Por Bruno Vieira, na Rede Brasil Atual:
Frente Brasil Popular
Na oportunidade, foi lançada a Frente Brasil Popular, frente de esquerda que vem mobilizando diversas organizações sociais nos últimos meses e objetiva responder à onda conservadora que ganhou corpo nas redes sociais e na política do país. Segundo nota, o grupo pretende, a partir da elaboração das propostas, realizar ações “contra todas as medidas de política econômica e do ajuste fiscal que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda”. Igualmente importante para a frente é não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades individuais.
No final da tarde, um ato político foi realizado com a presença de militantes e políticos de partidos como PT, PCdoB, PCO, PSB e PMDB, todos em apoio à pauta progressista e da defesa de direitos e oficializando a criação da frente. “Estamos organizando uma frente nacional popular e democrática. Queremos dizer à nossa presidenta Dilma que mobilizamos os 54 milhões de votos para o Brasil não cair na proposta neoliberal de Aécio Neves e do PSDB. Ela tem apoio desta frente que começa aqui e não admite Petrobras privatizada, a precarização pela terceirização e o financiamento privado de campanha. As bases que lhe deram 54 milhões de votos estão aqui representadas e nós estamos com a Dilma porque somos democratas e optamos pelo movimento popular. Mas queremos a Dilma popular, não comandada pelo capital e pelos bancos, representados na figura do Joaquim Levy”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB-PR).
As informações sobre a metodologia de trabalho da frente, as próximas agendas e as propostas elencadas ficarão disponíveis no site frentebrasilpopular.com.br.
Neste sábado (5), a capital de Minas Gerais se tornou palco de importante luta pelo fortalecimento da democracia no país. Movimentos sociais, centrais sindicais e integrantes de partidos de esquerda realizaram a Conferência Nacional Popular na sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O evento contou com a presença de mais de mais de mil delegados das cinco regiões do Brasil.
O presidente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e a presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, realizaram a mesa de abertura da conferência saudando lideranças políticas, entidades, organizações e parlamentares do PT, PCdoB e PSB presentes – entre eles, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o cientista político Juarez Guimarães e o presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Márcio Pochmann.
Stédile reafirmou a vitória nas eleições de 2014 e a necessidade de construir uma agenda para contrapor a ofensiva da direita. “Nós ganhamos o primeiro tempo deste jogo, em outubro de 2014. Agora, as forças de direita tomaram a ofensiva. Vivemos uma crise econômica e política e a burguesia aponta, como saída, o estado mínimo, cortes nas políticas públicas e o realinhamento com os Estados Unidos. Para nós, a saída é construirmos uma unidade conjuntural nesta conferência. Não queremos uma operação Lava Jato a cada dois anos, por isso, defendemos a reforma política, contra o que mais favorece a corrupção, o financiamento privado de campanha”, afirmou o presidente do MST.
Já a presidenta da UNE, Carina Vitral, defendeu que as forças reunidas pela Frente Brasil Popular devem apresentar seu próprio projeto de política econômica. “Vamos propor a saída para a crise. Quem criou a crise é que pague por ela. Não a classe trabalhadora, a população brasileira. O ajuste fiscal é um programa deles (do poder econômico), não nosso. Precisamos sair daqui com uma plataforma para o país”, afirmou.
Após a mesa de abertura do encontro de hoje (5), a Conferência da Frente Brasil Popular dividiu-se em grupos para debater os eixos principais que conformam uma plataforma inicial da frente. Ao lado de questões organizativas e de calendário de lutas, os eixos de debate foram: defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos sociais; a defesa da democracia e por outra política econômica; a soberania nacional e os processos de integração do continente; além da discussão sobre as reformas estruturais e populares.
O presidente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e a presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, realizaram a mesa de abertura da conferência saudando lideranças políticas, entidades, organizações e parlamentares do PT, PCdoB e PSB presentes – entre eles, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o cientista político Juarez Guimarães e o presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Márcio Pochmann.
Stédile reafirmou a vitória nas eleições de 2014 e a necessidade de construir uma agenda para contrapor a ofensiva da direita. “Nós ganhamos o primeiro tempo deste jogo, em outubro de 2014. Agora, as forças de direita tomaram a ofensiva. Vivemos uma crise econômica e política e a burguesia aponta, como saída, o estado mínimo, cortes nas políticas públicas e o realinhamento com os Estados Unidos. Para nós, a saída é construirmos uma unidade conjuntural nesta conferência. Não queremos uma operação Lava Jato a cada dois anos, por isso, defendemos a reforma política, contra o que mais favorece a corrupção, o financiamento privado de campanha”, afirmou o presidente do MST.
Já a presidenta da UNE, Carina Vitral, defendeu que as forças reunidas pela Frente Brasil Popular devem apresentar seu próprio projeto de política econômica. “Vamos propor a saída para a crise. Quem criou a crise é que pague por ela. Não a classe trabalhadora, a população brasileira. O ajuste fiscal é um programa deles (do poder econômico), não nosso. Precisamos sair daqui com uma plataforma para o país”, afirmou.
Após a mesa de abertura do encontro de hoje (5), a Conferência da Frente Brasil Popular dividiu-se em grupos para debater os eixos principais que conformam uma plataforma inicial da frente. Ao lado de questões organizativas e de calendário de lutas, os eixos de debate foram: defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos sociais; a defesa da democracia e por outra política econômica; a soberania nacional e os processos de integração do continente; além da discussão sobre as reformas estruturais e populares.
Frente Brasil Popular
Na oportunidade, foi lançada a Frente Brasil Popular, frente de esquerda que vem mobilizando diversas organizações sociais nos últimos meses e objetiva responder à onda conservadora que ganhou corpo nas redes sociais e na política do país. Segundo nota, o grupo pretende, a partir da elaboração das propostas, realizar ações “contra todas as medidas de política econômica e do ajuste fiscal que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda”. Igualmente importante para a frente é não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades individuais.
No final da tarde, um ato político foi realizado com a presença de militantes e políticos de partidos como PT, PCdoB, PCO, PSB e PMDB, todos em apoio à pauta progressista e da defesa de direitos e oficializando a criação da frente. “Estamos organizando uma frente nacional popular e democrática. Queremos dizer à nossa presidenta Dilma que mobilizamos os 54 milhões de votos para o Brasil não cair na proposta neoliberal de Aécio Neves e do PSDB. Ela tem apoio desta frente que começa aqui e não admite Petrobras privatizada, a precarização pela terceirização e o financiamento privado de campanha. As bases que lhe deram 54 milhões de votos estão aqui representadas e nós estamos com a Dilma porque somos democratas e optamos pelo movimento popular. Mas queremos a Dilma popular, não comandada pelo capital e pelos bancos, representados na figura do Joaquim Levy”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB-PR).
As informações sobre a metodologia de trabalho da frente, as próximas agendas e as propostas elencadas ficarão disponíveis no site frentebrasilpopular.com.br.
Dia da Pátria
O Sete de Setembro deste ano em Belo Horizonte poderá ser marcado pela intensa movimentação de protestos no Dia da Independência do Brasil. Além do tradicional desfile militar na avenida Afonso Pena, o Grito dos Excluídos, organizado por religiosos e representantes de movimentos sociais, sindicais e de juventude, fará seu protesto com concentração a partir das 9h30, na praça Raul Soares. Já os movimentos antigoverno Dilma Rousseff e anti-PT, como o Patriotas e Brasil Livre, convocam militantes a se concentrarem às 9h, na praça Sete. Todos os locais mencionados se situam na região central.
O Sete de Setembro deste ano em Belo Horizonte poderá ser marcado pela intensa movimentação de protestos no Dia da Independência do Brasil. Além do tradicional desfile militar na avenida Afonso Pena, o Grito dos Excluídos, organizado por religiosos e representantes de movimentos sociais, sindicais e de juventude, fará seu protesto com concentração a partir das 9h30, na praça Raul Soares. Já os movimentos antigoverno Dilma Rousseff e anti-PT, como o Patriotas e Brasil Livre, convocam militantes a se concentrarem às 9h, na praça Sete. Todos os locais mencionados se situam na região central.
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