Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
“Vou lutar em cada trincheira contra o golpe”, disse Dilma ao responder a excelente questão formulada pela jornalista Laura Capriglione (do grupo Jornalistas Livres) durante entrevista que a presidente da República concedeu nesta quarta-feira (20) a 9 blogueiros (eu entre eles) no 3º andar do Palácio do Planalto.
Laura disse a Dilma que a união das esquerdas contra o golpe alenta porque permite prever que, se esse atentado à democracia se consumar, a resistência já tem seu exército. E perguntou se a presidente estará presente aos protestos que eclodirão após sua eventual deposição.
A coletiva foi convocada intempestivamente pelo Palácio do Planalto. Recebi o convite na noite de terça-feira para ir ter com a presidente no dia seguinte, em Brasília.
Não poderia deixar de aceitar participar daquela que talvez seja uma das últimas entrevistas, em muito tempo, que um presidente da República da República dá a jornalistas de fora dos impérios de mídia, pois se Michel Temer assumir a Presidência ninguém imagina que ele falará à imprensa alternativa.
É a segunda vez que entrevisto a presidente. A outra entrevista foi em 2014 no Palácio da Alvorada, durante as eleições. E é aí que reside a razão do meu espanto. Há pouco menos de dois anos, a Dilma que entrevistei estava mais tensa, menos loquaz, o que se entende pela campanha eleitoral renhida de que participou. A Dilma 2016, na véspera de um golpe de Estado dissimulado, parece se divertir com a luta que tem pela frente.
Dizem que Dilma Rousseff cresce em situações de conflito. Pois talvez a dimensão do conflito que ela tem pela frente esteja na raiz do estado de espírito que exibiu.
Dilma está bem humorada. Ao adentrar seu escritório, cumprimentamo-nos com um aperto de mão enquanto a pergunto sobre se “está bem”. A resposta vem firme, sem titubear, acompanhada de um olhar direto nos meus olhos: “Estou MUITO bem”.
Fiquei surpreso. Naquele momento, confesso que talvez muita gente tenha se deixado contaminar pelos boatos machistas e calhordas sobre um suposto estado emocional de desespero e/ou alheamento da realidade que teria acometido a presidente.
É balela. Dilma está lúcida, determinada e, o que mais me espantou, bem humorada.
Gravei muito, muito material. Áudios, vídeos… Irá demorar para reproduzir tudo Terei que escrever mais de um post. Talvez uns dois, além deste.
No primeiro vídeo que postarei da entrevista, a presidente responde a pergunta que esta página lhe fez no post anterior, com um pedido a ela para que dissesse aos brasileiros o que devem fazer diante da ameaça aos direitos de todos representada pela violação dos direitos da presidente da República.
No vídeo [aqui], você verá não só a pergunta que fiz à presidente, mas, também, a homenagem que fiz a ela em nome de tantos leitores desta página que a aprenderam a respeitar essa verdadeira Valquíria, que enfrenta chacais ferozes com as mãos nuas e a força da verdade, da decência e da Justiça.
A resposta da presidente foi longa, como o assunto requer. Desse modo, não a reproduzi inteira (ainda) no vídeo acima e isolei em um vídeo à parte (abaixo), a resposta à questão principal que está página formulou à presidente: o que nós, cidadãos comuns, devemos fazer ante o golpe?
Confira [aqui] a resposta dessa figura história ímpar que é Dilma Vana Rousseff.
“Vou lutar em cada trincheira contra o golpe”, disse Dilma ao responder a excelente questão formulada pela jornalista Laura Capriglione (do grupo Jornalistas Livres) durante entrevista que a presidente da República concedeu nesta quarta-feira (20) a 9 blogueiros (eu entre eles) no 3º andar do Palácio do Planalto.
Laura disse a Dilma que a união das esquerdas contra o golpe alenta porque permite prever que, se esse atentado à democracia se consumar, a resistência já tem seu exército. E perguntou se a presidente estará presente aos protestos que eclodirão após sua eventual deposição.
A coletiva foi convocada intempestivamente pelo Palácio do Planalto. Recebi o convite na noite de terça-feira para ir ter com a presidente no dia seguinte, em Brasília.
Não poderia deixar de aceitar participar daquela que talvez seja uma das últimas entrevistas, em muito tempo, que um presidente da República da República dá a jornalistas de fora dos impérios de mídia, pois se Michel Temer assumir a Presidência ninguém imagina que ele falará à imprensa alternativa.
É a segunda vez que entrevisto a presidente. A outra entrevista foi em 2014 no Palácio da Alvorada, durante as eleições. E é aí que reside a razão do meu espanto. Há pouco menos de dois anos, a Dilma que entrevistei estava mais tensa, menos loquaz, o que se entende pela campanha eleitoral renhida de que participou. A Dilma 2016, na véspera de um golpe de Estado dissimulado, parece se divertir com a luta que tem pela frente.
Dizem que Dilma Rousseff cresce em situações de conflito. Pois talvez a dimensão do conflito que ela tem pela frente esteja na raiz do estado de espírito que exibiu.
Dilma está bem humorada. Ao adentrar seu escritório, cumprimentamo-nos com um aperto de mão enquanto a pergunto sobre se “está bem”. A resposta vem firme, sem titubear, acompanhada de um olhar direto nos meus olhos: “Estou MUITO bem”.
Fiquei surpreso. Naquele momento, confesso que talvez muita gente tenha se deixado contaminar pelos boatos machistas e calhordas sobre um suposto estado emocional de desespero e/ou alheamento da realidade que teria acometido a presidente.
É balela. Dilma está lúcida, determinada e, o que mais me espantou, bem humorada.
Gravei muito, muito material. Áudios, vídeos… Irá demorar para reproduzir tudo Terei que escrever mais de um post. Talvez uns dois, além deste.
No primeiro vídeo que postarei da entrevista, a presidente responde a pergunta que esta página lhe fez no post anterior, com um pedido a ela para que dissesse aos brasileiros o que devem fazer diante da ameaça aos direitos de todos representada pela violação dos direitos da presidente da República.
No vídeo [aqui], você verá não só a pergunta que fiz à presidente, mas, também, a homenagem que fiz a ela em nome de tantos leitores desta página que a aprenderam a respeitar essa verdadeira Valquíria, que enfrenta chacais ferozes com as mãos nuas e a força da verdade, da decência e da Justiça.
A resposta da presidente foi longa, como o assunto requer. Desse modo, não a reproduzi inteira (ainda) no vídeo acima e isolei em um vídeo à parte (abaixo), a resposta à questão principal que está página formulou à presidente: o que nós, cidadãos comuns, devemos fazer ante o golpe?
Confira [aqui] a resposta dessa figura história ímpar que é Dilma Vana Rousseff.
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