Editorial do site Vermelho:
A primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES, mais conhecido como Conselhão) do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, ocorrida na última quinta-feira (28), teve pelo menos dois traços marcantes.
O primeiro sinaliza ao país a forte disposição do governo para reencontrar os caminhos do desenvolvimento. O outro é a amplitude do diálogo com a sociedade brasileira.
São dimensões essenciais e necessárias para que o país possa superar a crise política provocada pelo golpismo da direita, que praticamente o paralisou em 2015.
O caminho para se encontrar soluções políticas, econômicas e sociais passa justamente pelo diálogo amplo em torno de questões que inquietam o país. Na primeira reunião do Conselhão, em 2003, o presidente Lula já havia indicado essa vocação ao dizer: “este Conselho é um instrumento de construção de soluções”.
Neste ano, são 92 conselheiros - 47 empresários e 45 representantes da sociedade civil e das centrais sindicais. E há, entre eles, o núcleo potencial da aliança dos setores produtivos (trabalhadores e empresários da produção) capaz de impulsionar um novo projeto nacional de desenvolvimento, vencer o rentismo e a especulação financeira. E levar o Brasil, como tem acontecido desde a grande crise mundial de1929, a se beneficiar das oportunidades abertas pela crise internacional do capitalismo e alcançar outro patamar, mais elevado, de desenvolvimento, próprio, a favor da economia nacional, dos brasileiros e da soberania nacional.
A pauta daquela primeira reunião envolveu questões muitas vezes controversas, que tratam da retomada do desenvolvimento, controle da inflação e conquista de um crescimento sustentável.
A controvérsia é natural quando se trata de construir caminhos viáveis para a retomada do crescimento – viáveis no sentido político e social, se se compreende que a economia não é uma lei natural mas resulta do entendimento entre as forças políticas e sociais. Entendimento ancorado no esforço firme para se encontrar um caminho que possa ser trilhado por todos!
À margem desse caminho ficam somente a especulação financeira e o rentismo, que se locupletam com a paralisia do desenvolvimento e o empobrecimento dos brasileiros.
Na reunião, Dilma Rousseff garantiu que nenhuma pauta será interditada ao diálogo, e que espera dos conselheiros o apoio para colocar o Brasil de volta à rota do crescimento. Outra manifestação neste sentido foi a do ministro Jacques Wagner, que se proclamou um “apaixonado pelo diálogo social”. “Isso aqui é um aprendizado”, disse. “Uma quebra de preconceitos e tabus. Vocês vão se dar conta disso, ao longo do processo e nos grupos de trabalho nos quais o pleno se desdobra”, disse, garantindo que "ampliar o diálogo com a sociedade" é uma das principais metas do governo.
O governo moveu, em grande estilo, uma peça importante no tabuleiro de xadrez da política brasileira. Demonstrou, de maneira concreta, sua disposição para, através do diálogo franco e aberto, construir um caminho para o futuro próspero, com a participação de todos.
O Conselhão, escreveu Renato Rabelo, será ferramenta para “a busca de maior convergência, na construção do consenso na sociedade, ou de um amplo acordo estratégico, como tem sido em outros países que contam com este instrumento”. Nesse sentido, ele aponta para o futuro.
A primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES, mais conhecido como Conselhão) do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, ocorrida na última quinta-feira (28), teve pelo menos dois traços marcantes.
O primeiro sinaliza ao país a forte disposição do governo para reencontrar os caminhos do desenvolvimento. O outro é a amplitude do diálogo com a sociedade brasileira.
São dimensões essenciais e necessárias para que o país possa superar a crise política provocada pelo golpismo da direita, que praticamente o paralisou em 2015.
O caminho para se encontrar soluções políticas, econômicas e sociais passa justamente pelo diálogo amplo em torno de questões que inquietam o país. Na primeira reunião do Conselhão, em 2003, o presidente Lula já havia indicado essa vocação ao dizer: “este Conselho é um instrumento de construção de soluções”.
Neste ano, são 92 conselheiros - 47 empresários e 45 representantes da sociedade civil e das centrais sindicais. E há, entre eles, o núcleo potencial da aliança dos setores produtivos (trabalhadores e empresários da produção) capaz de impulsionar um novo projeto nacional de desenvolvimento, vencer o rentismo e a especulação financeira. E levar o Brasil, como tem acontecido desde a grande crise mundial de1929, a se beneficiar das oportunidades abertas pela crise internacional do capitalismo e alcançar outro patamar, mais elevado, de desenvolvimento, próprio, a favor da economia nacional, dos brasileiros e da soberania nacional.
A pauta daquela primeira reunião envolveu questões muitas vezes controversas, que tratam da retomada do desenvolvimento, controle da inflação e conquista de um crescimento sustentável.
A controvérsia é natural quando se trata de construir caminhos viáveis para a retomada do crescimento – viáveis no sentido político e social, se se compreende que a economia não é uma lei natural mas resulta do entendimento entre as forças políticas e sociais. Entendimento ancorado no esforço firme para se encontrar um caminho que possa ser trilhado por todos!
À margem desse caminho ficam somente a especulação financeira e o rentismo, que se locupletam com a paralisia do desenvolvimento e o empobrecimento dos brasileiros.
Na reunião, Dilma Rousseff garantiu que nenhuma pauta será interditada ao diálogo, e que espera dos conselheiros o apoio para colocar o Brasil de volta à rota do crescimento. Outra manifestação neste sentido foi a do ministro Jacques Wagner, que se proclamou um “apaixonado pelo diálogo social”. “Isso aqui é um aprendizado”, disse. “Uma quebra de preconceitos e tabus. Vocês vão se dar conta disso, ao longo do processo e nos grupos de trabalho nos quais o pleno se desdobra”, disse, garantindo que "ampliar o diálogo com a sociedade" é uma das principais metas do governo.
O governo moveu, em grande estilo, uma peça importante no tabuleiro de xadrez da política brasileira. Demonstrou, de maneira concreta, sua disposição para, através do diálogo franco e aberto, construir um caminho para o futuro próspero, com a participação de todos.
O Conselhão, escreveu Renato Rabelo, será ferramenta para “a busca de maior convergência, na construção do consenso na sociedade, ou de um amplo acordo estratégico, como tem sido em outros países que contam com este instrumento”. Nesse sentido, ele aponta para o futuro.
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