Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A frase do vice-presidente Michel Temer que causou tanta celeuma - de que o país precisa de “alguém com capacidade de reunificar a todos - quase provoca um agravamento ainda maior da crise política: na reunião com Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, em que foi explicar o que disse, o vice chegou a ameaçar renunciar à coordenação política do governo. Foi contido, naturalmente.
Logo que viu a repercussão da frase e sua interpretação corrente – a de que se lançara como alternativa a Dilma piscando para os articuladores do impeachment – Temer procurou a presidente para explicar o que disse: Seu objetivo foi fazer um apelo muito eloquente aos deputados para que não votassem as tais pautas bombas. Na fala, a frase acabou saindo num formato infeliz. Quisera dizer que a crise exige um mínimo de unidade dos que têm responsabilidade política.
Dilma foi bastante compreensiva mas a conversa teve também a participação de Mercadante, que foi mais incisivo, dizendo que pegou mal, que Temer, mesmo sem querer, criara uma nova dificuldade, a sensação de que todos abandonam a presidente etc. Mercadante não o acusou de ter as intenções que lhe foram atribuídas mas como como insistiu muito no assunto, em determinado momento Temer disse: “Não tem problema. Então eu renuncio à coordenação política”.
Aí foi um Deus nos acuda. O ministro Padilha também já havia chegado para a conversa e ajudou a contemporizar. Mercadante e Dilma foram também eloquentes ao pedir que ele não se ofendesse, estavam todos juntos, que seu trabalho era muito importante e precisa continuar, sobretudo nesta hora de crise aguda. Certamente por isso, alguns ministros petistas trataram depois de fazer elogios públicos ao trabalho do vice.
Dia dos pais
Dilma ensaiou uma reunião de coordenação política para amanhã. Está difícil. Todos querem passar o dia com seus filhos no dia dos pais. Em alguns casos não há voos do estado para o DF que cheguem antes das 18 horas, horário em que ela queria a reunião.
A frase do vice-presidente Michel Temer que causou tanta celeuma - de que o país precisa de “alguém com capacidade de reunificar a todos - quase provoca um agravamento ainda maior da crise política: na reunião com Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, em que foi explicar o que disse, o vice chegou a ameaçar renunciar à coordenação política do governo. Foi contido, naturalmente.
Logo que viu a repercussão da frase e sua interpretação corrente – a de que se lançara como alternativa a Dilma piscando para os articuladores do impeachment – Temer procurou a presidente para explicar o que disse: Seu objetivo foi fazer um apelo muito eloquente aos deputados para que não votassem as tais pautas bombas. Na fala, a frase acabou saindo num formato infeliz. Quisera dizer que a crise exige um mínimo de unidade dos que têm responsabilidade política.
Dilma foi bastante compreensiva mas a conversa teve também a participação de Mercadante, que foi mais incisivo, dizendo que pegou mal, que Temer, mesmo sem querer, criara uma nova dificuldade, a sensação de que todos abandonam a presidente etc. Mercadante não o acusou de ter as intenções que lhe foram atribuídas mas como como insistiu muito no assunto, em determinado momento Temer disse: “Não tem problema. Então eu renuncio à coordenação política”.
Aí foi um Deus nos acuda. O ministro Padilha também já havia chegado para a conversa e ajudou a contemporizar. Mercadante e Dilma foram também eloquentes ao pedir que ele não se ofendesse, estavam todos juntos, que seu trabalho era muito importante e precisa continuar, sobretudo nesta hora de crise aguda. Certamente por isso, alguns ministros petistas trataram depois de fazer elogios públicos ao trabalho do vice.
Dia dos pais
Dilma ensaiou uma reunião de coordenação política para amanhã. Está difícil. Todos querem passar o dia com seus filhos no dia dos pais. Em alguns casos não há voos do estado para o DF que cheguem antes das 18 horas, horário em que ela queria a reunião.
0 comentários:
Postar um comentário