornal do Brasil, a Folha chegou a emprestar viaturas para a Oban transportar presos políticos rumo às masmorras da repressão. São fatos históricos e de conhecimento público.
E do primeiro governo Lula para cá o jornal, juntamente com seus irmãos siameses do cartel da mídia, abandonou os princípios mais comezinhos do bom jornalismo, em nome de uma campanha antipetista visceral.
Isso não lhe impede de cinicamente tentar demarcar (uma vez na vida, outra na morte) alguma diferença com seus parceiros mais xiitas e panfletários do PIG, como o Globo e a Veja. Na última campanha eleitoral, foi a Folha quem primeiro noticiou o escândalo do aeroporto de Cláudio, construído por Aécio Neves nas terras da família.
Só que antes e depois dessa notícia sua cobertura das eleições presidenciais foi profundamente parcial. Muitas vezes suas edições mais se assemelhavam a um panfleto do PSDB. Conforme mostraram os pesquisadores da UERJ, no primoroso trabalho conhecido como Manchetômetro, mais de 90% das chamadas de primeira página dos jornalões foram negativas para a presidenta Dilma Rousseff.
A verdade é que quando publica matérias como a de hoje sobre a não punição dos réus do PSDB e aliados do mensalão tucano, o que a Folha busca é uma espécie de salvo conduto para pisar ainda mais fundo no seu jornalismo de forte viés antipopular e antinacional, sempre pronto a distorcer, mentir e omitir para ajudar seus aliados tucanos e prejudicar o governo.
Ainda bem que, fora os fanáticos direitistas que pedem intervenção militar nas ruas e os analfabetos políticos que se pautam pelo ódio, cada vez menos gente dá crédito ao monopólio midiático brasileiro.
Acabo de ler no portal UOL, da Folha de São Paulo, uma notícia com algum destaque sobre a impunidade dos envolvidos no mensalão tucano, embora esse escândalo seja mais antigo do que o mensalão petista, que deu origem à Ação Penal 470.
Quem acredita nos bons propósitos e no senso de justiça da Folha ao cobrar isonomia de punição entre petistas e tucanos acredita em tudo, como costuma dizer o Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo.
A estratégia dos veículos de comunicação dos Frias é clara. Depois de publicar um milhão de matérias negativas sobre o PT, Lula, Dilma, Petrobras, movimentos sociais e combater sistematicamente as teses e ideias consideradas de esquerda, a Folha publica uma sobre as mazelas da oposição, especialmente dos tucanos.
Trata-se de um esforço inútil que visa vender para o leitor incauto o peixe de que o jornal permanece fiel à sua uma linha editorial "plural e apartidária". Uma piada de mau gosto, já que somente durante a passagem de Cláudio Abramo pela diretoria de redação do jornal, nos anos 80, a Folha honrou esses compromissos.
Além de ter apoiado entusiasticamente o golpe civil-militar de 1964, ao lado de Estadão, Globo e Jornal do Brasil, a Folha chegou a emprestar viaturas para a Oban transportar presos políticos rumo às masmorras da repressão. São fatos históricos e de conhecimento público.
E do primeiro governo Lula para cá o jornal, juntamente com seus irmãos siameses do cartel da mídia, abandonou os princípios mais comezinhos do bom jornalismo, em nome de uma campanha antipetista visceral.
Isso não lhe impede de cinicamente tentar demarcar (uma vez na vida, outra na morte) alguma diferença com seus parceiros mais xiitas e panfletários do PIG, como o Globo e a Veja. Na última campanha eleitoral, foi a Folha quem primeiro noticiou o escândalo do aeroporto de Cláudio, construído por Aécio Neves nas terras da família.
Só que antes e depois dessa notícia sua cobertura das eleições presidenciais foi profundamente parcial. Muitas vezes suas edições mais se assemelhavam a um panfleto do PSDB. Conforme mostraram os pesquisadores da UERJ, no primoroso trabalho conhecido como Manchetômetro, mais de 90% das chamadas de primeira página dos jornalões foram negativas para a presidenta Dilma Rousseff.
A verdade é que quando publica matérias como a de hoje sobre a não punição dos réus do PSDB e aliados do mensalão tucano, o que a Folha busca é uma espécie de salvo conduto para pisar ainda mais fundo no seu jornalismo de forte viés antipopular e antinacional, sempre pronto a distorcer, mentir e omitir para ajudar seus aliados tucanos e prejudicar o governo.
Ainda bem que, fora os fanáticos direitistas que pedem intervenção militar nas ruas e os analfabetos políticos que se pautam pelo ódio, cada vez menos gente dá crédito ao monopólio midiático brasileiro.
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