Editorial do site Vermelho:
A ofensiva da direita, que depois de certo arrefecimento ganhou novo fôlego e agora volta abertamente a agitar a bandeira golpista, é efetivamente uma ameaça à democracia. Mas, por outro lado, a mesma ofensiva tem o condão de começar a provocar a inevitável reação por parte da presidenta da República, da base do governo no Congresso e também do movimento popular.
O recente manifesto dos partidos aliados pedindo respeito à legalidade democrática e a significativa mobilização desta terça-feira (7) contra a redução da maioridade penal, notadamente no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, são exemplos deste fato.
A vida vai mostrando assim, concretamente, a viabilidade, a necessidade e a urgência da formação de uma Frente Ampla em defesa da democracia.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, tem revelado renovada disposição para travar com destemor o debate político, o que está mais de acordo com seu papel de principal liderança da coalizão que sustenta o governo. Sua palavra pôs a oposição no seu devido lugar. A pecha de golpista caiu bem ao seu oponente, o presidente do PSDB, Aécio Neves.
Na coalizão democrática o centro pode ter seu lugar e papel a cumprir, representado principalmente pelo PMDB. O principal quadro desse partido, Michel Temer, é o vice-presidente da República e o articulador político do governo. Além disso, dois postos fundamentais para a governabilidade, as presidências do Senado e da Câmara, estão sob o comando de membros do PMDB. É preciso, assim, na luta para fechar o caminho ao golpe, impedir que o presidente da Câmara siga entabulando conservações com líderes oposicionistas em que se discute abertamente a adoção extemporânea do regime parlamentarista e a execução de uma agenda conservadora, que atende a um receituário mais afeito ao da direita derrotada nas urnas em 2014 e está em franco antagonismo com o programa que os eleitores escolheram em 2014.
Portanto, é necessário, de parte a parte (governo e PMDB) uma conjugação de esforços para que este partido efetivamente funcione cada vez menos como linha auxiliar da oposição e cada vez mais como um aliado compromissado com o projeto político vitorioso nas últimas eleições presidenciais. Uma das tarefas políticas importantes das forças de esquerda é evitar que o centro como um todo ou em sua grande parte, se desloque para a direita.
Diante deste cenário conturbado, deve-se ressaltar o papel dos movimentos sociais e populares.
Temos duas lições antigas que nos convidam à mobilização. A primeira nos ensina que sendo a direita bem sucedida em seus intentos golpistas, o que virá em seguida será um intenso ataque aos avanços civilizacionais, aos direitos trabalhistas e à soberania nacional. A segunda nos mostra que os povos historicamente só conseguem mais direitos e mais liberdade com mobilização e luta.
Portanto, seja para vencer a ofensiva golpista e neofascista que empolga inclusive parte das camadas médias, seja para avançar a patamares mais elevados, os trabalhadores, estudantes, intelectuais e todos os democratas devem unir-se para salvar a democracia, desmascarar as manipulações e as mentiras da mídia empresarial, abrindo caminho rumo a mais conquistas, que aprofundem a democracia e ampliem a justiça social.
São tarefas elevadas, e as forças consequentes, colocando em primeiro lugar os interesses do povo e da nação, devem superar divergências menores neste momento e forjar a unidade necessária capaz de promover uma revigorada mobilização social de caráter progressista.
A ofensiva da direita, que depois de certo arrefecimento ganhou novo fôlego e agora volta abertamente a agitar a bandeira golpista, é efetivamente uma ameaça à democracia. Mas, por outro lado, a mesma ofensiva tem o condão de começar a provocar a inevitável reação por parte da presidenta da República, da base do governo no Congresso e também do movimento popular.
O recente manifesto dos partidos aliados pedindo respeito à legalidade democrática e a significativa mobilização desta terça-feira (7) contra a redução da maioridade penal, notadamente no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, são exemplos deste fato.
A vida vai mostrando assim, concretamente, a viabilidade, a necessidade e a urgência da formação de uma Frente Ampla em defesa da democracia.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, tem revelado renovada disposição para travar com destemor o debate político, o que está mais de acordo com seu papel de principal liderança da coalizão que sustenta o governo. Sua palavra pôs a oposição no seu devido lugar. A pecha de golpista caiu bem ao seu oponente, o presidente do PSDB, Aécio Neves.
Na coalizão democrática o centro pode ter seu lugar e papel a cumprir, representado principalmente pelo PMDB. O principal quadro desse partido, Michel Temer, é o vice-presidente da República e o articulador político do governo. Além disso, dois postos fundamentais para a governabilidade, as presidências do Senado e da Câmara, estão sob o comando de membros do PMDB. É preciso, assim, na luta para fechar o caminho ao golpe, impedir que o presidente da Câmara siga entabulando conservações com líderes oposicionistas em que se discute abertamente a adoção extemporânea do regime parlamentarista e a execução de uma agenda conservadora, que atende a um receituário mais afeito ao da direita derrotada nas urnas em 2014 e está em franco antagonismo com o programa que os eleitores escolheram em 2014.
Portanto, é necessário, de parte a parte (governo e PMDB) uma conjugação de esforços para que este partido efetivamente funcione cada vez menos como linha auxiliar da oposição e cada vez mais como um aliado compromissado com o projeto político vitorioso nas últimas eleições presidenciais. Uma das tarefas políticas importantes das forças de esquerda é evitar que o centro como um todo ou em sua grande parte, se desloque para a direita.
Diante deste cenário conturbado, deve-se ressaltar o papel dos movimentos sociais e populares.
Temos duas lições antigas que nos convidam à mobilização. A primeira nos ensina que sendo a direita bem sucedida em seus intentos golpistas, o que virá em seguida será um intenso ataque aos avanços civilizacionais, aos direitos trabalhistas e à soberania nacional. A segunda nos mostra que os povos historicamente só conseguem mais direitos e mais liberdade com mobilização e luta.
Portanto, seja para vencer a ofensiva golpista e neofascista que empolga inclusive parte das camadas médias, seja para avançar a patamares mais elevados, os trabalhadores, estudantes, intelectuais e todos os democratas devem unir-se para salvar a democracia, desmascarar as manipulações e as mentiras da mídia empresarial, abrindo caminho rumo a mais conquistas, que aprofundem a democracia e ampliem a justiça social.
São tarefas elevadas, e as forças consequentes, colocando em primeiro lugar os interesses do povo e da nação, devem superar divergências menores neste momento e forjar a unidade necessária capaz de promover uma revigorada mobilização social de caráter progressista.
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