Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Depois da pantomima do encontro com Paulo Skaf, da Fiep, Michel Temer teve a reunião que “valeu”.
A com José Serra.
O homem que, se houver governo Temer, para lá levará o PSDB.
Ou boa parte dele.
A artilharia midiática em favor da adesão a Temer começou, comandada desde ontem pelo “cabo de esquadra” Merval Pereira.
Como logo veio a reação de Alckmin com a ideia – dificilmente realizável e francamente inepta, como se o destino de um partido nacional pudesse ser decidido por sua seção paulista – de uma consulta aos filiados para definir a participação ou não no governo golpista.
Aécio Neves, colocado pelos fatos em sua verdadeira estatura, a de um homúnculo, escafede-se do assunto em sua coluna na Folha e não dá declarações públicas. Nem solta mais uma daquelas entediantes “notas oficiais” que divulgava até sobre o eclipse lunar, como até há algum tempo.
O governador de São Paulo e o senador-candidato estão espantados e algo atônitos com a rápida e fulminante ressurreição de Sera, a quem julgavam ter colocado no caixão do Senado para um fim tanto quanto possível honroso.
Engano: Serra ergueu-se nas trevas e agora é quem brande uma estaca na mira do coração tucano.
Serra é tão perigoso que até Fernando Henrique, em seus dois governos, teve o cuidado de não entregar-lhe o Ministério da Fazenda e de dar-lhe o bastão de candidato só quando seu barco afundava, irreversivelmente, em 2002.
A presença de Serra no Governo Temer, a confirmar-se, será a senha para uma revoada tucana para os poleiros federais por toda parte, inclusive em São Paulo e Minas.
Para outros, porém, Serra é um espantalho e certamente não estará ausente do pensamento que teria feito Henrique Meirelles condicionar uma ida ao Ministério da Fazenda ao direito de receber “de porteira fechada” toda a área econômica do Governo.
Com Serra no núcleo de um Governo Temer e a necessidade de implantar medidas duras e impopulares, Meirelles deve imaginar que estas porteiras de pouco servirão.
Depois da pantomima do encontro com Paulo Skaf, da Fiep, Michel Temer teve a reunião que “valeu”.
A com José Serra.
O homem que, se houver governo Temer, para lá levará o PSDB.
Ou boa parte dele.
A artilharia midiática em favor da adesão a Temer começou, comandada desde ontem pelo “cabo de esquadra” Merval Pereira.
Como logo veio a reação de Alckmin com a ideia – dificilmente realizável e francamente inepta, como se o destino de um partido nacional pudesse ser decidido por sua seção paulista – de uma consulta aos filiados para definir a participação ou não no governo golpista.
Aécio Neves, colocado pelos fatos em sua verdadeira estatura, a de um homúnculo, escafede-se do assunto em sua coluna na Folha e não dá declarações públicas. Nem solta mais uma daquelas entediantes “notas oficiais” que divulgava até sobre o eclipse lunar, como até há algum tempo.
O governador de São Paulo e o senador-candidato estão espantados e algo atônitos com a rápida e fulminante ressurreição de Sera, a quem julgavam ter colocado no caixão do Senado para um fim tanto quanto possível honroso.
Engano: Serra ergueu-se nas trevas e agora é quem brande uma estaca na mira do coração tucano.
Serra é tão perigoso que até Fernando Henrique, em seus dois governos, teve o cuidado de não entregar-lhe o Ministério da Fazenda e de dar-lhe o bastão de candidato só quando seu barco afundava, irreversivelmente, em 2002.
A presença de Serra no Governo Temer, a confirmar-se, será a senha para uma revoada tucana para os poleiros federais por toda parte, inclusive em São Paulo e Minas.
Para outros, porém, Serra é um espantalho e certamente não estará ausente do pensamento que teria feito Henrique Meirelles condicionar uma ida ao Ministério da Fazenda ao direito de receber “de porteira fechada” toda a área econômica do Governo.
Com Serra no núcleo de um Governo Temer e a necessidade de implantar medidas duras e impopulares, Meirelles deve imaginar que estas porteiras de pouco servirão.
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