Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:
Outro dia, a rede Globo publicou uma nota dizendo que não cabe a jornalistas investigar nada. Ou seja, decretou o fim do jornalismo. Muito ao contrário, pelo que eu aprendi lá atrás, quando iniciei na profissão, ao repórter cabe desconfiar de tudo e, portanto, investigar sempre mais.
Mas hoje, infelizmente, a reportagem da grande mídia se limita mesmo a reproduzir falas e documentos de gente alinhada com o patrão. Necas de informação de fonte primária. Um reles delator fala, um juiz relata e pronto, é a verdade! Se ele tinha direito ou não de fazer aquilo, não interessa. Se ganhou dinheiro pra fazer aquilo, tampouco.
A valoração da notícia sempre seguiu a linha editorial dos veículos, mas no Brasil chegou a um ponto extremo de parcialidade. É tanta que chama a atenção do mundo inteiro. Em universidades de vários países há estudos específicos sobre o caso brasileiro. E são unânimes em classificar essa prática como antijornalismo.
Em verdade, os grandes meios de comunicação tupiniquim primeiro escolhem seus alvos, depois vão buscar suposições que reforcem o que pregam. Significa que elegem os “criminosos” e só então saem espavoridos atrás de algum crime.
Lembram a frase do Dr. Godinho, personagem de Eça de Queiroz em “O Crime do Padre Amaro”, que era dono de um jornal e não gostava da Igreja Católica. “Contra o clero, havendo denúncias, publiquemo-las; não havendo, inventemo-las”, dizia ele.
O caso do sítio frequentado por Lula no litoral paulista é o mais recente de uma prolongada série. Não lhes interessa se quebram todo e qualquer princípio ético ao invadir de modo grosseiro a privacidade do ex-presidente, com matérias que passam do ridículo.
O pior é que contam, na sua propaganda enganosa, com o conluio de setores da Polícia Federal, da Justiça e até do Ministério Público, que deveria servir de anteparo a esse tipo de prática.
Entretanto, por sorte, o jornalismo independente, investigativo, ganhou outro espaço: as redes da net. Nisso, aliás, o Portal Vermelho foi pioneiro. Mas muitos outros sites surgiram nos últimos anos e têm desempenhado papel importante na busca da verdade dos fatos sobre a realidade brasileira.
Os grandes jornais, como se sabe, estão em franca decadência. E as redes de rádio e TV, em franco descrédito. Durante o Carnaval, por exemplo, num espaço de três horas, na cobertura de rua da Globo News, dois foliões se recusaram a falar aos repórteres da emissora e justificaram ao vivo suas atitudes, usando palavras que eu me envergonho de reproduzir.
Além disso, é bom lembrar, existe uma forma solerte de censura por parte dos controladores das redes sociais. No enorme Facebook, por exemplo, muitas informações que desagradam seus donos chegam a aparecer, mas somem misteriosamente, bem rapidinho.
De todo jeito, pelo menos por enquanto, a net tem sido um importante veículo da mídia independente. É o melhor canal.
Outro dia, a rede Globo publicou uma nota dizendo que não cabe a jornalistas investigar nada. Ou seja, decretou o fim do jornalismo. Muito ao contrário, pelo que eu aprendi lá atrás, quando iniciei na profissão, ao repórter cabe desconfiar de tudo e, portanto, investigar sempre mais.
Mas hoje, infelizmente, a reportagem da grande mídia se limita mesmo a reproduzir falas e documentos de gente alinhada com o patrão. Necas de informação de fonte primária. Um reles delator fala, um juiz relata e pronto, é a verdade! Se ele tinha direito ou não de fazer aquilo, não interessa. Se ganhou dinheiro pra fazer aquilo, tampouco.
A valoração da notícia sempre seguiu a linha editorial dos veículos, mas no Brasil chegou a um ponto extremo de parcialidade. É tanta que chama a atenção do mundo inteiro. Em universidades de vários países há estudos específicos sobre o caso brasileiro. E são unânimes em classificar essa prática como antijornalismo.
Em verdade, os grandes meios de comunicação tupiniquim primeiro escolhem seus alvos, depois vão buscar suposições que reforcem o que pregam. Significa que elegem os “criminosos” e só então saem espavoridos atrás de algum crime.
Lembram a frase do Dr. Godinho, personagem de Eça de Queiroz em “O Crime do Padre Amaro”, que era dono de um jornal e não gostava da Igreja Católica. “Contra o clero, havendo denúncias, publiquemo-las; não havendo, inventemo-las”, dizia ele.
O caso do sítio frequentado por Lula no litoral paulista é o mais recente de uma prolongada série. Não lhes interessa se quebram todo e qualquer princípio ético ao invadir de modo grosseiro a privacidade do ex-presidente, com matérias que passam do ridículo.
O pior é que contam, na sua propaganda enganosa, com o conluio de setores da Polícia Federal, da Justiça e até do Ministério Público, que deveria servir de anteparo a esse tipo de prática.
Entretanto, por sorte, o jornalismo independente, investigativo, ganhou outro espaço: as redes da net. Nisso, aliás, o Portal Vermelho foi pioneiro. Mas muitos outros sites surgiram nos últimos anos e têm desempenhado papel importante na busca da verdade dos fatos sobre a realidade brasileira.
Os grandes jornais, como se sabe, estão em franca decadência. E as redes de rádio e TV, em franco descrédito. Durante o Carnaval, por exemplo, num espaço de três horas, na cobertura de rua da Globo News, dois foliões se recusaram a falar aos repórteres da emissora e justificaram ao vivo suas atitudes, usando palavras que eu me envergonho de reproduzir.
Além disso, é bom lembrar, existe uma forma solerte de censura por parte dos controladores das redes sociais. No enorme Facebook, por exemplo, muitas informações que desagradam seus donos chegam a aparecer, mas somem misteriosamente, bem rapidinho.
De todo jeito, pelo menos por enquanto, a net tem sido um importante veículo da mídia independente. É o melhor canal.
2 comentários:
É verdade, a mídia nativa perdeu totalmente a credibilidade. Bem feito, quem mandou enganar o povo.
Miro, não estou conseguindo compartilhar pelo facebook, está dando mensagem que está bloqueado.
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