Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Se fosse no futebol, eu diria como os antigos comentaristas: "deu a lógica...". Dos três nomes sorteados para a escolha do relator da ação contra Eduardo Cunha na Comissão de Ética, adivinhem quem foi o escolhido? Claro, o preferido do presidente da Câmara, Fausto Pinato (PRB-SP), deputado federal em primeiro mandato, o menos votado em São Paulo nas últimas eleições.
Fiel aliado de Cunha, Pinato faz parte do chamado grupo de "menudos do Eduardo", deputados que votam sempre a favor dos projetos de interesse do presidente da Casa, acusado por falta de decoro, por ter mentido na CPI da Petrobras, entre outros motivos, ao negar que tivesse contas na Suíça, já devidamente comprovadas pela Procuradoria Geral da República.
Antes mesmo que a comissão inicie as investigações, caso o relator não peça sumariamente o arquivamento, o inacreditável Eduardo Cunha reuniu seu grupo para contar qual é a nova estratégia da defesa.
Para começar, vai dizer que as contas na Suíça não são dele, pessoa física, porque foram abertas em nome de empresas. Sobre os dólares que um delator da Lava Jato denunciou ter depositado nestas contas, Cunha pretende alegar que a grana não era para ele, mas para um outro deputado, já falecido, de quem era credor.
Dá para acreditar? Pois não duvido nada que a maioria dos deputados da comissão, assim como do plenário, se é que o processo chegará até lá, se convença da inocência de Eduardo Cunha.
Seja como for, na melhor das hipóteses, só saberemos do desfecho desta história lá para março ou abril do ano que vem, que é o prazo dado à comissão para apresentar um relatório final. Até lá, esta novela, certamente inspirada em Kafka, vai se arrastar no noticiário, tirando diariamente o sarro da cara de todos nós.
Se fosse no futebol, eu diria como os antigos comentaristas: "deu a lógica...". Dos três nomes sorteados para a escolha do relator da ação contra Eduardo Cunha na Comissão de Ética, adivinhem quem foi o escolhido? Claro, o preferido do presidente da Câmara, Fausto Pinato (PRB-SP), deputado federal em primeiro mandato, o menos votado em São Paulo nas últimas eleições.
Fiel aliado de Cunha, Pinato faz parte do chamado grupo de "menudos do Eduardo", deputados que votam sempre a favor dos projetos de interesse do presidente da Casa, acusado por falta de decoro, por ter mentido na CPI da Petrobras, entre outros motivos, ao negar que tivesse contas na Suíça, já devidamente comprovadas pela Procuradoria Geral da República.
Antes mesmo que a comissão inicie as investigações, caso o relator não peça sumariamente o arquivamento, o inacreditável Eduardo Cunha reuniu seu grupo para contar qual é a nova estratégia da defesa.
Para começar, vai dizer que as contas na Suíça não são dele, pessoa física, porque foram abertas em nome de empresas. Sobre os dólares que um delator da Lava Jato denunciou ter depositado nestas contas, Cunha pretende alegar que a grana não era para ele, mas para um outro deputado, já falecido, de quem era credor.
Dá para acreditar? Pois não duvido nada que a maioria dos deputados da comissão, assim como do plenário, se é que o processo chegará até lá, se convença da inocência de Eduardo Cunha.
Seja como for, na melhor das hipóteses, só saberemos do desfecho desta história lá para março ou abril do ano que vem, que é o prazo dado à comissão para apresentar um relatório final. Até lá, esta novela, certamente inspirada em Kafka, vai se arrastar no noticiário, tirando diariamente o sarro da cara de todos nós.
1 comentários:
ahahahahahahahahahhahahahahahahahh
Quem somos? Hominídios?
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