Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Diz o jornal O Globo que ainda hoje o Procurador Geral Rodrigo Janot encaminhará ao Supremo Tribunal Federal a denúncia contra Eduardo Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro.
A Folha diz que será até amanhã.
Seja como for, é apenas o primeiro passo.
O seguinte será o plenário do Supremo a acolher, porque o Presidente da Câmara tem o direito de ter o pedido apreciado por todos os Ministros, não por um deles ou por uma das turmas.
Começam dois caminhos que, embora distintos, dependem entre si: o jurídico e o político.
Não, Cunha não será preso numa cela da Polícia Federal até que confesse.
Não terá suas contas privadas devassadas sem motivo e repassada sua movimentação financeira à Veja.
Será um processo regular, com direito à defesa e ao devido processo legal.
E à presunção de inocência, o que no caso de Cunha se situa em crer em algo situado entre o Saci Pererê e o Papai Noel. Mas que é direito dele.
O que vai surgir contra ele? Provavelmente, muito, porque a vida de Eduardo Cunha é daquelas em que não faltam processos judiciais e acusações.
O processo político, este já começou antes mesmo da apresentação da denúncia.
O Governo vai esvaziar, como puder e tanto quanto puder, a tal “pauta-bomba” para não lhe dar a chance de manipular decisões de plenário para desviar o que é uma acusação pessoal – pela qual ele, como qualquer um, tem de responder – num confronto político.
O acordo de ontem sobre a correção do FGTS e a decisão de hoje de Renan Calheiros de adiar a apreciação dos vetos de Dilma ao reajuste do Judiciário foram, na prática, a negação de um ringue onde Cunha pudesse exibir a musculatura de que ainda dispõe entre os deputados – e somente entre os deputados.
Cunha, por enquanto, está prudente: “se acontecer o fato, eu falo”.
Fala, Cunha, fala. Os seus neoadmiradores, que estenderam faixas de “somos todos Eduardo Cunha” nas manifestações de domingo aguardam, ansiosos, suas explicações.
Diz o jornal O Globo que ainda hoje o Procurador Geral Rodrigo Janot encaminhará ao Supremo Tribunal Federal a denúncia contra Eduardo Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro.
A Folha diz que será até amanhã.
Seja como for, é apenas o primeiro passo.
O seguinte será o plenário do Supremo a acolher, porque o Presidente da Câmara tem o direito de ter o pedido apreciado por todos os Ministros, não por um deles ou por uma das turmas.
Começam dois caminhos que, embora distintos, dependem entre si: o jurídico e o político.
Não, Cunha não será preso numa cela da Polícia Federal até que confesse.
Não terá suas contas privadas devassadas sem motivo e repassada sua movimentação financeira à Veja.
Será um processo regular, com direito à defesa e ao devido processo legal.
E à presunção de inocência, o que no caso de Cunha se situa em crer em algo situado entre o Saci Pererê e o Papai Noel. Mas que é direito dele.
O que vai surgir contra ele? Provavelmente, muito, porque a vida de Eduardo Cunha é daquelas em que não faltam processos judiciais e acusações.
O processo político, este já começou antes mesmo da apresentação da denúncia.
O Governo vai esvaziar, como puder e tanto quanto puder, a tal “pauta-bomba” para não lhe dar a chance de manipular decisões de plenário para desviar o que é uma acusação pessoal – pela qual ele, como qualquer um, tem de responder – num confronto político.
O acordo de ontem sobre a correção do FGTS e a decisão de hoje de Renan Calheiros de adiar a apreciação dos vetos de Dilma ao reajuste do Judiciário foram, na prática, a negação de um ringue onde Cunha pudesse exibir a musculatura de que ainda dispõe entre os deputados – e somente entre os deputados.
Cunha, por enquanto, está prudente: “se acontecer o fato, eu falo”.
Fala, Cunha, fala. Os seus neoadmiradores, que estenderam faixas de “somos todos Eduardo Cunha” nas manifestações de domingo aguardam, ansiosos, suas explicações.
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